UMA IMPACTANTE TEORIA SURGE
COM A DESCOBERTA DE PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA
Nos
últimos dias, começaram a ser publicadas na internet em sites
especializados, textos, fotos e vídeos sobre notícias de suposta
descoberta de pirâmides na Antártica. Embora as informações ainda não tenham
sido confirmadas nem negadas por todas as fontes oficiais (meios científicos),
muitos sites têm ecoado essa possibilidade com sendo verdadeira, mostrando
algumas fotos que sustentam e dão crédito a esta versão, onde podem ser
observadas estruturas piramidais no continente gelado, algumas delas obtidas
por meio do Programa Integrado de Perfuração Oceânica-IODP, um projeto
internacional de exploração submarina. Sobre algumas destas imagens têm sido
numerosos diversas hipóteses, como a que a Antártida pode ter tido um clima
favorável para o desenvolvimento de uma civilização há milhares de anos, e só
agora estão começando a encontrar os restos dessas estruturas, devido ao
recuo do gelo, além de especulações sobre a relação dessas
pirâmides com as de outras partes do mundo, onde as pirâmides também
foram construídas em tempos antigos, e que também a comunidade científica,
nunca conseguiu explicar, como o México, Egito, Maia (MesoAmérica)
Indonésia, e outros lugares onde essas construções estão sendo encontradas mais
recentemente como na Bósnia.
É
evidente que, se confirmado este fato, seria uma revelação sem
precedentes na história da humanidade, mas ainda parece tão distante de
confirmação, como as que já são conhecidas da humanidade. Teoria do
Acobertamento? De qualquer forma, seja real ou não, deixam marcas no horizonte
da imaginação humana. Abrindo novos paradigmas para a História da humanidade.
Sabemos que a Antártida é um dos lugares do mundo mais desconhecido e que por
isso tem embutido uma aura de mistérios e curiosidades, já que a origem e
construção de pirâmides continua sendo um dos enigmas mais poderosos da
história.
Assistam
o vídeo:
Vídeo:Ancient Pyramids
Found In Antarctica? 2012 HD
Programa Integrado de Perfuração
Oceânica-IODP (Integrated
Ocean Drilling Program)
O que é o
Programa Integrado de Perfuração Oceânica e qual a sua importância?
O IODP é
o maior programa internacional de pesquisa no mar, apoiado por 24 países. A
iniciativa surgiu em 1961 e tem foco em estudos sobre a natureza e a dinâmica
da Terra, incluindo processos tectônicos, circulação oceânica, mudanças
climáticas, formação de bacias oceânicas e biologia de organismos extremos.
O
programa usa as mais modernas tecnologias em perfuração oceânica como
instrumento essencial para novas descobertas. A perfuração é apoiada por
laboratórios analíticos a bordo dos principais navios do programa – o Joides
Resolution e o Chikyu –, que contam com equipamentos de última geração voltados
a investigações geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Essa
estrutura tem ainda o suporte de mais de uma centena de universidades e institutos
de pesquisa localizados nos países membros do programa e de três grandes
‘sedimentotecas’, onde exemplares de todas as amostras ficam à disposição dos
pesquisadores participantes para confirmação de dados ou novas interpretações.
Com esse
aparato, a comunidade cientifica internacional atuante em ciências do mar,
sobretudo em águas profundas, vem, desde os anos 1960, promovendo uma
verdadeira revolução sobre o conhecimento das bacias oceânicas e dos
continentes. Para se ter uma ideia, quase tudo que se conhece sobre a história
dos oceanos e da própria Terra teve origem nas pesquisas do IODP, que
atualmente somam mais de 340 perfurações.
Como as perfurações oceânicas podem contribuir para o avanço do conhecimento sobre a Terra?
Como as perfurações oceânicas podem contribuir para o avanço do conhecimento sobre a Terra?
O
substrato do fundo oceânico contém um registro único da história da Terra e de
sua estrutura, o que ajuda a compreender melhor os processos e fenômenos do
planeta e a responder perguntas sobre aspectos fundamentais de seus ciclos
geodinâmicos, do meio ambiente e da biosfera. Portanto, a perfuração do fundo
dos oceanos ilumina o passado, torna possível entender o funcionamento presente
e permite criar cenários para o futuro da Terra.
Entre as
realizações científicas que derivaram de perfurações oceânicas, destacam-se: a
descoberta da influência da calota de gelo polar nas flutuações do nível do
mar, o desenvolvimento de uma escala de tempo geológico para os últimos 150
milhões de anos, a reconstrução da história do clima global e da evolução da
biodiversidade nos últimos 65 milhões de anos com base em sedimentos oceânicos
e o reconhecimento geológico da resposta da Terra ao aumento do dióxido de
carbono na atmosfera.
Mais
recentemente, microbiologistas participantes das expedições do IODP iniciaram a
documentação das formas de vida profundamente enterradas nos sedimentos. Hoje
se sabe que microrganismos apresentam atividade biológica até 1.626 metros
abaixo do fundo oceânico!
A
introdução de técnicas de biologia molecular e de cuidados com o pré-tratamento
das amostras retiradas das profundezas permitiu um grande avanço na compreensão
da vida em condições ambientais extremas. Resultados recentes do IODP sugerem
que a biodiversidade nesses ambientes é imensa.
A
existência desses microrganismos expande a zona verdadeiramente habitável do
planeta. Para sobreviver em um ambiente inóspito, eles desenvolveram defesas
metabólicas e estratégias de vida que os protegem das condições ambientais
extremas e levam à adoção de vias biossintéticas únicas e ainda muito pouco
conhecidas baseadas em novas moléculas. Por isso, a biosfera do mundo
suboceânico é de grande interesse não só da ciência básica; suas múltiplas
aplicações têm enorme potencial biotecnológico e farmacêutico.
Além
disso, os ambientes sob o fundo oceânico apresentam condições semelhantes
àquelas que os cientistas supõem terem existido nos primórdios do planeta.
Portanto, entender os processos metabólicos e as estratégias de vida dessa
biosfera tão particular pode prover novas abordagens para o entendimento da
origem e da evolução da própria vida na Terra.
Quais os principais objetivos de pesquisa do IODP
atualmente?
Nos
próximos 10 anos, as pesquisas do IODP abordarão aspectos do clima da Terra, da
vida em grandes profundidades, da geodinâmica e de eventos geológicos (como
terremotos, vulcões e tsunamis), o que poderá fornecer uma resposta global às
mais prementes questões ambientais da atualidade.
Os
sedimentos e as rochas do substrato marinho registram parâmetros ambientais de
dezenas de milhões de anos atrás, de uma época em que ainda não havia
influência humana na Terra e quando os níveis de dióxido de carbono atmosférico
e as temperaturas globais eram muito maiores do que os de hoje. Esses registros
permitirão entender melhor a resposta do planeta a essas situações, o que ajudará
a prever mudanças no nível do mar no futuro e avaliar como as alterações nos
oceanos e nas temperaturas atmosféricas podem influenciar os padrões regionais
de precipitação e a distribuição e a frequência de furacões, por exemplo.
Além
disso, os sedimentos marinhos preservam a história da biodiversidade no oceano,
desde a origem até a extinção de espécies, e podem fornecer registros de
mudanças climáticas nos ecossistemas terrestres que tenham afetado a evolução,
inclusive dos hominídeos na África. As amostras e os dados do IODP servirão
para compreender a físico-química e os limites da vida no substrato marinho,
incluindo os mecanismos que os micróbios usam para gerar energia, fixar e
dispersar carbono e encontrar novos recursos.
Os recentes avanços em ferramentas de medição em poços de perfuração permitirão intensificar observatórios de longo prazo para o contínuo monitoramento do substrato marinho e a quantificação de respostas do sistema a perturbações naturais e induzidas. Também será possível identificar a propriedade das rochas e monitorar as condições associadas a grandes terremotos e tsunamis.
Os recentes avanços em ferramentas de medição em poços de perfuração permitirão intensificar observatórios de longo prazo para o contínuo monitoramento do substrato marinho e a quantificação de respostas do sistema a perturbações naturais e induzidas. Também será possível identificar a propriedade das rochas e monitorar as condições associadas a grandes terremotos e tsunamis.