Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

FURACÃO ROKE NO JAPÃO E COMO SE FORMA UM FURACÃO


Pelo menos dez pessoas morreram e cinco outras estão desaparecidas, entre as quais uma cidadã brasileira, na passagem do tufão "Roke" pelo Japão, revelou hoje a estação NHK.
A passagem do "Roke" obrigou também ao cancelamento de 624 voos e de inúmeros serviços ferroviários, incluindo o comboio de alta velocidade na linha entre Tóquio e Osaka que deixou 120.000 pessoas bloqueadas nas estações durante várias horas.
Além dos mortos e desaparecidos, a NHK refere também 314 feridos nas 22 províncias afetadas pelos ventos fortes e chuvas torrenciais da tempestade.
Os esforços das equipes de socorro estão agora concentrados na busca dos cinco desaparecidos, entre os quais Erika Inomata, de 34 anos, cidadã brasileira que foi arrastada pelas águas de um rio na localidade de Minobe, centro do país, na tarde de quarta-feira.
Erika Inomata pretendia cruzar uma ponte sobre o rio Hayakawa a pé e estava acompanhada por outro brasileiro, Marcos Kanematsu, de 32 anos, quando os ventos fortes arrastaram os dois para as águas.
Marcos Kanematsu foi resgatado às primeiras horas de hoje por um helicóptero depois de os bombeiros o terem localizado numa pequena ilha. Prosseguem as buscas para encontrar a mulher.
Ondas gigantes provocadas pelo furacão "Roke"
embatem num paredão na cidade portuária de Kiho
Fotografia © REUTERS/Chunichi Simbun/Daiji Yanagita
 COMO SE FORMAM OS FURACÕES
Os furacões são medidos de acordo com a escala Saffir-Simpson, desenvolvida no começo dos anos 1970 pelo engenheiro Herber Saffir e o diretor do Centro Nacional de Furacões dos EUA, Robert Simpson. A escala que indica o potencial de destruição de um furacão, levando em conta pressão mínima, vento e ressaca causada pela tormenta. 
Furação visto por satélite
 Categorias de Furacões
Categoria 1
Causa poucos danos, com ventos de 118 a 152 km/h e pressão barométrica mínima igual ou superior a 980 milibares.
Não causa danos a estruturas de construções. Pode arrastar trailers, arbustos e árvores. Também pode causar pequenas inundações em vias costeiras e pequenos danos em marinas
Categoria 2
Causa danos moderados, com ventos de 153 a 178 km/h. Pressão barométrica mínima de 965 a 979 milibares.
Provoca danos consideráveis em árvores, arbustos, trailers, letreiros e anúncios. Pode destruir parcialmente telhados, portas e janelas e causa poucos danos em construções. Ruas e estradas próximas à costa podem ser inundadas. As marinas ficam inundadas, e é obrigatória a retirada dos moradores das áreas costeiras.
Categoria 3
Causa muitos danos, com ventos de 179 a 209 km/he pressão barométrica mínima de 945 a 964 milibares.
Normalmente ramos de árvores são arrancados e árvores grandes são derrubadas. Anúncios e letreiros são arrastados pelo vento. Causa danos em telhados, portas e janelas de casas e na estrutura de edifícios pequenos. Trailers são destruídos. Sequencias de ondas com altura de 2,8 a 3,7m acima do normal inundam a área costeira e destróem casas próximas ao litoral. Prédios são danificados por causa das ondas. É exigida a retirada dos moradores das áreas costeiras.
Categoria 4
Causa danos extremos, com ventos de 211 a 250 km/h e pressão barométrica mínima de 920 a 944 milibares.
As árvores são arrastadas pelo vento e placas são arrancadas ou destruídos. Causa grandes danos nos telhados, janelas e portas das casas. Algumas paredes e tetos de residências são completamente destruídos. A água do mar avança cerca de 9,6 km continente adentro. As avenidas e estradas de emergência, escolhidas para a retirada de moradores, são interditadas. É obrigatória a retirada total de todas as pessoas que morem próximo à costa e que vivam em terrenos baixos, a uma distância de 3.2 km do mar.
Categoria 5
Causa danos catastróficos, com ventos superiores a 250 km/h e pressão barométrica mínima abaixo de 920 milibares.
Árvores grandes são arrancadas desde a raíz e telhados de casas e edifícios são completamente danificados. Placas são arrancadas ou destruídas e levadas pelo vento a longas distâncias, provocando mais estragos. As paredes e os tetos de residências são completamente destruídos. A água do mar atinge cerca de 9,6 km continente adentro. As avenidas e estradas de emergência, escolhidas para a retirada de moradores, são interditadas por 3 a 5 horas, antes da chegada do centro do furacão. É obrigatória a retirada em larga escala de todas as pessoas que morem perto da costa, e que vivam em terrenos baixos a uma distância de 3,2 km do mar.
Formação de um Furação

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