Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

AS BELEZAS ESCONDIDAS EM MARES TROPICAIS PELAS LENTES DE MARCELO KRAUSE

Peixes, moluscos, crustáceos, corais e outras espécies marinhas criam um frondoso "teatro de vida e cores" neste ensaio do fotógrafo curitibano Marcelo Krause.
Estas imagens, tiradas nos oceanos de regiões como Indonésia, Brasil, Papua Nova Guiné, Galápagos e Caribe, fazem parte do seu segundo livro, Mares Tropicais.
Krause mergulha desde os nove anos de idade e ganhou a primeira máquina fotográfica aos seis. Atualmente com 39 anos, ele teve trabalhos publicados dos em revistas especializadas como Mergulho, National Geographic Brasil, Wildlife Magazine e Náutica.
"Minha paixão por mergulho vem de família e, desde pequeno, juntei a ela a minha adoração pela fotografia. Em 1998 me tornei fotógrafo profissional e utilizo meu trabalho para retratar e apresentar as mais diversas belezas escondidas no fundo do mar", diz Krause, que, em 2011, ganhou um prêmio no Festival Mundial de Imagens Submarinas, na França.
A grande-barracuda, 'Sphyraena barracuda', é a maior espécie da família.
O fotógrafo Marcelo Krause lançou seu segundo livro, mostrando o fundo dos oceanos em lugares como Indonésia, Brasil, Nova Guiné, Galápagos, entre outros. Acima, uma barracuda. Apesar dos dentes assustadores, elas não apresentam perigo para os mergulhadores e são raros os casos de ataques contra humanos.
Os caranguejos-ermitões, como este 'Dardanus pedunculatus', possuem o abdômenm exposto, macio e apetitoso para os peixes. Ele também é espiralado, o que lhe facilita inserir-se na concha de um molusco, que os ermitões então usam e carregam para se proteger.
O camarão-agachado, 'Thor amboinensis', é uma das espécies marinhas que podem ser encontradas em todos os oceanos tropicais do planeta. Quando excitado, estica sua cauda toda para cima e a balança de um lado para o outro. Essa espécie, apesar de viver em anêmonas, não é limpadora como os outros camarões que ganham a vida retirando parasitas de peixes.
Quando não estão se alimentando, as tartarugas-verdes, 'Chelonia mydas', passam a maior parte do tempo descansando ou dormindo no fundo. A cada 40 minutos, aproximadamente, elas precisam nadar até a superfície para respirar. Esta tartaruga verde da Papua Nova Guiné está acordando e preparando-se para subir.
Um camarão-de-coleman, “Periclimenes colemani”, em sua casa, sobre o ouriço-de-fogo, 'Asthenosoma varians'. O camarão encontra proteção entre os espinhos do ouriço. A área onde o camarão-de-coleman está não possui espinhos, pois o camarão corta alguns deles para fazer um ninho onde se aloja.
 
O peixe-cofre-amarelo, 'Ostracion cubicus', é um péssimo nadador e parece vulnerável; porém, tem uma armadura interna composta por uma caixa óssea extremamente rígida. Ele também pode secretar uma substância chamada ostratoxina, eficiente para deter predadores. A cor amarela é característica dos jovens.
Diferentemente das outras espécies de corais com forma de leque ou de arbusto, os corais do gênero Ellisella possuem ramos alongados e finos como um chicote. Diversos tipos de animais vivem associados a eles, como camarões, moluscos e pequenos peixes.
O dente do tubarão mako é fino e pontudo como um anzol, para agarrar e segurar sua presa; o do tubarão branco é triangular e serrilhado, para cortar pedaços da presa. O dente do tubarão tigre é adaptado para cortar a carapaça de tartarugas marinhas. Novos dentes crescem continuamente para frente e vão repondo os quebrados ou desgastados.
 
Um mergulhador investiga uma gruta submarina. O homem vem explorando os oceanos desde a antiguidade; no Japão existem registros de mergulhadores coletores de pérolas que datam de 4000 anos A.C.. Porém, mais de 90% dos oceanos ainda está inexplorado.
Os poliquetas-árvore-de-natal, 'Spirobranchus giganteus', vivem dentro da colônia dos corais, em tubos que se estendem conforme o coral cresce ao redor. O verme esconde seu corpo dentro do tubo e estende suas guelras coloridas para fora. As guelras absorvem oxigênio da água, retêm partículas de alimento e também funcionam como sensores de movimento.

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