CHOCOLATE AMARGO UM SUPERALIMENTO

O consumo de frutas sempre foi apontado como um dos fatores importantes para a saúde. Mais uma descoberta feita por um centro de pesquisas cos Estados unidos revelou que o chocolate amargo é mais rico em antioxidante do que os sucos feitos a partir de frutas como a cereja, amora, açaí, framboesa e outras chamadas de superfrutas. Os pesquisadores não recomendam o consumo desse tipo de chocolate no lugar da ingestão de frutas, apenas aconselham que não adicione leite e açúcar ao chocolate amargo, para não diminuir seus benefícios.

Chocolate Amargo - Bom para a Saúde.

O estudo mostra que as barras pequenas de chocolate amargo se destacam em todos os testes de flavonoides – componentes de baixo peso molecular encontrado em diversos tipos de vegetais, que previnem rugas e diminuem o risco de doenças cardíacas.

O estudo foi realizado por cientistas do Centro Hershey’s – nos EUA. A empresa deve ter seus motivos óbvios para realizar o estudo, entretanto a nova constatação é animadora para quem se sentia culpado por consumir chocolate.

A Dra. Débora Miller, autora do estudo, disse que é preciso olhar o passado de macronutrientes, como gorduras e proteínas, ao avaliar o valor nutricional do chocolate. Ela explicou que sementes de cacau devem ser consideradas “superfrutas”, enquanto produtos derivados de extratos das sementes de cacau, tais como o pó de cacau natural e chocolate amargo, como superalimentos.

O resultado da pesquisa se junta a outras descobertas sobre o assunto. Como por exemplo a de que apenas um pedaço de chocolate amargo por dia, pode reduzir em ate 1/3 o risco de doenças cardíacas. Outros estudos revelam que só o cheiro do chocolate já é suficiente para proteger contra os resfriados.

Já um estudo feito por uma universidade britânica mostrou que uma bebida à base de um tipo de cacau foi capaz de aumentar o fluxo sanguíneo na massa cinzenta. Esse tipo de alimento poderá ser usado no futuro para tratamento de problemas nos vasos cerebrais.

Cientistas franceses acompanharam 1.600 pessoas com média de 77 anos durante uma década. Quem seguia a dieta com alimentos ricos em flavonoides, caso do chocolate amargo, teve menor declínio das funções cognitivas. Em outra pesquisa a favor do consumo do chocolate amargo, cientistas da Escola médica Hull York, no Reino Unido, descobriram que o consumo diário de 45 gramas desse tipo de chocolate reduz os sintomas da síndrome da fadiga, que é caracterizada por um cansaço generalizado.