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segunda-feira, 15 de julho de 2013

ACIDENTES DE TRÂNSITO 61.000 PESSOAS E INCAPACITOU 352. 000 PESSOAS NO BRASIL EM 2012



De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária essa calamidade denomina-se acidente de trânsito.
Isso mesmo!
Só em 2012 foram registradas 61 000 mortes em acidentes de trânsito no Brasil.
E das 508 000 indenizações do DPVAT (seguro obrigatório para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres) tem-se que 352 000 foram destinadas às vítimas com sequelas incapacitantes e permanentes.
Para que tenhamos uma ideia da ordem de grandeza desses números estarrecedores basta entender que a famosa gripe H1N1 levaria 527 anos para provocar o mesmo número de vítimas fatais.
E qual seria o principal fator causador de tantos acidentes no Brasil?
Problemas na pista? Falhas mecânicas? Problemas do clima?
De acordo com pesquisas, a principal causa é a imperícia ao volante, caracterizada principalmente por excesso de velocidade (que pode estar ligada ou não ao uso de bebidas alcóolicas) e outros desrespeitos às leis de trânsito e obviamente aos princípios do bom senso.
É claro que não precisamos consultar nenhuma estatística para confirmarmos esses dados. Basta trafegarmos pelas ruas de qualquer uma de nossas cidades e observarmos quantos motoristas respeitam, por exemplo, o limite de velocidade da pista.
Muitos reclamarão de que tal limite de velocidade é muito baixo, e que nesse mundo moderno tempo é dinheiro, e que existe uma indústria da multa, etc.
Já ouvi essas desculpas quando falei desse assunto em minhas aulas.
No entanto, se uma pessoa possuir o mínimo de educação científica e o mínimo de bom senso sempre respeitará as leis de trânsito.
Acidente de trânsito no Brasil mata mais que guerra
Por exemplo, certa pessoa se vangloriava de fazer em 50 minutos o trajeto de Curitiba até o litoral. Trecho que se gasta facilmente em duas horas.
Revoltado, ele perguntou por que da minha lerdeza de muitas pessoas no trânsito.
Eis a  resposta:
1. Estou saindo com a família para passear e não para participar de um Rally.
2. Não estão oferecendo nenhum prêmio para quem chegar ao litoral em tempo recorde.
3. Não faço questão de colecionar multas e nem cicatrizes.
4. A minha vida e minha integridade física (e a de todos que me cercam) vale mais que alguns arranhões na minha ficha de super-ultra-hiper-extraordinário-piloto-de-fim-de-semana.
Hoje esse mesmo colega me dá razão.
Porém foram precisos: algumas placas de platina na coluna, alguns dias na UTI e alguns anos numa cadeira de rodas.
Ninguém precisa aprender dessa forma tão cruel que as leis da Física não podem ser desrespeitadas impunemente. Basta atentar para esses fatos:
- Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.
- Quanto maior for a velocidade de um corpo maior será sua energia cinética.
- Numa colisão a energia cinética é transformada principalmente em deformação (tanto do veículo quanto de seus ocupantes).
- Numa colisão envolvendo aço, plástico, osso e carne – o aço ganha sempre.
Isso me soa de uma obviedade…
Tirando o Facebook onde só existem pessoas maravilhosas, politicamente corretas e que sempre respeitam as leis, estou farto de ver todos os dias pessoas se portando no trânsito como se fossem selvagens.
Desde o desrespeito absurdo às regras da boa conduta – essa ética que deve premiar a verdadeira convivência humana, como, por exemplo, a de dar a vez às pessoas idosas e às crianças.
Alguns devem achar idiotice. Pois vejo todos os dias, pessoas bem vestidas, pilotando bólidos caríssimos avançando por sobre pedestres, buzinando, agredindo verbalmente, sejam velhos, mulheres ou crianças.
E sempre se justificando: Tem que “tacar” o carro em cima mesmo, pois o pedestre é muito mal educado.
Ou seja, como em toda selva vale a lei do mais forte e salve-se quem puder.
Será que ninguém pode ceder alguns segundos e franquear a passagem para o semelhante? Será?
O que ocorre com a mente e com o coração dessas pessoas, que basta segurar um volante que se transformam em homicidas em potencial?
Porém as leis da Física não podem ser desrespeitadas impunemente:
Quantos engavetamentos ocorrem simplesmente porque a maioria dos motoristas dirige praticamente colado no carro da frente. Contrário ao que reza a lei. Contrário a qualquer noção de bom senso. Por quê? Alguém pode me explicar isso?
Nas rodovias o quadro piora.
Todos andam a mil por hora, colados no carro da frente, para marcar pressão e força-lo a dar passagem. Tanto um quanto o outro travam uma queda de braço motorizada, onde buzinas e palavrões em mímicas fazem parte do belíssimo exemplo de estupidez que dão aos demais. Tudo isso, acima dos limites de velocidade da pista – para quê? Para chegar alguns minutos mais cedo no engarrafamento mais próximo?
Quando será que o povo brasileiro irão enxergar seus erros, falta de educação e ignorância?


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