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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mutação do vírus da AIDS depende da genêtica predominante de cada local.

 
As mutações do vírus da aids dependem da genética dominante de cada local do planeta, segundo um estudo internacional que contou com a participação de 2.800 pessoas infectadas pelo HIV.
Atualmente, as mutações do vírus são um dos principais obstáculos enfrentados pelos cientistas ao elaborar vacinas contra a aids, e o estudo revelou como o HIV escapa do sistema imunológico de forma diferente através de distintas mutações, conforme a genética predominante em cada região do planeta.
Os cientistas responsáveis pela pesquisa informaram que a descoberta fará com que “possivelmente” seja necessário desenvolver diferentes vacinas adaptadas a cada região, devido às diferenças genéticas dos diversos grupos de população.
No trabalho, um grupo internacional de 40 especialistas cruzou os dados obtidos após investigar mais de 2.800 pessoas afetadas pelo HIV, procedentes de 9 regiões dos 5 continentes, para averiguar os principais fatores da diversidade do vírus.
Embora não tenham sido esclarecidos os motivos pelos quais o vírus afeta de forma tão desigual segundo cada ponto do planeta, foi possível deduzir que este fato repercutirá na criação da vacina.
O estudo destaca que era necessário investigar quais partes do vírus são “atacadas” pelas células T – que seriam responsáveis pelo controle parcial da propagação do HIV -, e quais delas podem resistir a um ataque por mutações rápidas.
A investigação permitirá elaborar vacinas que potencializem a resposta imune às partes do HIV que nunca poderão resistir a este ataque.
A resposta ao vírus é realizada por vários genes (os HLA), e o estudo demonstrou que as diferenças entre os HIV em nível global são causadas, em grande medida, pela evolução dos vírus segundo o perfil genético local predominante.

Concretamente, nas zonas onde eram mais frequentes determinados genes HLA, o vírus tinha modificado algumas de suas proteínas para escapar do sistema imune das pessoas infectadas e ser “invisível” às células T.
O estudo foi publicado  na versão digital da revista “Nature”.

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