Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

terça-feira, 28 de junho de 2011

NOVAS DESCOBERTAS DE UM TEMPLO DO ANTIGO EGITO

Uma missão de arqueólogos franceses descobriu no Egito centenas de blocos de pedra com inscrições e desenhos de cores vivas que datam da dinastia XXII (945-712 a.C.), anunciou nesta segunda-feira o Ministério de Estado para as Antiguidades.
Descobertas na região de San el Hagar, na província de Sharqiya, no nordeste do país, as pedras foram reutilizadas por outras dinastias na construção do muro de um lago sagrado destinado ao templo do deus Mut.
Os arqueólogos devem continuar as escavações na área até localizar todos os blocos, cerca de 2 mil peças, para poder reconstruir o templo antigo do qual faziam parte seguindo as inscrições. Dos blocos recuperados, os arqueólogos limparam até agora 120 peças, das quais 78 possuem inscrições.
Bloco achado com imagens e inscrições gravadas 
Há um ano, a missão de arqueólogos franceses tenta descobrir também o lago sagrado, que tem superfície de 30 metros, largura de 12 metros e profundidade de 6 metros.
Segundo o comunicado, a descoberta arqueológica atribui mais importância à localidade de San el Hagar, conhecida na antiguidade como o Luxor do norte do Egito.
Fonte: EFE

domingo, 26 de junho de 2011

ANCESTRAIS ALIENÍGENAS (Documentário na Íntegra)


E se a vida na Terra começou no espaço? Milhões de pessoas aceitam a teoria de que formas de vida inteligentes tem visitado a Terra há milhares de anos e eram adorados como deuses pelos homens primitivos. Monumentos como Stonehenge e a Ilha de Páscoa seriam os últimos resquícios de uma antiga civilização alienígena?
Baseado no controverso livro Eram Os Deuses Astronautas, de Erich Von Daniken, a teoria dos alienígenas ancestrais tem abalado as crenças no progresso da humanidade.
Desde inexplicáveis super estruturas, conhecimento do sistema solar, matemática avançadíssima, desenhos antigos de criaturas estranhas nas cavernas, restos de pistas de pouso no Peru e textos indígenas que descrevem máquinas voadoras dos deuses, até a capacidade dos antigos em produzir eletricidade, entre outros, são citados por Von Daniken como prova de que astronautas eram bem conhecidos dos nossos antepassados, e que a humanidade não evoluiu em isolamento, mas com ajuda de viajantes de outros mundos.
Produzido com a colaboração E PARTICIPAÇÃO exclusiva do próprio Von Daniken, Ancient Aliens busca explorar evidências da influência de super humanos sobre o homem e faz novas expedições, embarcando em uma busca ao redor do mundo para buscar e avaliar essas provas e tentar obter respostas, concentrando-se nas descobertas dos últimos 30 anos, incluindo a até então inexistente análise de DNA e recentes descobertas e decodificações de artefatos antigos encontrados no Egito, na Síria e Iraque (antiga Suméria), que podem conter a chave de muitas destas respostas.

Como todo bom documentário, em especial os do History Channel. Ancient Aliens (Ancestrais Alienígenas) não impõe, apenas sugere, e chama o espectador ao raciocínio, oferecendo, para isso, argumentos sólidos, prós e contras o tema abordado, para que cada um forme sua própria opinião. Ancient Aliens é uma investigação equilibrada e imparcial de uma teoria, que alguns podem até achar que não seja verdade, mas a verdade mesmo é que ela não pode ser ignorada!

NOTA DO BLOG: 
ODEIO MEU PAI. ME ABANDONOU NESTA MERDA DE MUNDO!!!!

sábado, 25 de junho de 2011

ORNITORRINCO AMEAÇADO DE EXTINÇÃO


Ornitorrinco - Animal Australiano em vias de extinção
O aquecimento climático poderá diminuir em um terço as zonas habitadas pelo ornitorrinco na Austrália, que poderá desaparecer, alertaram nesta sexta-feira os investigadores.
Este mamífero semiaquático e de hábitos noturnos, que coloca ovos, tem rabo de castor, focinho em forma de bico de pato, é sé um animal estranho originário da Austrália.
Graças a sua espessa pele, consegue viver nas frias profundezas dos rios, mas atualmente sua pelagem pode ser fatal para ele devido ao aquecimento global, adverte um estudo da Universidade de Monash.
Os pesquisadores utilizaram dados sobre o clima e o habitat do ornitorrinco durante cem anos para estabelecer a diminuição do número desses animais, relacionada com as secas ou as ondas de calor.
A equipe de pesquisadores extrapolou estes resultados segundo várias alternativas climáticas, estabelecidas pela agência científica governamental (CSIRO), para determinar o impacto das mudanças climáticas sobre a população de ornitorrincos.
"Nosso resultado mais pessimista assinala a redução de um terço dos habitats deste animal", declarou à AFP a pesquisadora Jenny Davis, cujos trabalhos foram publicados na revista Global Change Biology.
A pior hipótese dos cientistas assinala um desaparecimento do ornitorrinco na grande ilha da Austrália. Neste caso, esta espécie só continuará vivendo nas ilhas da Tasmânia, Kangaroo e King.
O ORNITORRINCO
Nome Científico: Ornithorhynchus anatinus
Ordem: Monotermata.
Família: Ornithorhynchidae 
Ornitorrincos são animais semiaquáticos e primariamente noturnos ou crepusculares. Quando não estão mergulhando em busca de alimento, descansam em buracos feitos nas margens dos rios e lagos, sempre camuflados com vegetação aquática. Há dois tipos de tocas, uma serve como abrigo para ambos os sexos e é construída pelo macho na época de acasalamento; a outra, geralmente mais profunda e elaborada, é construída pela fêmea e serve como ninho para a incubação dos ovos e cuidados pós-natais.
O ornitorrinco é endêmico da Austrália, onde é encontrado no leste de Queensland e Nova Gales do Sul, no leste, centro e sudoeste de Victoria, Tasmânia, e Ilha King. A espécie está extinta na Austrália Meridional, onde era encontrada nas Colinas de Adelaide e na Cordilheira do Monte Lofty. A distribuição geográfica mostra considerável flexibilidade tanto na escolha do habitat quanto na adaptabilidade a uma variação de temperatura. A espécie é capaz de enfrentar tanto as altas temperaturas das florestas tropicais de Queensland, como áreas montanhosas cobertas por neve em Nova Gales do Sul.
A espécie exibe uma única estação de acasalamento, que ocorre entre Junho e Outubro, com algumas variações locais. Ambos os sexos se tornam sexualmente maduros no segundo ano de vida, mas algumas fêmeas só se reproduzem com quatro anos ou mais tarde. Após o acasalamento, a fêmea constrói um ninho, mais elaborado que a toca de descanso, e o bloqueia parcialmente com material vegetal (que pode ser um ato de prevenção contra enchentes ou predadores, ou um método de regulação de temperatura e humidade). O macho não participa da incubação, nem do cuidado com os filhotes.
O ornitorrinco é o único mamífero que põe ovos. O período de incubação dos ovos é de 10 dias e o normalmente é de 2 ou 3 ovos em cada postura. Os filhotes recém eclodidos são vulneráveis, cegos, e pelados, com cerca de 18 milímetros de comprimento, e se alimentam do leite produzido pela mãe
Habitat natural: Rios e lagos de água doce, bem como túneis subterrâneos que escava no solo.
Nota do Blog: O ser humano tem que compreender a importância de cada organismo na complexa e maravilhosa teia da Vida na Terra.
“A Terra provê o suficiente para as necessidades de todos os homens, mas não para a voracidade de todos.” (Mahatma Gandhi).

sexta-feira, 24 de junho de 2011

OS ARQUEÓLOGOS COMEÇARAM A DESCOBRIR O BARCO SOLAR DE QUÉOPS

O navio permaneceu enterrado por 4.550 anos. Estimativas têm quarenta metros de comprimento e cinco de largura.

O segundo barco solar de Quéops, que há 4.550 anos permanece sepultado em Giza junto à grande pirâmide, revelou nesta quinta-feira seus primeiros segredos quando uma equipe de arqueólogos levantou um dos grandes blocos de pedra que o cobriam.
Uma cápsula com o nome de Quéops, o segundo faraó da IV dinastia, que reinou entre 2609 e 2584 a.C., e um hieróglifo sem proteção com o nome de seu filho Kafra foram os dois achados feitos nesta quinta-feira pelos arqueólogos egípcios e japoneses que trabalham em colaboração para a restauração do barco.
O ministro de Estado para as Antiguidades, Zahi Hawass, e o diretor da restauração do barco solar, Sakuji Yoshimura, professor da Universidade Waseda no Japão, foram os encarregados de apresentar o projeto aos cerca de cem jornalistas.
Japoneses e egípcios colaboram desde 2009 no estudo e conservação do barco, de 40 metros de comprimento e cinco de largura, que permanece em uma câmara subterrânea coberta por blocos de pedra de ao menos 16 toneladas.
A embarcação foi descoberta em 1954 junto ao primeiro bote, também de Quéops, que está em exposição em um museu ao lado da grande pirâmide em Giza.
Ao contrário do primeiro, os arqueólogos decidiram não retirar os blocos de pedra que o cobriam para não causar danos e realizaram todos os estudos utilizando ondas eletromagnéticas e sondas para fazer amostras da madeira de cedro do Líbano do qual foi feito o barco para estudá-las.
"Nós pensamos que a condição da madeira era muito ruim, mas vimos hoje não é tão ruim e nós esperamos reconstruir o barco," disse Yoshimura. 
Equipe Removem os Blocos que cobrem a Embarcação




Cápsula

Imagens da Primeira Embarcação

O PLANETA CHEGARÁ A 7 BILHÕES DE HABITANTES EM BREVE


Explosão Demográfica
Faltam pouco mais de três meses para a população mundial chegar ao inédito número de 7 bilhões de pessoas, segundo uma previsão da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais gente habitando a Terra significa um uso maior de água, alimentos, carros, roupas, casas… Uma lista quase infinita. E o planeta já se encontra estafado pelo consumo desenfreado.
Para amenizar os impactos de uma população que só cresce, os especialistas defendem dois caminhos. O primeiro é a redução do consumo. Quando usamos menos recursos naturais, diminuímos nossa pegada de carbono e, consequentemente, o potencial do temido aquecimento terrestre. O ponto central da mudança rumo a uma economia de baixo carbono é o consumidor. O segundo é a revolução tecnológica. As empresas terão de inovar na busca de soluções ambientais de baixo impacto. E de produtos adaptados a uma nova geração com consciência ecológica.
Essas ideias estão no livro “Toneladas sobre os ombros”, de Ernesto Cavasin Neto, da consultoria Price Waterhouse and Coopers. A publicação, uma análise profunda desta transformação que evolui junto do atual mercado de carbono, vai ser lançada pela Editora Schoba no próximo dia 30. No texto, a vida e comportamento de Santos Dumont é relacionada a ideias para a evolução do combate ao aquecimento global. Cavasin apresenta sugestões de como as empresas podem se preparar para esta nova economia de forma inovadora e definitiva.
Em seu Ensaio sobre o princípio da população, de 1798, o inglês Thomas Malthus fez uma previsão sombria. Como a população humana crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos aumentava em progressão aritmética, no longo prazo o saldo desse descompasso seriam a fome e o aumento da mortalidade. Só a tragédia ajustaria o tamanho da população à oferta de alimento. Malthus viveu no período em que a humanidade atingiu a marca de 1 bilhão de pessoas. A partir de 31 de outubro, de acordo com a previsão das Nações Unidas, seremos 7 bilhões. E a questão malthusiana volta a se impor: haverá espaço, comida e recursos para todos?
Desde os tempos de Malthus, os humanos têm exercido um impacto brutal sobre a superfície, os oceanos e a atmosfera terrestres. Além de exaurir recursos naturais, destruir fauna e flora e erguer gigantescos monumentos artificiais – na forma de plantações, estradas, usinas, portos e aglomerações urbanas –, a ação humana tem sido tão extrema que, de acordo com os pesquisadores, tem alterado a própria geologia do planeta Terra. Para muitos cientistas, a Revolução Industrial – a época de Malthus – deveria marcar o início de um novo período geológico, batizado, em homenagem ao Homo sapiens, de Antropoceno. A Era dos Humanos.
A população avançou lentamente desde a evolução da espécie há 200 mil anos. Foi só há 10 mil anos, com a invenção da agricultura e o aumento na oferta de grãos, que o crescimento começou a acelerar. Ainda assim, continuou lento, regulado pela alta mortalidade. Epidemias, fome e guerras dizimavam milhões. Isso mudou desde o início da Era dos Humanos, com a introdução de vacinas e antibióticos e melhores técnicas agrícolas. Mesmo os conflitos armados ficaram mais restritos. Com melhores perspectivas, a humanidade prosperou – e se multiplicou.
Apesar das previsões trágicas de Malthus, a Era dos Humanos tem sido uma era de relativa abundância. Desde então, a produção agrícola, graças à tecnologia, acompanhou o aumento populacional. A bomba demográfica foi desarmada nos países ricos. Na Rússia e em seus antigos satélites, como a Geórgia, a população está até caindo. Em países de renda média, como o Brasil, a fertilidade, que era de até seis filhos por mulher nos anos 1960, caiu para taxas inferiores a 2,1 filhos, como resultado de avanços na educação e na saúde. No Brasil, os recém-nascidos já equivalem aos mortos – o suficiente para estabilizar a população em duas décadas. Mas, como um todo, a humanidade não parou de crescer. Na Índia, no mundo árabe e na África, as taxas de natalidade ainda são elevadas. As nigerianas têm em média 5,6 filhos.
Desde Malthus, passaram 130 anos até a humanidade chegar ao segundo bilhão, em 1930. No século passado, com a queda na mortalidade infantil e as conquistas da medicina, o ritmo acelerou. Em 1960, éramos 3 bilhões. Em 1974, 4 bilhões. Em 1987, 5 bilhões. Em 1998, 6 bilhões. E bastaram 13 anos para crescermos o último bilhão. Se as projeções (conservadoras) das Nações Unidas se confirmarem, e o crescimento mantiver o ritmo atual, seremos 8 bilhões em 2025 e 9 bilhões em 2043.
É verdade que, aos poucos, a taxa de natalidade tenderá a cair nos países que hoje mais crescem. Segundo as previsões dos demógrafos, em algum momento em torno de 2100 a população se estabilizaria pouco acima de 10 bilhões e depois declinaria lentamente. Mas, antes disso, será preciso construir centenas de milhões de casas, erguer milhões de hospitais e creches, abrir vagas escolares para bilhões de crianças e criar empregos para uma multidão equivalente a duas Chinas ou quase três Índias.
Garantir aos humanos condições dignas de vida e acesso aos bens de consumo é o maior desafio de nosso tempo. O ar das cidades nunca foi tão sujo, nem tamanha a sede por combustíveis. Na China, a economia cresce sem parar há duas décadas. A alta da construção civil absorve todo o ferro, alumínio, cobre e zinco que as mineradoras globais extraem do subsolo. A demanda mundial por matérias-primas, energia e comida joga para cima os preços e não dá sinais de ceder.
Em 1999, os indianos celebraram nas ruas quando o país passou a barreira de 1 bilhão de habitantes. Os políticos saudaram a conquista na televisão. Agora, a marca dos 7 bilhões inspira uma reação mais ambígua. São 7 bilhões com potencial criativo, capazes de produzir riqueza e progresso. Mas exigirão mais recursos de um planeta que chegou ao limite. O desafio para as próximas décadas é desenvolver novas formas de produção e criar novos padrões de consumo, para garantir que a humanidade caiba na Terra com conforto.
 
(Foto: Elizabeth Dalziel/AP)
Fonte: Blog do Planeta