Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

FRIO COMEÇARÁ MAIS CEDO EM 2016



O ano de 2015 foi marcado pela atuação do “El Niño”, fenômeno que consiste no aquecimento das águas superficiais do Pacífico Equatorial. Ele intensifica os extremos climáticos, isto é, uma região chuvosa fica com mais precipitações e em localidades costuma fazer calor as temperaturas ficam extremamente altas.
O fenômeno ainda está em atuação e por isso o ano de 2016 começou com os efeitos do fenômeno climático, sendo este considerado como um dos mais fortes das últimas três décadas. Contudo, as simulações meteorológicas mostram que ele deve perder força a partir do segundo trimestre, entre os meses de abril e junho.
“Com o término do El Niño, o cenário passa a mudar e começamos a caminhar para uma neutralidade, o que já abre as portas para as ondas de frio mais frequentes e mais fortes em algumas áreas do Brasil”, comenta o meteorologista Celso Oliveira, da Somar Meteorologia.
De acordo com a Somar Meteorologia, 2015 teve poucas ondas de frio, que só começaram a aparecer no final de março, mas neste ano, elas poderão ser sentidas com 15 dias de antecedência. 
Frio / Foto: Du Amorim/ A2img
Outono será duplamente marcado pela transição
Com início no dia 20 de março, o outono é caracterizado pela diminuição das chuvas e o aumento do frio, ou seja, a mudança do verão para o inverno. “A estação desta vez será a transição da transição, porque vai ser marcada pelas oscilações sazonais e também por conta do enfraquecimento do El Niño. Em alguns momentos vai esfriar mais e em outros, vai ter episódios extremos de chuva”, afirma Oliveira.
Teremos um La Niña neste ano?
Estatisticamente, os fenômenos “El Niño” mais fortes, como o de agora, foram substituídos por um “La Niña”, que é o esfriamento das águas superficiais do Pacífico Equatorial. É o caso dos anos 1997/1998 e 1982/1983. “Há indícios de uma provável configuração de La Niña a partir do segundo semestre, que ainda precisa ser confirmado, mas se ela ocorrer, os seus impactos só serão sentidos no próximo verão”, finaliza Oliveira.

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