Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

DOZE ANOS APÓS TSUNAMI NA ÁSIA, 400 CORPOS CONTINUAM SEM IDENTIFICAÇÃO NA TAILÂNDIA



Ao menos 400 vítimas do tsunami que matou 226 mil pessoas na Ásia em 2004 continuam sem identificação na Tailândia, informou a polícia nesta segunda-feira.
Tsunami de 2004
Doze anos atrás, no dia 26 de dezembro, um terremoto de magnitude 9,15 desencadeou um tsunami no Oceano Índico que causou um dos maiores desastres naturais da história.
Tailândia, Indonésia, Índia e Sri Lanka foram alguns dos países mais atingidos. Cerca de 5.395 pessoas morreram no território tailandês, entre elas aproximadamente dois mil turistas estrangeiros.
"Desde o tsunami de 2004, as autoridades contataram entre 4 e 5 mil parentes para que viessem receber os corpos. Há cerca de 400 corpos que não conseguimos identificar", disse Anand Boonkerkaew, vice-superintendente da polícia distrital de Takua Pa, na província de Phang Nga, à Reuters.
A temporada turística da Tailândia está no auge, e na maior parte da área afetada pelo tsunami os negócios seguem como de hábito. Novos hotéis substituíram os que foram derrubados pela parede de água.
O país espera um recorde de 32,4 milhões de turistas estrangeiros neste ano.
Críticos vêm dizendo que o sistema de alerta de tsunami da Tailândia continua a ser inadequado, em parte porque não é devidamente mantido. Já o governo diz que ele funciona bem.

Como Foi
Às 7h59 do dia 26 de dezembro de 2004 a terra tremeu no leito marinho próximo a Aceh, no norte da Indonésia. O terremoto de 9 graus na escala Richter causou o maior tsunami que o mundo havia visto em 40 anos. A onda destruidora matou mais de 220 mil pessoas em 13 países. Aproximadamente 1,5 milhão de pessoas ficaram desabrigadas.

Apenas na Indonésia, houve cerca de 167 mil mortos. A região mais afetada foi Banda Aceh, capital da Província de Aceh. As imagens de moradores das áreas rurais carregando alguns pertencem enquanto caminhavam por entre um cenário de devastação na região correram o mundo.
Corpos eram encontrados em cima de árvores e apareciam boiando nas regiões costeiras dos países mais atingidos pela onda gigante. A diplomata brasileira Lys Amayo de Benedek D"Avola, de 48 anos, e seu filho Gianluca, de 10 anos, acabaram mortos pela inundação que atingiu as Ilhas Phi Phi, na Tailândia.
Na contagem preliminar, as mortes chegaram a cerca de 150 mil. No entanto, meses após o desastre, quando as autoridades pararam de encontrar corpos de vítimas, cerca de 70 mil pessoas que jamais foram encontradas acabaram sendo incluídas no total de mortos.

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