Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

segunda-feira, 30 de abril de 2012

SUPERÁRVORES ARTIFICIAIS DO COMPLEXO ECOLÓGICO EM CINGAPURA


As superárvores funcionam como jardins verticais. (Foto: Tim Chong/Reuters)

Não é segredo para ninguém que muitas das invenções tecnológicas que tanto facilitam a nossa vida têm impacto negativo sobre o meio-ambiente. Mas felizmente nem todas essas invenções fazem mal a natureza.
Um bom exemplo disso são as árvores artificiais ou superárvores  de Cingapura. A cidade está recebendo um projeto ecológico com jardim vertical que busca dar destaque a preservação da natureza e para isso usa da mais alta tecnologia.
As estruturas gigantes têm forma de árvore e servem como fonte de energia renovável. Elas farão parte de um complexo que além de escritórios e conservatórios contará com cerca de 226 plantas e muito ar puro.
A construção está quase pronta,  e as previsões é que o jardim será aberto para o público no dia 29 de junho. 
O complexo armazenará a água da chuva e absorverá a energia solar. Além das superárvores é preciso esperar que as plantas cresçam e a vegetação prospere.
As árvores tem diferentes alturas que vão de 25 a 50 metros.

domingo, 29 de abril de 2012

BOTAFOGO CONQUISTA A TAÇA RIO - COISA DE LOCO


Campeão da Taça Rio 2012 - Invicto
 
 É coisa de louco chegar em maio invicto, ganhar a Taça Rio com um atropelo sobre o Vasco.
Como sou feliz sendo Botafoguense!!!

AUSTRÁLIA, LIVRE DA SECA PELA PRIMEIRA VEZ EM UMA DÉCADA

A Austrália informou nesta sexta-feira que ficará oficialmente livre da seca na próxima semana pela primeira vez em mais de uma década, uma notícia que levou alívio para os fazendeiros do país.
O excepcional período de seca, provocado por um intenso fenômeno El Niño, levou à lona muitos dos que vivem da terra, mas o ministro da Agricultura, Joe Ludwig, disse que há uma luz no fim do túnel.
Na segunda-feira, quando suspender as últimas duas declarações de Circunstâncias Excepcionais, que fornecem subsídios para fazendeiros afetados pela seca, o vasto interior da ilha estará oficialmente livre da estiagem.
Sinalização para barcos se destaca no fundo do lago Green Hill, nos arredores de Ararat,
a 170 km de Melbourne, região castigada pela seca, em novembro de 2006
  Foto de William West/AFP/Arquivo
"O longo período de seca, que dificultou as coisas para muitos no campo, finalmente acabou", afirmou Ludwig.
"A perspectiva sazonal é melhor do que tem sido em muitos anos e as melhores condições representam uma bem vinda trégua para fazendeiros de toda a Austrália", emendou.
O país, cujas zonas climáticas variam do tropical ao alpino, se caracteriza por extremos.
Seus incomuns tamanho, localização e o fato de ser cercado pelo mar o tornam especialmente vulnerável ao fenômeno El Niño e seu contraponto, o La Niña.
Enquanto o El Niño levou seca ao país, nos últimos dois anos, o La Niña contribuiu com a ocorrência de inundações e temporais, registrados em todo o país.
Ludwig acrescentou que estava trabalhando com os territórios e estados australianos para reunir novas políticas que resultem em medidas mais efetivas para ajudar os fazendeiros a administrar o risco e se preparar para a próxima seca.

sábado, 28 de abril de 2012

AQUECIMENTO GLOBAL ACELERA CICLO HIDROLÓGICO


Um estudo australiano sobre a salinidade dos oceanos nos últimos 50 anos revelou uma "marca" que atesta que as mudanças climáticas têm acelerado o ciclo hidrológico, anunciou nesta sexta-feira um dos cientistas envolvidos na pesquisa.
O estudo, publicado na revista Science e realizado por pesquisadores australianos e americanos, analisou dados oceânicos de 1950 a 2000 e descobriu que os níveis de salinidade nos mares do mundo têm mudado com o passar do tempo.
A co-autora da pesquisa, Susan Wijffels, afirmou que os números são reveladores porque a salinidade era indicativa de mudanças no ciclo de chuva e evaporação.
"O que os resultados estão dizendo é que nós temos uma marca oceânica, uma marca muito clara de que o ciclo hidrológico da Terra já está mudando", afirmou à AFP.
O pôr-do-sol ilumina o mar em Yallingup, oeste da Austrália, em maio de 2011
Foto de Greg Wood/AFP/Arquivo
"O que vimos nas observações de como o campo de salinidade já mudou ao longo de 50 anos (é) que nosso ciclo hidrológico se intensificou significativamente", acrescentou.
Wijffels afirmou que o padrão se intensificou com o passar do tempo e que é possível deduzir que a mesma dinâmica também esteja ocorrendo em terra.
"O que isto realmente quer dizer é que a atmosfera pode realmente transportar mais água das áreas que estão secando para as áreas que têm grande ocorrência de chuvas mais rapidamente", acrescentou.
"E isto significa, essencialmente, que as áreas úmidas ficarão mais úmidas e que as áreas secas ficarão mais secas", emendou.
Wijffels explicou que ter uma ideia clara do que ocorreu historicamente com as chuvas foi frustrante porque havia poucos dados de qualidade disponíveis e a maior parte deles foi coletada em terra, particularmente no hemisfério norte.
"No entanto, a maior parte da superfície terrestre é de oceanos e a maior parte da evaporação que move nosso ciclo hidrológico acontece no oceano", afirmou Wijffels, o que faz dos oceanos um objeto meritório de estudo sobre as mudanças climáticas.
Cientistas do CSIRO, entidade de pesquisa e ciência do governo australiano, e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, usaram dados de embarcações nos oceanos do mundo e modelos climáticos para produzir seu relatório.
Segundo Wijffels, eles revelaram um padrão repetitivo de mudança, que se acredita ser resultante das mudanças climáticas.
"E nós vemos isto no Atlântico norte, no Atlântico sul, no Pacífico sul, no (oceano) Índico; tem se repetido em cada bacia oceânica de forma independente", disse.