Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

Sejamos proativos nas questões relacionadas às mudanças climáticas, pois não seremos poupados de seus efeitos devastadores a curto e longo prazo.
gmsnat@yahoo.com.br
Um Blog diferente. Para pessoas diferentes!

Grato por apreciar o Blog.
Comentários relevantes e corteses são incentivados. Dúvidas, críticas construtivas e até mesmo debates também são bem-vindos. Comentários que caracterizem ataques pessoais, insultos, ofensivos, spam ou inadequados ao tema do post serão editados ou apagados.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

AMAZÔNIA - NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS MAIS DE 440 NOVAS ESPÉCIES FORAM DESCOBERTAS



De acordo com o World Wildlife Fund (WWF), organização não governamental internacional que atua nas áreas de conservação, investigação e recuperação ambiental, centenas de espécies foram descobertas na Amazônia nos últimos anos.
Para ser exata, a organização compilou uma lista com 441 novas espécies, dentre elas 258 plantas, 84 peixes, 58 anfíbios, 22 répteis, 18 aves e um mamífero, todas encontradas entre 2010 e 2013.
A Amazônia se estende por oito países, incluindo o Brasil, que é o que possui a maior porção da floresta, e é o lar de milhões de espécies – aproximadamente 1 em cada 10 encontradas na Terra.
Confira imagens de algumas destas espécies incríveis que vivem tão perto de nós:
Allobates amissibilis – Possivelmente altamente ameaçado, este anfíbio encontrado na Guiana é a terceira espécie Allobates encontrada lá
Apistogramma cinilabra – Este animal faz parte da família ciclídea de peixes de água doce, e está potencialmente ameaçado de extinção
Callicebus caquetensis – Cerca de 20 espécies de macacos sauá vivem na bacia amazônica. Esta espécie recém-descoberta ronrona como um gato
Cercosaura hypnoides – Cientistas conseguiram coletar filhotes a partir de ovos deste lagarto evasivo, na Colômbia
Chironius challenger – Nas montanhas do norte da Amazônia, a descoberta de serpentes é rara, mas esta foi encontrada em Tepuis, a 1.500 metros de altitude
Dicrossus warzeli – Este peixe foi nomeado em homenagem a um aquarista alemão que foi capaz de observar o comportamento do animal no Brasil e na Colômbia
Gonatodes timidus – Na Guiana, este lagarto, que possui cabeça preta com listras e manchas irregulares, pode evitar de ser visto se movendo entre rochas
Passiflora longifilamentosa – Essa nova espécie de flor de maracujá, com filamentos que lembram espaguete, foi encontrada no estado do Pará, no Brasil
Sobralia imavieirae – Essa flor foi descoberta na parte da Amazônia que fica em Roraima, uma das zonas menos povoadas do Brasil
Potamotrygon tatianae – No Peru, no rio Madre de Dios, uma raia de água doce foi encontrada
Tometes camunani – Uma espécie herbívora de piranha foi achada na bacia do rio Trombetas, no Brasil
Campylorhamphus gyldenstolpei – Ave encontrada no sudoeste da Amazônia brasileira, a oeste do rio Madeira, e possivelmente também pode ser encontrada no leste do Peru
Você pode consultar a lista completa das espécies descobertas nos últimos três anos aqui. Ela está dividida por categorias (primeiro plantas, depois peixes, anfíbios, répteis, aves, e por último, o único mamífero) e obedece ordem alfabética. Além dos nomes em latim das espécies, você pode conferir o cientista responsável pela descoberta, e o ano e local em que foi feita. [CNN, TIB]

ÁGUA COMO COMBUSTÍVEL PARA FAZER UMA CHAMA DE MAÇARICO



Cientistas inventaram um novo método de baixo custo para criar uma chama de soldagem segura, utilizando a água como único combustível. Batizado de “Safeflame” (“chama segura”, em tradução livre), o aparelho divide a água em oxigênio e hidrogênio, recombinando os dois elementos fora da boca do maçarico para criar o fogo. O único subproduto deste processo é a água.
No passado, este método era muito caro para ser adotado em larga escala. O sucesso do Safeflame se deve justamente ao fato de que seus criadores conseguiram torná-lo muito mais barato e também consideravelmente mais seguro do que os maçaricos tradicionais de propano e acetileno.

De acordo com Andrew Ellis, um dos pesquisadores do Safeflame, a equipe de químicos que trabalhou para desenvolver novas formulações conseguiu um aumento no desempenho do eletrolisador. “Também temos feito uma intensa pesquisa sobre catalisadores, tentando reduzir a quantidade de platina e procurando por materiais muito mais baratos que possam ser usados nas células. Esta busca levou à grande redução no custo dos sistemas de eletrólise”, conta.
Ellis também comenta que o novo sistema foi desenvolvido para usar apenas uma rede elétrica padrão e água. “A molécula d’água é quebrada e origina os gases hidrogênio e oxigênio, que alimentam um maçarico, onde uma chama é produzida. A chama pode ser utilizada para qualquer aplicação industrial que necessite do uso de um maçarico. Ou seja, você basicamente só precisa usar água para fazer uma chama”.
Além disso, o próprio maçarico permanece frio ao toque em todos os momentos, porque, de acordo com Ellis, a chama, enquanto está sendo produzida, queima apenas na parte externa do objeto. “Quando você desliga o fogo ao final da operação, ele se mantém frio. Portanto, depois de acabar de usá-lo, você pode colocá-lo em qualquer lugar que você quiser”. [Kinja]


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A HISTORIA DO MUNDO EM 2 HORAS




Este documentário exibido pela History Channel , conta 14 bilhões de anos de história, através de uma viagem rápida de 120 minutos, desde o início dos tempos, até a atualidade, fazendo escalas para explorar os pontos mais marcantes, os momentos históricos e as conexões extraordinárias entre o passado distante e nossa vida cotidiana.
VÍDEO

PARA ENTENDER A TERRA - 4ª EDIÇÃO



Para entender a terra 4ª Edição

Última edição de um dos mais aclamados livros de introdução às ciências da Terra. A primeira edição foi lançada em 1965 e no entanto, este manual vem sendo paulatinamente atualizado e tornou-se um dos mais importantes livros-texto de universidades de vários países.
A introdução de desenhos e esquemas inovadores, a moderna concepção sobre tectônica de placas, a concepção da Terra como um sistema interativo e a análise de como a dinâmica planetária tem influenciado a evolução da vida são alguns exemplos dessa modernização. O leitor é estimulado a fazer e pensar como os geólogos, entendendo como eles adquiriram o conhecimento que possuem, como esse conhecimento impacta a vida dos cidadãos e o que se pode fazer para ajudar a melhorar o ambiente da Terra.

PEÇA POR E-MAIL


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ESTUDANTES DIZEM TER INTERESSE POR TECNOLOGIA E CIÊNCIA, PORÉM POUCOS LEEM ARTIGOS CIENTÍFICOS, E FALTA INTERDISCIPLINARIDADE NAS UNIVERSIDADES.



Texto apareceu originalmente na revista Polyteck. Uma publicação gratuita de tecnologia e ciência desenvolvida para estudantes universitários.
A edição de outubro da revista Science trouxe uma seção especial sobre comunicação na ciência. Uma das reportagens revelou a falta de escrutínio na seleção de papers publicados em periódicos de acesso aberto. Nesse artigo, o seguinte experimento foi relatado: papers similares, que continham erros básicos e evidentes, foram submetidos para vários periódicos de acesso aberto. O detalhe é que, além dos erros, os autores e as instituições eram fictícios. Qualquer revisor com conhecimentos de química do ensino médio e capacidade para entender uma plotagem de dados seria capaz de perceber as falhas conceituais nos artigos submetidos.
O resultado deste experimento foi surpreendente: dos 304 jornais de acesso aberto que receberam os artigos, 157 aceitaram os papers para publicação e 98 os rejeitaram. Outros 49 não deram resposta até a publicação da revista, 29 destes pareciam ter sido abandonados pelos criadores e os outros 20 enviaram um e-mail para os autores avisando que o artigo continuava sob revisão.
Como os erros nos trabalhos eram óbvios para qualquer leitor com conhecimento médio de ciência, a reportagem da Science mostrou que os artigos provavelmente não foram lidos antes de serem aceitos para publicação, além de não terem passado por revisão por pares.
O artigo original discute as implicações dessa falta de escrutínio na seleção dos papers e rende uma boa leitura, assim como os outros artigos dessa edição especial da Science. O tema “Comunicação na ciência” também abre espaço para nós, da Polyteck, expormos os resultados de uma pesquisa de mercado que incentivou a publicação da revista.
Realizamos uma pesquisa qualitativa com o objetivo de entender como o estudante universitário atualiza seus conhecimentos sobre tecnologia e ciência, quais assuntos o interessa e quais são as principais fontes de informação que ele utiliza. Para isso, foram entrevistados aproximadamente 100 alunos de cursos relacionados à tecnologia e à ciência em três instituições de ensino superior de Curitiba. As entrevistas foram conduzidas pessoalmente e seguiram um roteiro informal; os resultados coletados foram analisados de forma qualitativa.
Ciência e tecnologia tratada de forma superficial e errada
Grande parte dos estudantes entrevistados demonstrou interesse por tecnologia e ciência, porém poucos disseram ler artigos científicos. Alguns responderam que leem blogs e sites especializados e a maioria disse que só acompanha o que é publicado pelos grandes jornais e portais de comunicação.
Os meios de comunicação generalistas, na maioria das vezes, são superficiais ao abordar estes temas. Isso a princípio não é um defeito, pois estes jornais são direcionados ao público leigo que, supõe-se, não tem suporte educacional para compreender tais assuntos de forma aprofundada. Além da superficialidade, estes meios de comunicação muitas vezes cometem gafes e erros ao publicar notícias de tecnologia e ciência. Um exemplo disso ocorreu no começo deste mês: ao comentar sobre a entrega do prêmio Nobel de Física, o jornal O Estado de S. Paulo escreveu em sua página no Facebook (facebook.com/estadao): “Nobel de Física: Prêmio vai para os descobridores da ‘Partícula de Deus’. Peter Higgs e François Englert identificaram partículas que explicam a formação da vida como a conhecemos.”. Em primeiro lugar: um físico comete suicídio no mundo cada vez que o Bóson de Higgs é tratado como “Partícula de Deus”. Em segundo lugar, os pesquisadores não identificaram, mas sim desenvolveram um modelo teórico que previa a existência de tal partícula. Em terceiro, esta partícula subatômica não explica a vida como a conhecemos, e sim a origem da massa das outras partículas elementares.
Este é apenas um entre muitos casos de divulgação científica inconsistente e superficial feita pelos grandes jornais e portais de comunicação. Os universitários entrevistados na pesquisa disseram utilizar preferencialmente estas fontes de informação, o que, na nossa opinião, prejudica seriamente a formação do estudante universitário. O aluno acaba adquirindo conhecimentos errôneos e superficiais, e, na maioria das vezes, não se dá ao trabalho de verificar as fontes (quando elas são citadas).

Falta de comunicação entre as disciplinas

Boa parte dos universitários entrevistados não demonstrou interesse em temas não relacionados ao curso que frequentam. A percepção que tivemos é que, de certa forma, cada curso encontra-se isolado em relação aos outros e a comunicação entre diversas áreas do conhecimento é falha dentro do ambiente acadêmico. Esse ponto de vista foi compartilhado conosco por vários professores e alunos, que comentaram sentir essa distância entre as áreas do conhecimento. Este “isolamento” parece se estender desde os alunos de graduação até os docentes das instituições.
Ao mesmo tempo, percebemos que já existe um esforço muito grande para transformar as universidades em espaços mais interdisciplinares. Isso foi observado através da existência de vários projetos de pesquisa que envolvem várias áreas do conhecimento, das agências de inovação e dos esforços de alguns departamentos e professores. Porém, ainda fica a impressão de que as engrenagens não se encaixam perfeitamente e que esses projetos, de certa forma, rangem e até quebram ao tentar girar juntos.
Na nossa opinião, a troca de informações entre diferentes áreas é o que possibilita a construção do conhecimento, e isto não tem ocorrido nas universidades de forma eficiente. É possível até sugerir que essa falha na comunicação dentro das universidades pode ser parcialmente responsável pela baixa produção de artigos científicos nacionais de alto impacto, assim como pela tímida participação brasileira no desenvolvimento de tecnologias de ponta.
A nossa percepção é de que a criatividade está intimamente relacionada com a diversidade de experiências e conhecimento. Quem possui conhecimentos mais amplos e diversos, parece ter maior probabilidade de encontrar soluções criativas para problemas. Acreditamos que é na interdisciplinaridade que nascem as grandes revoluções tecnológicas, os produtos inovadores e as descobertas científicas mais significativas. Por isso, convidamos você a fazer a sua parte. Leia mais conteúdo de qualidade, compartilhe mais conhecimento, informe-se sobre outras áreas e torne-se o pesquisador, empresário, professor ou profissional que vai reinventar o Brasil.
Este é um artigo de opinião e não passou por revisão por pares. Nós estamos ansiosos para ouvir a sua opinião! Se você discorda, quer complementar ou fazer um comentário sobre algo que foi dito neste artigo, acesse o QRcode abaixo, a nossa página no Facebook ou envie um e-mail.

A revista Polyteck








































A Editora Polyteck publica mensalmente a Polyteck uma revista é interdisciplinar e tem como objetivo auxiliar os estudantes universitários a:
  • Aprender além do que é visto em sala de aula;
  • Conectar diferentes áreas do conhecimento;
  • Se aproximar do mercado de trabalho de tecnologia e ciência.
A Polyteck publica notícias e artigos que possuem relevância, aplicabilidade e abrangência multidisciplinar, todas embasadas nos melhores periódicos nacionais e internacionais. Tudo isto para que o leitor depare-se com ideias inovadoras, descubra novas maneiras de resolver velhos problemas e mantenha contato com os avanços tecnológicos e científicos que têm potencial para mudar o mundo.
Nossa missão é instigar a troca de informações e facilitar a integração entre diversas áreas do conhecimento dentro das universidades e indústrias brasileiras. Acreditamos que o contato com novas informações, pessoas e experiências é a melhor forma de incentivar a criatividade, a inovação, o desenvolvimento da cultura científica e o espírito empreendedor nos estudantes.
A revista é distribuída gratuitamente em várias universidades, empresas e centros de pesquisa, já que sabemos que a interação entre pessoas diferentes pode gerar ideias capazes de mudar o mundo.
Ao mesmo tempo oferecemos um meio de comunicação para que empresas se aproximem do ambiente acadêmico, recrutem talentos e ofereçam produtos e serviços através de publicidade.
Fontes:
Marcia McNutt, Science, 342, 6154, 13 (2013)
John Bohannon, Science, 342, 6154, 60-65 (2013)