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terça-feira, 31 de julho de 2012

CHARLES DARWIN O INVENTOR DA CADEIRA DE ESCRITÓRIO, PORQUE ELE ERA UM GÊNIO

O inglês Charles Darwin certamente estava à frente de seu tempo, em vários sentidos. Nascido na cidade de Shrewsbury, em 1809, esse cientista revolucionou nossa visão de mundo com sua teoria da seleção natural, se tornando figura polêmica não só até 1882, ano de sua morte, mas até hoje.
A evolução ainda não é completamente aceita por todos, por conta de certa (discutível) contradição com alguns dogmas religiosos, mas inúmeras evidências e uma ampla disseminação no meio científico trazem a teoria da seleção natural e Darwin ao topo do pódio da ciência.
O famoso, embora pouco lido e compreendido, luminar da ciência do século 19 é bastante conhecido por suas viagens, seus estudos de campo, suas ilhas, mas o que quase nunca nos damos conta é de que Darwin teve que sentar em algum momento de sua vida para analisar todas as suas anotações (além, é claro, de ter sentado por um bom tempo quando passou pelas Universidades de Edimburgo (Escócia) e Cambridge (Inglaterra)).
Junte a isso o fato de Darwin ser um gênio, e temos a cadeira ergonômica de escritório. Claro, não como a conhecemos hoje (e na qual você provavelmente está sentado enquanto lê isso), mas o conceito é basicamente o mesmo.
Imagem a partir de Wellcome Biblioteca através Cold Spring Harbor Laboratory
Como passava muito tempo estudando, Darwin logo somou 2 + 2 e meteu algumas rodas nos pés de sua cadeira para poder trabalhar mais rápido. Era basicamente uma poltrona sobre rodas, mas também era o fruto da atual cadeira de escritório, que, aliás, entrou nas casas do mundo todo muito antes de as ideias de Darwin se tornaram amplamente aceitas.
A cadeira de escritório realmente entrou em produção em massa muito antes que as ideias de Darwin fossem amplamente aceitas. Mas temos de agradecer a industrialização para o seu advento. Com a ascensão do trabalhador de escritório na segunda metade do século 19, cadeiras de escritório foram adotadas para facilitar a sentar-se confortavelmente por longos períodos de tempo. Eles já evoluiu para as maravilhas que ainda estão salvando nossas bundas hoje.
Fonte: Gizmodo, Dnalc

segunda-feira, 30 de julho de 2012

VÍRUS EBOLA VOLTA A ATACAR EM UGANDA E JÁ FEZ 14 VÍTIMAS FATAIS.

Uma epidemia de febre hemorrágica do vírus ebola foi declarada no começo de julho no oeste de Uganda e já matou 14 pessoas, anunciou este sábado o escritório local da Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Temos 20 casos confirmados de pessoas que contraíram o vírus, 14 dos quais faleceram", declarou à AFP Joaquim Sewaka, representante da OMS em Uganda.
A epidemia surgiu no distrito de Kibaake, a 200 km da capital ugandesa e 50 km da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).
Equipes do ministério da Saúde ugandês e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano foram enviados ao local, acrescentou Sewaka.
Enfermeira cuida de paciente com suspeita de contágio por ebola em hospital de Bundibygyo, 
Uganda, em dezembro de 2007 - Foto de AFP/Arquivo
"A resposta é vigorosa e tentaremos armar centros de quarentena o quanto antes", afirmou.
A febre hemorrágica do ebola, altamente contagiosa, causa a morte de 50% a 90% dos infectados. Não existe cura ou vacina contra o vírus. Os médicos só podem lutar contra os sintomas, como por exemplo hidratando os pacientes.
A transmissão ocorre por contato direto com o sangue, as secreções corporais e a manipulação sem precaução de cadáveres contaminados.
O nome do vírus advém de um rio no norte da RDC onde foi detectado pela primeira vez em 1976, quando este país ainda era o Zaire.
Desde 1976 quinze epidemias foram registradas na África, afetando mais de 1.800 pessoas. Segundo a OMS, mais de 1.300 pessoas morreram.

ARQUEÓLOGOS SE INTRIGAM COM AS ANTIGAS ESTÁTUAS DE LEÕES DA TURQUIA


Após quase uma década desde o início dos estudos, duas grandes estátuas de leões asiáticos na Turquia ainda despertam a curiosidade de arqueólogos. As obras, sugerem os pesquisadores responsáveis, foram esculpidas entre 1400 e 1200 antes de Cristo (aC) – época em que os leões asiáticos, hoje extintos, ainda habitavam a região. Uma delas está localizada no vilarejo de Karakiz, e a outra em um ponto a nordeste do local.
De acordo com os pesquisadores, essas obras foram criadas por artistas do Império Hitita, que dominou por séculos a grande parte da Anatólia (no extremo oeste da Ásia) até se dividir em várias cidades-estado, em 1180 aC.
Com cerca de 2 metros de comprimento na base e peso somado de quase 5 toneladas, as esculturas de leões sofreram a ação de saqueadores antes das buscas oficiais (iniciadas em 2002, seguidas por estudo de campo que continua até hoje). “Existe uma crença de que monumentos como estes guardam tesouros”, disse o pesquisador Geoffrey Summers, da Universidade Técnica do Oriente Médio (Turquia). Summers acredita que, em uma caça ao tesouro, saqueadores dinamitaram as estátuas.
Mesmo com tantas análises, porém, as estátuas permanecem cercadas de mistério
Em artigo publicado recentemente no American Journal of Archaeology, Summers e Erol Özen (outro pesquisador envolvido nas buscas) discutem os possíveis significados culturais das esculturas. Curiosamente, não foram encontrados vestígios de habitações hititas próximos às obras, o que descarta a hipótese de que elas faziam parte dos portões de uma cidade ou de um palácio.
Por causa do peso, dificilmente poderiam ser transportadas. Assim, sugerem os pesquisadores, a resposta deve estar nas proximidades de onde foram encontradas. “É muito provável que os monumentos estariam associados a uma das muitas fontes próximas do local”, disse Summers. De acordo com outros estudos, o povo hitita era conhecido por atribuir valores sagrados à natureza e em especial à água, que consideravam um elemento purificador.

JAPONESES CERCAM PARLAMENTO EM PROTESTO CONTRA ENERGIA NUCLEAR

Milhares de japoneses formaram uma corrente humana ao redor do Parlamento, neste domingo em Tóquio, contra a política nuclear do governo.
Com alguns usando máscaras anti-gás e roupas de proteção, como se fossem trabalhadores que descontaminam a central acidentada, os manifestantes cercaram o prédio da assembleia em Tóquio no início da noite, em uma nova manifestação do descontentamento popular após a recente decisão de reativar reatores nucleares.
Esta manifestação, que reúne cerca de 10.000 pessoas, segundo estimativas dos jornalistas da AFP, é a mais recente de uma série de protestos para exigir que o país abandone a energia nuclear, com uma população ainda traumatizada pela catástrofe da central de Fukushima, em março de 2011.
Japoneses protestam em Tóquio contra a energia nuclear - Foto de Rie Ishii/AFP
"Depois do desastre de Fukushima, estou firmemente convencido de que é arrogante acreditar que podemos controlar a energia nuclear com nossa tecnologia", declarou à AFP Hiroshi Sakurai, um pintor de 65 anos.
Durante toda a marcha, que avançou lentamente para o Parlamento, era possível ler nos cartazes: "Devolvam Fukushima!", "Parem com a energia nuclear!", "Protejam nossos filhos!".
"O acidente provou que não se pode controlar a energia nuclear. Além disso, não se sabe como descartar os resíduos, não funciona apertar a descarga da privada. Tudo o que se refere à energia nuclear é sempre antidemocrático", protesta Naoki Fujita, um arquiteto de 50 anos.
O movimento contra a energia nuclear ganhou força depois da decisão do governo de reativar dois reatores nucleares de um total de 50 no país, anunciada em junho pelo primeiro-ministro Yoshihiko Noda.
Noda justificou a decisão com o risco de cortes de energia elétrica no país, no qual um terço da energia consumida procedia até então do setor nuclear.
Há meses os manifestantes se reúnem em frente ao gabinete do primeiro-ministro. Há dez dias, entre 75.000 e 170.000 protestaram em um grande parque da capital.
Na semana passada, até o ex-primeiro-ministro Yukio Hatoyama aderiu à manifestação.
Este novo protesto acontece poucos dias depois da divulgação de um relatório polêmico oficial que questiona seriamente o governo e a empresa Tepco, proprietária da central acidentada em Fukushima.
"O problema principal vem do fato de que as empresas de energia, entre elas a Tepco, e o governo não tinham noção do perigo, acreditando no mito da segurança nuclear de nosso país", ressaltaram os membros da comissão de investigação.
Sinal de que a mobilização contra a energia nuclear não perde força, no sábado foi lançado um novo movimento político, o Greens Japan (Japão Verdes), que pretende se apresentar nas próximas eleições legislativas.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

CONFERÊNCIA SOBRE CURA DA AIDS


Três estudos apresentados nesta quinta-feira, na XIX Conferência Internacional sobre a Aids, em Washington, apontam os caminhos para uma futura cura da pandemia, que afeta 34 milhões de pessoas em todo o planeta.
Um estudo realizado com 12 pacientes na França, que iniciaram o tratamento com antiretrovirais 10 semanas após a infecção com o HIV e depois abandonaram a medicação, revelou que a Aids não se manifestou, mesmo após seis anos.
Este grupo não eliminou por completo o HIV, mas manteve um nível extremamente baixo do vírus em suas células e não desenvolveu a Aids.
"Estes resultados sugerem que o tratamento antiretroviral deve começar o mais cedo possível após a infecção", disse Charline Bacchus, principal responsável pelo estudo da ANRS, a agência nacional de pesquisa da Aids na França.
"Mesmo seis anos após a interrupção do tratamento, os pacientes que receberam antiretrovirais logo após a infecção tiveram a capacidade de controlar o HIV".
Medicamentos antiretrovirais de combate ao vírus HIV - Foto de Adek Berry/AFP
Os pesquisadores continuam estudando as características imunológicas deste grupo em busca de pistas sobre a causa de não necessitarem de medicação permanente, como ocorre com a grande maioria dos pacientes com HIV.
Um segundo estudo divulgado em Washington envolve dois homens com HIV que não apresentaram sinais do vírus após oito e 17 meses depois de receber transplantes de células-tronco devido a uma leucemia.
Os dois casos são diferentes do famoso "paciente de Berlim", o americano Timothy Brown, que se considera curado do HIV e da leucemia após receber um transplantes de médula óssea de um raro doador que possuía resistência natural ao HIV (sem receptor CCR5, que age como porta de entrada do vírus nas células).
Os dois homens receberam transplantes de medula de doadores com receptor CCR5, mas segundo os pesquisadores, a manutenção do tratamento com antiretrovirais durante o processo impediu que as células doadas fossem infectadas e permitiu que proporcionassem aos pacientes novas defesas imunitárias.
O estudo, apresentado na 19ª Conferência Internacional da Aids por Daniel Kuritzkes, professor de medicina do Hospital Brigham and Women, em Massachusetts, traz a possibilidade de que os dois homens estejam livres do HIV.
Um terceiro estudo, sobre como um medicamento contra o câncer ajudou a eliminar o HIV de células de pacientes infectados, foi apresentado por David Margolis, da Universidade da Carolina do Norte.
Os pesquisadores empregaram o medicamento de quimioterapia vorinostat para reviver e desmascarar o HIV latente em células CD4+ T de oito pacientes que também recebiam antiretrovirais para impedir a multiplicação do vírus.
Margolis, cujo estudo foi publicado na quarta-feira na revista britânica Nature, disse que a comunidade científica vê com entusiasmo a possibilidade de encontrar a cura da Aids, mesmo que isto exija vários anos.
"Não posso dizer quanto tempo vai levar, mas há um caminho claro e podemos avançar".