Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

Sejamos proativos nas questões relacionadas às mudanças climáticas, pois não seremos poupados de seus efeitos devastadores a curto e longo prazo.
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

1° DE DEZEMBRO - DIA MUNDIAL DE COMBATE À AIDS

A data foi criada em Londres, por ocasião do Encontro Mundial de ministros de Saúde, em 1988, do qual 140 países participaram. A data foi criada com o objetivo a mobilização dos governos, da sociedade civil e demais segmentos no sentido de incentivar a solidariedade e a reflexão sobre as formas de combater a epidemia e o preconceito com os portadores do HIV.
Previna-se. Diga não ao preconceito!
Esse ano o tema focado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Associação Brasileira de Municípios (ABM) e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) é a Campanha do Laço Vermelho 2011. O Laço Vermelho é o símbolo internacional da consciência sobre o HIV e a AIDS, e também um símbolo de esperança e apoio, e é usado por um número cada vez maior de pessoas por todo o mundo para demonstrar sua preocupação com a epidemia, além de expressar visualmente solidariedade com aqueles que vivem com o vírus.
A iniciativa foi idealizada pela Unaids. A campanha tem como objetivo principal contribuir para a conscientização da população com vistas à redução da violência contra a mulher e para a promoção da equidade de gênero e da saúde da mulher.
Casos
No Brasil, desde 1980 a junho de 2007 foram registrados mais de 470 mil casos, segundo o Ministério da Saúde.
Todos devem se mobilizar na luta contra as DSTs

AMÉRICA LATINA BUSCA RESPOSTAS FRENTE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A América Latina, mais vulnerável aos eventos climáticos extremos que põem em risco seus imensos recursos naturais e agrícolas, busca respostas na conferência da ONU sobre mudanças climáticas iniciada esta semana em Durban, África do Sul.
"Há um grande interesse na América Latina para que Durban produza resultados que ajudem a enfrentar as mudanças climáticas", disse à AFP Tim Gore, chefe de políticas climáticas da ONG Oxfam.
"Os países latino-americanos começaram a se preocupar em conseguir acordos que os ajudem ante o impacto destes eventos extremos, que estão aumentando e contribuem para a fome e a pobreza", acrescentou.
Os especialistas da área concordam.
"A América Latina é muito vulnerável aos eventos climáticos extremos. Perdemos massas de gelo nos Andes, o que afeta a disponibilidade de água para a agricultura, (provoca) fortes temporais na América Central e inundações e secas de norte a sul", disse à AFP Carlos Rittl, coordenador no Brasil do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
A América Latina é muito vulnerável aos eventos climáticos extremos
Guatemala, Colômbia e Honduras lideraram, com Paquistão e Rússia, a lista de países mais afetados em 2010 por problemas climáticos graves, segundo o Índice de Risco Climático divulgado esta terça-feira em Durban.
A América Central, que enfrentou fortes temporais, decidiu levar uma posição conjunta em Durban para buscar "o reconhecimento da nossa realidade de alta vulnerabilidade climática", disse o ministro salvadorenho de Meio Ambiente, Herman Rosa Chávez.
A América Latina hoje é considerada uma das poucas regiões do mundo com disponibilidade de terras e água e onde a produção de alimentos pode aumentar significativamente.
Mas um estudo da Embrapa, instituto público de pesquisas agrícolas, advertiu para os impactos das mudanças climáticas em um país que em 2070 poderia perder 40% da produção de soja se nada for feito a respeito.
A América Latina também abriga grandes florestas e a Amazônia, a maior floresta tropical do planeta, que se espalha por nove países e tem um papel-chave na regulação do clima mundial, pois ajuda a regular a disponibilidade de água em praticamente toda a América do Sul e impede gigantescas emissões de carbono na atmosfera.
"Se você corta as árvores grandes e incendeia a floresta, a terra seca. O mundo deve ouvir o grito da terra que está pedindo ajuda", afirmou Davi Kopenawa, porta-voz dos indígenas ianomami na Amazônia brasileira.
Cento e noventa países se reúnem a partir desta semana em Durban para procurar acordos que ajudem o mundo a enfrentar as mudanças climáticas.
A maioria dos países latino-americanos coordenarão suas posições no âmbito do chamado Grupo 77 e a China, presidido pela Argentina e que reúne 132 países em desenvolvimento.
A principal meta do G77 é conseguir que os países ricos se comprometam a renovar o Protocolo de Kioto, o único acordo que os obriga a reduzir as emissões nocivas ao planeta e cuja vigência expira em 2012.
Também exigirão o financiamento do Fundo Verde criado na conferência do ano passado, em Cancún, para solucionar as necessidades dos países em desenvolvimento frente às mudanças climáticas.
"Aqueles que enriqueceram às custas do sacrifício do meio ambiente global devem agora assumir as responsabilidades que lhes cabe", disse José Arguello, negociador argentino que preside o G77.
O Brasil, maior emissor regional de gases causadores do efeito estufa, também se coordena com os grandes emergentes China, Índia e África do Sul.
Os países da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba, formada por Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua, Antigua e Barbuda, Dominica, São Vicente e Granadinas) também defendem que haja maior ambição para enfrentar as mudanças climáticas.
No ano passado, a Bolívia foi o único país a se opor aos acordos, pedindo uma posição mais ambiciosa para enfrentar as alterações no clima, mas uma mudança na delegação sugira uma posição de menos confronto este ano.

CINZAS DO VULCÃO TUNGURAHUA CHEGAM A 4 KM DE ALTURA

As colunas de cinzas lançadas pelo vulcão Tungurahua, no centro andino do Equador, alcançaram 4 km de altura esta terça-feira, dois dias depois de reativar e forçar a declaração de alerta laranja em vários povoados, informou o Instituto Geofísico (IG) do país.
"O processo eruptivo mantém emissão constante de cinzas, alcançando até 4 km sobre o cume", informou o IG em seu relatório mais recente, destacando que o material afeta os povoados vizinhos.
A instituição informou, ainda, o emissão de bloco incandescente e fluxos piroclásticos (mistura de gases, cinzas e fragmentos de rocha a temperaturas de até 800 graus centígrados), que desceram a 1.000 metros da cratera.
Colunas de cinzas alcançaram 4 Km de altura
"A parte alta do vulcão, os vales e suas desembocaduras são as áreas de maior risco", embora "não tenham ocorrido nem chuvas nem avalanches", acrescentou o IG, que registrou dez explosões.
Na noite de segunda-feira houve boas condições na região do maciço, de 5.029 metros de altitude e 135 km ao sul de Quito, que permitiram observar a "liberação permanente de material incandescente", segundo boletim prévio do IG.
Enquanto isso, o Comitê de Operações de Emergência (COE) da província de Tungurahua acompanhava a situação permanentemente devido ao aumento da atividade vulcânica e da declaração, na véspera, do alerta laranja (anterior ao vermelho, de máxima periculosidade) nas zonas de influência, informou a Secretaria Nacional de Gestão de Riscos (SNGR, Defesa Civil).

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A MELHOR CIDADE DO MUNDO PARA SE MORAR, VIENA NA ÁUSTRIA, DIZ PESQUISA


Vista geral de Viena, capital da Áustria. (Foto: Thinkstock)
A excelente infraestrutura de Viena, as ruas seguras e o bom serviço público de saúde fazem da cidade o melhor lugar do mundo para se morar, disse o grupo de consultoria Mercer em uma pesquisa mundial que colocou Bagdá em último lugar.
Cidades alemãs e suíças se destacaram na lista de melhor qualidade de vida, com Zurique, Munique, Dusseldorf, Frankfurt, Genebra e Berna entre as primeiras 10. Nenhuma cidade do Brasil ou da América do Sul é citada na pesquisa.
A capital austríaca, Viena, com suas belas construções, parques públicos e rede extensa de ciclovias, reduziu recentemente o custo de sua passagem anual de transporte público para 1 euro por dia.
Crimes graves são raros em Viena, cidade que possui 1,7 milhão de habitantes.(Foto: Thinkstock)
Crimes graves são raros e a cidade de cerca de 1,7 milhão de habitantes geralmente está entre as melhores nas pesquisas mundiais para qualidade de vida.
Mas a Mercer alertou que as cidades europeias que estão no topo do ranking não deveriam deixar de se preocupar após receberem uma boa classificação no ranking, que avaliou mais de 200 cidades.
"Elas não estão imunes a uma redução no padrão de vida se a turbulência econômica persistir", disse o pesquisador da Mercer, Slagin Parakatil, no site da empresa.
A Mercer, que também classificou as cidades segundo o quesito de segurança pessoal, deu uma avaliação ruim para Atenas devido aos confrontos entre manifestantes e policiais e a instabilidade política.
Viena conta com belas construções, parques públicos e rede de ciclovias. (Foto: Thinkstock)
"Em 2011, Atenas está entre as piores no ranking de segurança pessoal entre as cidades europeias", disse Parakatil.
Oslo também caiu para o 24o lugar em outra avaliação de segurança por conta do massacre cometido por Anders Breivik, em julho. Geralmente, a cidade estaria entre as primeiras 15, disse a empresa de consultoria.
A instabilidade política em Bagdá, a segurança pública ruim e os ataques contra moradores locais e estrangeiros fazem da cidade o pior lugar do mundo para se morar em 2011, tanto em termos de qualidade de vida quanto em termos de segurança, segundo a pesquisa.
A instabilidade política e econômica na África e no Oriente Médio também foi responsável pela queda nas avaliações dessas regiões.
"Muitos países como a Líbia, o Egito, a Tunísia e o Iêmen tiveram uma queda considerável nos índices de qualidade de vida", disse Parakatil.
"A reconstrução política e econômica nesses países, junto com o financiamento que servirá às necessidades humanas básicas, certamente impulsionarão a região."
Ele disse que apesar de a perspectiva ser incerta para a maior parte do mundo devido à turbulência econômica e política, cidades na Ásia-Pacífico pareciam ter se beneficiado graças à estabilidade política e ao crescimento sustentado.
Auckland, Sydney, Wellington, Melbourne e Perth ficaram entre as 20 melhores para qualidade de vida em 2011, enquanto Cingapura foi a cidade asiática mais bem avaliada, em 25o lugar.
As 10 melhores cidades para qualidade de vida, segundo a pesquisa Mercer:
1 Viena (Áustria)
2 Zurique (Suíça)
3 Auckland (Nova Zelândia)
4 Munique (Alemanha)
5 Dusseldorf (Alemanha)
5 Vancouver (Canadá)
7 Frankfurt (Alemanha)
8 Genebra (Suíça)
9 Berna (Suíça)
10 Copenhague (Dinamarca)

ONU DIZ QUE O ANO DE 2011 ENCERRA A DÉCADA MAIS QUENTE DA HISTÓRIA

Treze dos anos mais quentes já registrados ocorreram nos últimos dez anos e meio, e este ano encerra aquela que já é considerada a década mais quente da história, uma prova de que o aquecimento global é uma realidade, informou esta terça-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Ainda segundo a OMM, que divulgou um relatório provisório sobre as tendências e os extremos do clima, publicado durante a cúpula climática das Nações Unidas, em Durban, na África do Sul, o ano de 2011 é o 10º mais quente registrado desde 1850, quando tiveram início as medições de precisão.
A Europa está sofrendo os efeitos das mudanças climáticas, como o calor excessivo.
"Nossa ciência é sólida e prova de forma inequívoca que o mundo está esquentando e que este aquecimento se deve às atividades humanas", afirmou o secretário-geral da OMM em um comunicado, acrescentando que as autoridades deveriam se conscientizar destas descobertas.
"As concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera alcançaram novas altas e se aproximam muito rapidamente de níveis consistentes com uma elevação de 2º a 2,4º C na média global de temperaturas", acrescentou.
Os cientistas acreditam que qualquer elevação acima do teto de 2ºC poderá provocar mudanças amplas e irreversíveis na terra e nos oceanos.
O período compreendido entre 2002 e 2011 equivale a 2001-2010 como a década mais quente desde 1850, acrescentou o documento.
Isto ocorreu apesar do fenômeno de resfriamento La Niña - um dos mais fortes em 60 anos -, que se desenvolveu no Pacífico tropical na segunda metade de 2010 e continuou até maio de 2011.
O relatório destacou que este fenômeno climático cíclico, que ocorre a cada três ou sete anos, ajudou a impelir eventos climáticos extremos, incluindo a seca no leste da África, nas ilhas do Pacífico equatoriano e no sul dos Estados Unidos.
Embora o La Niña e seu "primo" meteorológico, o El Niño, não sejam causados pelas mudanças climáticas, as temperaturas oceânicas elevadas provocadas pelo aquecimento global podem afetar sua intensidade e frequência, afirmaram os cientistas.
As temperaturas superficiais médias na terra superaram as médias de longo prazo na maior parte das regiões.
"Não há um único país que tenha registrado temperaturas médias entre 2001-2010 que tenham sido mais frias do que sua média nacional de longo prazo entre 1961-1990", afirmou a jornalistas em Durban o vice-secretário geral da OMM, R.D.J. Lengoasa, citando uma revisão que será publicada em breve sobre tendências climáticas dos últimos dez anos.
Para 95% dos 80 países que submeteram dados relevantes, o período 2001-2010 foi a década mais quente já registrada, afirmou.
Quarenta por cento bateram recordes nacionais de calor em 2001-2010, contra 15% no período 1991-2000 e 10% no período 1981-1990.
"É preciso tomar ação urgente para prevenir os piores cenários de mudanças climáticas nas próximas décadas", disse Lengoasa.
O gelo marinho no Ártico encolheu ao ponto de registrar a segunda menor superfície desde 2007, alcançando uma finura recorde.
Os eventos climáticos extremos de 2011 - alguns influenciados por La Niña - atingiram as regiões de forma desigual.
No leste da África, onde a agricultura depende quase exclusivamente da chuva, a seca severa castigou muitos países, especialmente o Quênia, a Somália e algumas partes da Etiópia.
Treze milhões de pessoas precisaram de ajuda de emergência, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coorddenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
No leste da Ásia, as chuvas durante a temporada de monções deste ano ficou bem acima da média, e os países mais afetados foram Tailândia e Laos. As cheias mataram quase mil pessoas em Tailândia, Camboja e Mianmar.
Catorze eventos relacionados com o clima nos Estados Unidos causaram, cada um, US$ ao menos 1 bilhão em perdas.
Nas Américas central e do sul, chuvas acima de 200 milímetros mataram, em questão de horas, 900 pessoas na região serrana do Rio de Janeiro, a maior tragédia climática da história do Brasil.
Pelo segundo ano consecutivo, o Paquistão sofreu com cheias severas, embora mais localizadas, no sul, do que em 2010.
Um relatório em separado, também publicado esta terça-feira, mostrou que Paquistão, Guatemala e Colômbia foram os países mais castigados em 2010 por eventos climáticos extremos.
Segundo o documento, elaborado pela ONG europeia Germanwatch, em um prazo de 20 anos, Bangladesh, Mianmar e Honduras se revelaram os países mais vulneráveis à violência da natureza.

VULCÃO EQUATORIANO, TUNGURAHUA, ENTRA EM ERUPÇÃO

Uma reativação do processo de erupção do vulcão Tungurahua obrigou as autoridades a passar de amarelo para laranja o nível de alerta para áreas de influência do vulcão, de acordo com a Secretaria Nacional de Gestão de Risco (SNGR, Defesa Civil). O Comitê de Operações de Emergência (EOC) da província de mesmo nome, ordenou a mudança para alerta laranja, depois que o nível de perigo subiu, disse que a medida foi adotada pela SNGR, para "salvaguardar a segurança da população", a defesa civil,  pediu que os habitantes das áreas de influência do vulcão "acatar as recomendações" para evitar riscos. O Instituto Geofísico informou por sua vez que o vulcão, registrou um rápido processo eruptivo,
Acompanhado de explosões, fluxos piroclásticos, emissão de blocos incandescentes acompanhado de cinzas e cascalho, na parte da tarde e a noite do último domingo.
 "Esse processo ocorreu durante a erupção do vulcão que representava um nível de atividade considerada de moderada a baixa, caracterizada por pequenos orifícios na cratera e um pequeno número de terremotos vulcânicos", acrescentou. 
No mais recente relatório, o Geofísico disse que se “mantém a atividade eruptiva" e que os abalos sísmicos estão em um nível elevado, com intensidade constante, de moderado a alto, e expelindo material incandescente constantemente.
O vulcão Tungurahua, localizado no centro andino do Equador, continua liberando material incandescente depois de ter entrado novamente em erupção no domingo. As autoridades decretaram alerta laranja para vários povoados vizinhos.
O Instituto Geofísico recomendou que a população não permanecesse nas zonas de alto risco.
Nos arredores do Tungurahua se encontram vários povoados, como o turístico Baños, cujos 15.000 habitantes foram evacuados à força em 1999, quando se iniciou a erupção, e só puderam voltara casa um ano depois.
Em dezembro de 2010, as autoridades decretaram alerta vermelho ante uma reativação do Tungurahua ("Garganta de fogo" em quíchua).
Fotos do Vulcão
O Instituto Geofísico recomendou que a população não permaneça nas zonas de alto risco

Atividade noturna. Desde domingo, 17 de novembro, o vulcão, emite fluxos piroclásticos mais visível à noite. 
As autoridades decidiram mudar de amarelo para laranja o aviso de alerta sobre o potencial de risco.
Foto: Pablo Cozzaglio/AFP