Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Desequilíbrio dos Ecossistemas


Nos ecossistemas, as comunidades alteram constantemente as condições ambientais, podendo tornar o ambiente menos favorável para algumas populações. Em consequência dessas alterações, estas populações podem ir sendo ordenadamente substituídas por outras que se adaptam melhor às novas condições.
As catástrofes são acontecimentos inesperados que causam grandes prejuízos materiais e/ou humanos. São inúmeros os acontecimentos catastróficos que assolam o nosso planeta.
Uns são originados diretamente pelo Homem enquanto que outros são acontecimentos naturais que apesar de evidenciarem o dinamismo do nosso planeta, causam danos muitas vezes irreparáveis.

Causas dos desequilíbrio dos ecossistemas


As catástrofes provocadas pela intervenção do Homem podem ser decisivas na modificação dos ecossistemas, provocando muitas vezes desequilíbrios ou até rupturas; o mesmo acontece quando ocorrem catástrofes naturais.
 Catástrofes Naturais são acidentes que ocorrem sem a intervenção do Homem.
Terremotos e Vulcões: tremores de terra e erupções vulcânicas podem, pela sua violência, alterar os ecossistemas, incluindo a população humana. Constituem um dos mais evidentes riscos naturais.
Monte Santa Helena - E.U.A
Tempestades: perturbações da atmosfera caracterizadas por chuva intensa, vento e trovoada, podendo ocorrer a formação de tufões, tornados e furacões.
Inundações: grande quantidade de água acumulada pode causar graves danos, como, por exemplo, chuvas diluvianas e subida do nível das águas dos grandes rios, que, transpondo as margens, têm grande poder destrutivo.
Incêndios: provocados por descargas eléctricas de trovoadas e combustões espontâneas, afetam todo o ecossistema.
Secas: diminuição da água das chuvas, da qual resulta, por exemplo, a desertificação.

Catástrofe do Krakatoa (Indonésia)
Krakatau, que já foi erradamente chamada Krakatoa, uma ilha do tamanho de Manhattan localizada no estreito de Sunda, a meio caminho entre Sumatra e Java, conheceu o seu fim na manhã de segunda-feira, 27 de Agosto de 1883.
Foi desintegrada por uma série de potentes erupções vulcânicas. A mais violenta aconteceu às l0 horas e 2 minutos, uma explosão semelhante à de uma grande bomba nuclear, com uma força equivalente a 100-150 megatoneladas de TNT. A onda de impacte assim criada deu uma volta ao mundo à velocidade do som, atingindo o extremo oposto da Terra perto de Bogotá, na Colômbia, 19 horas depois, donde ressaltou para Krakatau, e assim sucessivamente, ao longo de sete passagens registadas na superfície terrestre. Os sons audíveis, semelhantes ao canhoneio distante de um navio em apuros, propagaram-se para Sul através da Austrália até Perth, e para Norte até Singapura, 4600 km para Ocidente até à ilha Rodriguez, no Oceano Índico, a distância mais extensa percorrida por qualquer som, originário da atmosfera, em toda a História conhecida. Enquanto a ilha mergulhava na câmara subterrânea aberta pela erupção, o mar precipitou-se para encher a caldeira que acabara de se formar. Uma coluna de magma, rochas e cinza elevou-se 5 km no ar e desceu depois, projectando o mar numa onda gigante com 40 m de altura. As grandes ondas de maremoto, semelhantes a colinas negras quando avistadas no horizonte, rebentaram sobre as costas de Java e Sumatra, varrendo cidades inteiras do mapa e matando 40 000 pessoas. Os segmentos que atravessaram os canais e atingiram o mar alto continuaram a sua propagação em volta do mundo. As ondas tinham ainda l m de altura quando chegaram às praias de Ceilão, actual Sri Lanka, onde afogaram uma pessoa, a sua derradeira baixa. 32 horas após a explosão, rolavam no porto de Le Havre, França, reduzidas por fim a ondulações com l cm de altura. As erupções lançaram para o ar mais de 18 quilómetros cúbicos de rocha e outros materiais. A maior parte desta tefra, como é conhecida pelos geólogos, rapidamente se precipitou para a superfície, mas um resíduo de aerosol de ácido sulfúrico e poeira subiu a uma altitude de 50 km e difundiu-se através da estratosfera em volta do mundo, onde, durante vários anos, criou brilhantes crepúsculos vermelhos e «anéis de Bishop», coroas opalescentes que circundavam o Sol. Em Krakatau o cenário era apocalíptico. Ao longo das horas do dia, o mundo inteiro parecia estar prestes a acabar para os que estavam suficientemente próximos para testemunhar as explosões. No momento climático, 10 horas e 2 minutos, o navio norte-americano W. H. Besse dirigia-se para os estreitos a 84 km a és-nordeste de Krakatau. Nas semanas seguintes, o estreito de Sunda regressou a uma aparente normalidade, mas tinha uma geografia diferente. O centro de Krakatau fora substituído por uma cratera submarina com 7 km de largura e 270 m de profundidade. Um único vestígio do extremo sul da ilha emergia do mar. Estava coberto por uma camada de pedra-pomes de obsidiana porosa, com mais de 40 m de espessura, a uma temperatura entre 300°C e 850°C, sendo esta última suficiente para provocar a fusão do chumbo. Todos os traços de vida tinham, como é evidente, sido extintos.  
FAÇA O DOWNLOAD DO FILME
Sinopse: Krakatoa é o maior e mais temido vulcão da Terra. Em 1883, sofreu uma erupção e causou o primeiro mega desastre, causando mais de 37.000 mortes e gerando vários tsunamis. 
Foi o maior desastre vulcânico da história e poderia voltar a ocorrer. 

Servidor: Deposite files Formato: rmvb Tamanho: 139mb Idioma: portugues

Adaptado de “A Diversidade da Vida” Wilson.E.O (Gradiva)

2 comentários:

  1. Meu amigo!!!! Onde vou parar sabendo que todos nós estamos sendo tão desprezados? Não há como não expressar desespero diante de tanta informação terrível.

    ResponderExcluir
  2. Esta é uma das postagens mais lidas do Blog. Existe uma Ilha no Pacífico chamada de Páscoa onde a civilização Rapa-Nui acabou com toda a floresta, tornando esta ilha praticamente infértil, tem no Blog a história. Hoje o homem ainda não aprendeu nada com a natureza, continua a sua saga de destruição ao planeta.

    ResponderExcluir