Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

Sejamos proativos nas questões relacionadas às mudanças climáticas, pois não seremos poupados de seus efeitos devastadores a curto e longo prazo.
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domingo, 25 de abril de 2010

Flatulência dos dinossauros pode ter causado sua extinção


Há várias teorias sobre a causa da extinção repentina dos dinossauros.

Algumas apontam a queda de um meteoro, outras culpam uma transformação brusca nas condições climáticas do planeta e há ainda aqueles que dizem que os dinossauros sumiram da Terra por causa dos seus próprios gases intestinais.

Segundo o jornal chinês Diário da Juventude de Pequim, que cita cientistas franceses anônimos, as flatulências dos dinossauros eram ricas em metano, um gás extremamente perigoso.

O jornal afirma que "os animais, pesando entre 80 e 100 toneladas, devoravam em média entre 130 e 260 quilos de alimentos por dia.

Eles deviam p... sem parar".

A teoria explica que há 100 milhões de anos a atmosfera do planeta foi fortemente danificada pelo acúmulo de metano, o que causou danos à camada de ozônio e conseqüentemente a morte das plantas.

Sem alimento, os dinos acabaram morrendo de fome, causada pela sua própria ventosidade.

Mundo Desigual - Por Planeta Voluntários



"O maior assassino do mundo e a maior causa de doenças e sofrimento ao redor do golfo é… a extrema pobreza."
Desigualdade Social
21 países retrocederam em seu Índice de Desenvolvimento Humano, contra apenas 4 na década anterior. Em 54 países a renda per capita é mais baixa do que em 1990. Em 34 países a expectativa de vida ao nascer diminuiu, em 21 há mais gente passando fome e em 14 há mais crianças morrendo antes dos cinco anos;
No Brasil, 10% brasileiros mais pobres recebem 0,9% da renda do país, enquanto os 10% mais ricos ficam com 47,2%. Segundo a Unicef, 6 milhões de crianças (10% do total) estão em condições de “severa degradação das condições humanas básicas, incluindo alimentação, água limpa, condições sanitárias, saúde, habitação, educação e informação”.
A pesquisa ainda mostra que 15% das crianças brasileiras vivem sem condições sanitárias básicas. As áreas rurais do Brasil concentram a maioria das crianças carentes, com 27,5% delas vivendo em “absoluta pobreza”.
Segundo a OIT, os dados de trabalhadores domésticos infantis é espantoso: no Peru, 110 mil; no Paraguai, 40 mil; na Colômbia, 64 mil; na República Dominicana, 170 mil; apenas na Guatemala, 40 mil; no Haiti, 200 mil; e no Brasil – o campeão de trabalho doméstico na América Latina e talvez no mundo – 500 mil.
. Com 53,9 milhões de pobres, o equivalente a 31,7% da população, o Brasil aparece em penúltimo lugar em termos de distribuição de renda numa lista de 130 países. É o que mostra estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, divulga hoje em Brasília.
Das 55 milhões de crianças de 10 a 15 anos no Brasil, 40% estão desnutridas. 1,5 milhão entre 7 e 14 anos está fora da escola. A cada ano, 2,8 milhões de crianças abandonam o ensino fundamental. Das que concluem a 4ª série, 52% não sabem ler nem escrever.
Mais de 27 milhões de crianças vivem abaixo da linha da pobreza no Brasil, e fazem parte de famílias que têm renda mensal de até meio salário mínimo. Aproximadamente 33,5% de brasileiros vivem nessas condições econômicas no país, e destes, 45% são crianças que têm três vezes mais possibilidade de morrer antes dos cinco anos.
A cada 12 minutos, uma pessoa é assassinada no Brasil. Por ano, são registrados 45 mil homicídios no País. No entanto, a probabilidade de um assassino ser condenado e cumprir pena até o fim no Brasil é de apenas 1%.
O Brasil é, segundo a ONU, o país onde mais se mata com armas de fogo. Todos os anos são mortos 40 mil brasileiros;1,9% do PIB brasileiro é consumido no tratamento de vítimas da violência;
A Aids já deixou mais de 11 milhões de órfãos na África; o devastador avanço desta doença fará com que, em 2010, pelo menos 40 milhões de menores em todo o continente tenham perdido pelo menos um de seus pais, segundo a UNICEF. A cada minuto, uma criança morre de AIDS.

Mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável no planeta, segundo dados da ONU. Outros 2.4 bilhões não têm saneamento básico. A combinação do dois índices é apontada com a causa de pelo menos 3 milhões de mortes todo ano. Um europeu consome em média entre 300 e 400 litros diariamente, um americano mais de 600 litros, enquanto um africano tem acesso a 20 ou 30 litros diários.
Um em cada seis habitantes da Terra não tem água potável para beber e dois em cada cinco não dispõem de acesso a saneamento básico.
Até 2050, quando 9,3 bilhões de pessoas devem habitar a Terra, entre 2 bilhões e 7 bilhões de pessoas não terão acesso à água de qualidade.
A fome no mundo, depois de recuar na primeira metade dos anos 90, voltou a crescer e já atinge cerca de 850 milhões de pessoas. A cada ano, entram nesse grupo mais 5 milhões de famintos.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 160 mil pessoas estão morrendo por causa do aquecimento global, número que poderia dobrar até 2020 - contabilizando- se catástrofes naturais e doenças relacionadas a elas.
Além da morte, a desnutrição crônica também provoca a diminuição da visão, a apatia, a atrofia do crescimento e aumenta consideravelmente a susceptibil idade às doenças. As pessoas que sofrem de desnutrição grave ficam incapacitadas de funções até mesmo a um nível mais básico.
Muitas vezes, são necessários apenas alguns recursos simples para que os povos empobrecidos tenham capacidade de produzir alimentos de modo a se tornarem auto-suficientes. Estes recursos incluem sementes de boa qualidade, ferramentas adequadas e o acesso a água. Pequenas melhorias nas técnicas de cultivo e nos métodos de armazenamento de alimentos também são úteis..
Muitos peritos nas questões da fome acreditam que, fundamentalmente, a melhor maneira de reduzir a fome é através da educação. As pessoas instruídas têm uma maior capacidade para sair deste ciclo de pobreza que provoca a fome.
Fontes: Documentos internacionais, principalmente da ONU, UNICEF, OMS, FAO e UNAIDS.
Por: Marcio Demari / Diretor Presidente do Planeta Voluntários - Brasil

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ubuntu 10.04 RC está disponível para download

Versão final da distribuição Linux deverá ser lançada em 29/04


A equipe de desenvolvimento do Ubuntu anunciou nesta quinta-feira que a versão RC1 do Ubuntu 10.04 (codinome Lucid Lynx) já está disponível para download. Este é o último passo no ciclo de desenvolvimento do Ubuntu 10.04, que deve ter seu lançamento oficial no próximo dia 29 de Abril.
Além do Ubuntu, as variantes Kubuntu (baseada no KDE ), Xubuntu (baseada no XFCE ), Edubuntu (uma versão para o mercado educacional), Ubuntu Studio (para músicos e ilustradores), Netbook Remix (para netbooks) e Mythbuntu (para Media Centers) também atingiram o status de “Beta”.
Tempo de boot reduzido, um novo projeto gráfico, integração com serviços online e até mesmo sua própria loja de músicas são alguns dos destaques do Ubuntu 10.04. Mais informações estão disponíveis no site oficial, em www.ubuntu.com .

quarta-feira, 21 de abril de 2010

DEUS BUMBA

Bumba é um Deus Africano, que segundo a lenda, não criou a Terra. Vomitou-a.
Tá explicado porque nós, seres humanos, somos tão intragáveis!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Giordano Bruno - Filme DVDRip Legendado

Giordano Bruno [Giordano Bruno] (1973) DVDRip Legendado

Legenda: Português | Download da Legenda |
TorrentDownload via Torrent

ou
Sinopse:
Giordano Bruno é um das grandes obras do cinema político italiano dos anos 70. Com direção precisa de Giuliano Montaldo (Sacco & Vanzetti), o roteiro mostra um dos episódios mais polêmicos da história: o processo e a execução do astrônomo, matemático e filósofo italiano Giordano Bruno (1548-1600), queimado na fogueira pela Inquisição por causa de suas teorias contrárias aos dogmas da Igreja Católica. Giordano Bruno tem como destaque a impressionante interpretação de Gian Maria Volonté no papel-título, a música de Ennio Morricone e a belíssima fotografia do mestre Vittorio Storaro. Um filme simplesmente indispensável.

Ficha Técnica:
Título no Brasil: Giordano Bruno
Título Original: Giordano Bruno
País de Origem: Itália / França
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 114 minutos
Ano de Lançamento: 1973
Estúdio/Distrib.: Versátil Home Vídeo
Direção: Giuliano Montaldo

Elenco:
Gian Maria Volontè ... Giordano Bruno
Hans Christian Blech ... Sartori
Mathieu Carrière ... Orsini
Renato Scarpa ... Fra Tragagliolo
Giuseppe Maffioli ... Arsenalotto
José Quaglio
Mark Burns ... Bellarmino
Mario Bardella
Massimo Foschi ... Fra Celestino
Corrado Gaipa
Hans Caninenberg
Amerigo Alberani
Charlotte Rampling ... Fosca
Pier Giovanni Anchisi
Giancarlo Badessi
Franco Balducci
Gabriele Bentivoglio
Paolo Bonacelli
Luca Bonicalzi

Dados Do Arquivo
Tamanho: 823 MB
Qualidade: DVDRip
Legenda: Pt-Br

A Darwin o que é de Darwin...


As ideias revolucionárias do naturalista inglês, que nasceu há 200 anos, são os pilares da biologia e da genética e estão presentes em muitas áreas da ciência moderna. O mistério é por que tanta gente ainda reluta em aceitar que o homem é o resultado da evolução

Charles Darwin é um paradoxo moderno. Não sob a ótica da ciência, área em que seu trabalho é plenamente aceito e celebrado como ponto de partida para um grau de conhecimento sem precedentes sobre os seres vivos. Sem a teoria da evolução, a moderna biologia, incluindo a medicina e a biotecnologia, simplesmente não faria sentido. O enigma reside na relutância, quase um mal-estar, que suas ideias causam entre um vasto contingente de pessoas, algumas delas fervorosamente religiosas, outras nem tanto. Veja o que ocorre nos Estados Unidos. O país dispõe das melhores universidades do mundo, detém metade dos cientistas premiados com o Nobel e registra mais patentes do que todos os seus concorrentes diretos somados. Ainda assim, só um em cada dois americanos acredita que o homem possa ser produto de milhões de anos de evolução. O outro considera razoável que nós, e todas as coisas que nos cercam, estejamos aqui por dádiva da criação divina. Mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, o fato de ele ser festejado como herói nacional não impede que um em cada quatro ingleses duvide de suas ideias ou as veja como pura enganação. Na semana em que se comemora o bicentenário de nascimento de Darwin e, por coincidência, no ano do sesquicentenário da publicação de seu livro mais célebre, A Origem das Espécies, como explicar a persistente má vontade para com suas teorias em países campeões na produção científica?
Para investigar a razão pela qual as ideias de Darwin ainda são vistas como perigosas, é preciso recuar no passado. Quando o naturalista inglês pela primeira vez propôs suas teses sobre a evolução pela seleção natural, a maioria dos cientistas acreditava que a Terra não tivesse mais de 6.000 anos de existência, que as maravilhas da natureza fossem uma manifestação da sabedoria divina. A hipótese mais aceita sobre os fósseis de dinossauros era que se tratava de criaturas que perderam o embarque na Arca de Noé e foram extintas pelo dilúvio bíblico. A publicação de A Origem das Espécies teve o efeito de um tsunami na Inglaterra vitoriana. Os biólogos se viram desmentidos em sua certeza de que as espécies são imutáveis. A Igreja ficou perplexa por alguém desafiar o dogma segundo o qual Deus criou o homem à sua semelhança e os animais da forma como os conhecemos. A sociedade se chocou com a tese de que o homem não é um ser especial na natureza e, ainda por cima, tem parentesco com os macacos. Havia, naquele momento, compreensível contestação científica às novas ideias. Darwin havia reunido uma quantidade impressionante de provas empíricas – mas ainda restavam muitas questões sem resposta.
O primeiro exemplar a sair da gráfica foi enviado a Sir John Herschel, um dos mais famosos cientistas ingleses vivos em 1859. Darwin tinha tanta admiração por ele que o citou no primeiro parágrafo de A Origem das Espécies. Herschel não gostou do que leu. Ele não podia acreditar, sem provas científicas tangíveis, que as espécies podiam surgir de variações ao acaso. Pressionado, Darwin disse que, se alguém lhe apontasse um único ser vivo que não tivesse um ascendente, sua teoria poderia ser jogada no lixo. O que se encontrou em profusão foram evidências da correção do pensamento de Darwin em seus pontos essenciais. Hoje, para entender a história da evolução, sua narrativa e mecanismo, os modernos darwinistas não precisam conjeturar sobre o funcionamento da hereditariedade. Eles simplesmente consultam as estruturas genéticas. As evidências que sustentam o darwinismo são agora de grande magnitude – mas, estranhamente, a ansiedade permanece.
Outros pilares da ciência moderna, como a teoria da relatividade, de Albert Einstein, não suscitam tanta desconfiança e hostilidade. Raros são aqueles que se sentem incomodados diante da impossibilidade de viajar mais rápido que a luz ou saem à rua em protesto contra a afirmação de que a gravidade deforma o espaço-tempo. Evidentemente, o núcleo incandescente da irritação causada por Darwin tem conotação religiosa. A descoberta dos mecanismos da evolução enfraqueceu o único bom argumento disponível para a existência de Deus. Se Ele não é responsável por todas essas maravilhas da natureza, sua presença só poderia ser realmente sentida na fé de cada indivíduo. Mas isso não explica tudo. Em 1920, ao escrever sobre o impacto da divulgação das ideias darwinistas, Sigmund Freud deu seu palpite: "Ao longo do tempo, a humanidade teve de suportar dois grandes golpes em sua autoestima. O primeiro foi constatar que a Terra não é o centro do universo. O segundo ocorreu quando a biologia desmentiu a natureza especial do homem e o relegou à posição de mero descendente do mundo animal". Pelo raciocínio do pai da psicanálise, a rejeição à teoria da evolução seria uma forma de compensar o "rebaixamento" da espécie humana contido nas ideias de Copérnico e Darwin.
O biólogo americano Stephen Jay Gould, um dos grandes teóricos do evolucionismo no século XX, morto em 2002, dizia que as teorias de Darwin são tão mal compreendidas não porque sejam complexas, mas porque muita gente evita compreendê-las. Concordar com Darwin significa aceitar que a existência de todos os seres vivos é regida pelo acaso e que não há nenhum propósito elevado no caminho do homem na Terra. Disse a VEJA o biólogo americano David Sloan Wilson, da Universidade Binghamton: "As grandes ideias e teorias são aceitas ou rejeitadas popularmente por suas consequências, não pelo seu valor intrínseco. Infelizmente, a evolução é percebida por muitos como uma arma projetada para destruir a religião, a moral e o potencial dos seres humanos". Uma pesquisa publicada pela revista New Scientist sobre a aceitação do darwinismo ao redor do mundo mostra que os mais ardentes defensores da evolução estão na Islândia, Dinamarca e Suécia. De modo geral, a crença na evolução é inversamente proporcional à crença em Deus. Mas a pesquisa encontrou outra configuração interessante: os habitantes dos países ricos acreditam menos em Deus que aqueles que vivem em países inseguros. Isso pode significar que a crença em Deus e a rejeição do evolucionismo são mais intensas nas sociedades sujeitas às pressões darwinistas, como escreveu a revista Economist. 
O medo do inferno
Muito religiosa, Emma, a mulher de Darwin, temia que o marido fosse para o inferno. Ela dava por certo que iria para o céu e sofria com a ideia de ficarem separados pela eternidade. À direita, a casa da família, nos arredores de Londres: nela, Darwin viveu e trabalhou por quarenta anos.
Fotos Latinstock e David Ball/Corbis/Latinstock
A teoria da evolução causa mal-estar em muita gente – mas só algumas confissões evangélicas converteram o darwinismo em um inimigo a ser combatido a todo custo. Como essas reli-giões são poderosas nos Estados Unidos, é lá que se trava o mais renhido combate dessa guerra santa. Ciência e religião já andaram de mãos dadas pela maior parte da história da humanidade (veja reportagem). Mas esse nó se desatou há dois séculos e Dar-win foi um dos responsáveis por esse divórcio amigável, com nítidas vantagens para ambos os lados.
Desde o ano passado, o bordão entre os criacionistas americanos é "liberdade acadêmica". A ideia que tentam passar é que o darwinismo é apenas uma teoria, não um fato, e ainda por cima está cheio de lacunas e é carente de provas conclusivas. Sendo assim, não há por que Darwin merecer maior destaque que o criacionismo. O argumento é de evidente má-fé. Em seu significado comum, teoria é sinônimo de hipótese, de achismo. A teoria da evolução de Darwin usa o termo em sua conotação científica. Nesse caso, a teoria é uma síntese de um vasto campo de conhecimentos formado por hipóteses que foram testadas e comprovadas por leis e fatos científicos. Ou seja, uma linha de raciocínio confirmada por evidências e experimentos. Por isso, quando é ensinado numa aula de religião, o gênesis está em local apropriado. Colocado em qualquer outro contexto, só serve para confundir os estudantes sobre a natureza da ciência.
A ciência não tem respostas para todas as perguntas. Não sabe, por exemplo, o que existia antes do Big Bang, que deu origem ao universo há 13,7 bilhões de anos. Nosso conhecimento só começa três minutos depois do evento, quando as leis da física passaram a existir. Os cientistas também não são capazes de recriar a vida a partir de uma poça de água e alguns elementos químicos – o que se acredita ter acontecido 4,5 bilhões de anos atrás. A mão de Deus teria contribuído para que esses eventos primordiais tenham ocorrido? Não cabe à ciência responder enquanto não houver provas científicas do que aconteceu. O fato é que a luta dos criacionistas contra Darwin nada tem de científica. Em sua profissão de fé, eles têm o pleno direito de acreditar que Deus criou o mundo e tudo o que existe nele. Coisa bem diferente é querer impingir essa maneira de enxergar a natureza às crianças em idade escolar, renegando fatos comprovados pela ciência. Essa atitude nega às crianças os fundamentos da razão, substituindo-os pelo pensamento sobrenatural.
Manda o bom senso que não se misturem ciência e religião. A primeira perscruta os mistérios do mundo físico; a segunda, os do mundo espiritual. Elas não necessariamente se eliminam. Há cientistas eminentes que creem em Deus e não veem nisso nenhuma contradição com o darwinismo. O mais conhecido deles é o biólogo americano Francis Collins, um dos responsáveis pelo mapeamento do DNA humano. Diz ele: "Usar as ferramentas da ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada. A Bíblia não é um livro científico. Não deve ser levado ao pé da letra". A Igreja Católica aceitou há bastante tempo que sua atribuição é cuidar da alma de seu 1 bilhão de fiéis e que o mundo físico é mais bem explicado pela ciência. O Vaticano até organizará em março o simpósio "Evolução biológica: fatos e teorias – Uma avaliação crítica 150 anos depois de A Origem das Espécies".
Em A Origem das Espécies, num raciocínio que cabe em poucas linhas mas expressa ideias de alcance gigantesco, Darwin produziu uma revolução que alteraria para sempre os rumos da ciência. Ele mostrou que todas as espécies descendem de um ancestral comum, uma forma de vida simples e primitiva. Darwin demonstrou também que, pelo processo que batizou de seleção natural, as espécies evoluem ao longo das eras, sofrendo mutações aleatórias que são transmitidas a seus descendentes. Essas mutações podem determinar a permanência da espécie na Terra ou sua extinção – dependendo da capacidade de adaptação ao ambiente. Uma década depois da publicação de seu livro seminal, o impacto das ideias de Darwin se multiplicaria por mil com o lançamento de A Descendência do Homem, obra em que mostra que o ser humano e os macacos divergiram de um mesmo ancestral, há 4 milhões de anos.
O embate entre evolucionistas e criacionistas teria causado um desgosto profundo a Darwin, que era religioso e chegou a se preparar para ser pastor da Igreja Anglicana. Esse plano foi interrompido pela fantástica aventura que protagonizou entre 1831 e 1836, em viagem a bordo do Beagle, um pequeno navio de exploração científica, numa das passagens mais conhecidas da história da ciência. Aos 22 anos, Darwin embarcou no Beagle para servir de acompanhante ao capitão do barco, o aristocrata inglês Robert Fitzroy. Durante a viagem, que se estendeu por quatro continentes, Darwin deu vazão à curiosidade sobre o mundo natural que o acompanhava desde a infância. Até a volta à Inglaterra, havia recolhido 1 529 espécies em frascos com álcool e 3 907 espécimes preservados. Darwin escreveu um diário de 770 páginas, no qual relata suas experiências nos lugares por onde passou. No Brasil, visitou o Rio de Janeiro e a Bahia, extasiando-se com a biodiversidade da Mata Atlântica – mas ficou horrorizado com a escravidão e com a maneira como os escravos eram tratados.
                                                                     O pescoço da girafa
Anterior a Darwin, o naturalista francês Lamarck elaborou a primeira teoria da evolução. Para ele, o pescoço da girafa teria esticado para colher folhas e frutos no alto das árvores. A seleção natural de Darwin explica melhor: em grandes períodos de seca, só os animais de pescoço mais longo conseguiam se alimentar, o que favoreceu a reprodução dos pescoçudos.
Foto: FransLanting/Corbis/Latinstock 
Durante a viagem, Darwin fez as principais observações que o levariam a formular a teoria da evolução pela seleção natural. Grande parte delas teve como cenário as Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico. Lá, reparou que muitas das espécies eram semelhantes às que existiam no continente, mas apresentavam pequenas diferenças de uma ilha para outra. Chamaram sua atenção, principalmente, os tentilhões, pássaros cujo bico apresentava um formato em cada ilha, de acordo com o tipo de alimentação disponível. A única explicação para isso seria que as primeiras espécies de animais chegaram às ilhas vindas do continente. Depois, desenvolveram características diferentes, de acordo com as condições do ambiente de cada ilha. Era a prova da evolução. Mais recentemente, ao estudarem os mesmos tentilhões das Ilhas Galápagos, grupos de biólogos observaram a evolução ocorrer em tempo real. Os pássaros evoluíam de um ano para outro, de acordo com as mudanças nas condições climáticas da ilha. Darwin, que definiu a evolução como um processo invariavelmente longo, através das eras, ficaria espantado com as novas descobertas em seu parque de diversões científico. 
Ao retornar à Inglaterra, após a viagem do Beagle, Darwin foi amadurecendo a teoria da evolução e começou a escrever A Origem das Espécies dois anos depois, em 1838. Só publicou o volume, no entanto, após 21 anos. Ele sabia do potencial explosivo de suas ideias na ultraconservadora Inglaterra do século XIX – da qual, ele próprio, era um legítimo representante. Elaborar uma teoria que ia contra os dogmas da Bíblia era, para Darwin, motivo de enorme angústia. Não colaboravam em nada os temores de sua mulher, Emma, de que, por causa de suas ideias, Darwin fosse para o inferno após a morte, enquanto ela iria para o céu – com isso, eles estariam condenados a viver separados na vida eterna. Darwin nunca declarou que a Bíblia estava errada. Manteve a fé religiosa até os últimos anos de vida, quando se declarou agnóstico – segundo seus biógrafos, sob o impacto da morte da filha Annie, aos 10 anos de idade. 
Após o lançamento de A Origem das Espécies, um best-seller que esgotou rapidamente cinco edições, os cientistas não demoraram a aceitar a proposta de que as plantas e os animais evoluem e se modificam ao longo das eras. Na verdade, essa ideia chegou a ser formulada por outros cientistas, inclusive pelo avô de Darwin, o filósofo Erasmus Darwin. A noção de que a evolução das espécies se dá pela seleção natural, no entanto, é original de Charles Darwin, e só foi aceita integralmente depois da descoberta da estrutura do DNA, em 1953. Darwin atribuiu a transmissão de características entre as gerações a células chamadas gêmulas, que se desprenderiam dos tecidos e viajariam pelo corpo até os órgãos sexuais. Lá chegando, seriam copiadas e passadas às gerações seguintes. Os estudos feitos com ervilhas pelo monge austríaco Gregor Mendel na segunda metade do século XIX, mas aos quais a comunidade científica só deu importância no início do século XX, estabeleceram a ideia básica da genética moderna, a de que as características de cada indivíduo são transmitidas de pais para filhos pelo que ele chamou de "fatores", e hoje se conhece como genes. Com as ervilhas de Mendel, o processo concebido por Darwin teve comprovação científica. A descoberta da dupla hélice do DNA, pelos cientistas James Watson e Francis Crick, em 1953, finalmente esclareceu o mecanismo por meio do qual a informação genética é transmitida através das sucessivas gerações. Hoje, os biólogos se dedicam a responder a questões ainda em aberto no evolucionismo, como quais são exatamente as mudanças genéticas que provocam as adaptações produzidas pela seleção natural. É espantoso que, enquanto continuam a desbravar territórios na ciência, as ideias de Darwin ainda despertem tanto temor.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A Economia da Natureza 5ª Edição

Excelente livro para didática de ecologia. Ele cobre as idéias, dados e instruções mais recentes da ecologia moderna, mostrando as inter-relações freqüentemente complexas entre os organismos e os seus ambientes.

Título: A Economia da Natureza
Autor: Ricklefs
Idioma: Português
Formato: PDF
Descrição: Livro-texto de Ecologia básica.

obs: O download funciona normalmente. Você só precisa estar logado no Google.

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Revista Sociologia nº 27 - 2010


Reinvenção do Trabalho

De olhos vendados
Presentes em vários países, os reality shows mostram diferentes culturas de pessoas encarceradas sendo observadas por milhares de telespectadores

Entrevista
Ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, fala sobre sua vida na política e a espera pelo julgamento do Supremo Tribunal Federal

Fez diferença
Mercedes Sosa: a cantora símbolo da América Latina

Resenha
"Marxismo, História e Revolução Brasileira: Encontros e Desencontros", de Augusto César Buonicore, é o livro apresentado nessa edição

Santo poder
Igreja Católica X Mudanças apresentadas pelo século XXI


Servidor: EasyShareIdioma: Português
Tamanho: 15 mb
Formato: .Rar

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Microsoft Office 2007 Português Br


Microsoft Office 2007 sem necessidade de chave de ativação, A imagem é em formato ISO, depois que baixar, “queime” a mídia, utilizando o Alcohol ou Nero, deixe seu comentário, ele pode ser útil e tirar alguma dúvida de um outro usuário.

* Gravando uma imagem ISO

ISO é uma cópia idêntica de um CD ou DVD, neste caso você vai (queimar) gravar uma mídia de DVD. Para esta tarefa recomendamos o Nero Express. Abrindo o Nero, clique no “Imagem, Projeto, Cópia >>> Imagem do disco ou projeto salvo, procure a pasta onde está o arquivo ISO e selecione a opção Gravar, depois é só esperar o término da gravação.

* Tam.: 500MB
* Idioma: Português-BR

MegaUpload

domingo, 11 de abril de 2010

Novo fóssil pode ser ancestral humano, mas especialistas pedem cautela

A história da evolução humana acaba de ganhar mais um personagem, com pinta de protagonista. Pesquisadores na África do Sul anunciaram a descoberta de uma nova espécie de hominídeo, chamado Australopithecus sediba, que viveu há quase 2 milhões de anos e pode ser a linhagem da qual se originaram os seres humanos modernos.
L.Berger/Divulgação
L.Berger/Divulgação
Crânio da nova espécie de hominídeo
link Novo hominídeo é 'máquina do tempo' da evolução
link Descobertos fósseis de transição entre Lucy e o homem moderno

Dentre todos os tipos de australopitecinos conhecidos (agora são cinco), este é o que mais se assemelha aos primeiros representantes do gênero Homo, como o Homo habilis e o Homo erectus, que deram origem, em última instância, ao Homo sapiens.
Vários ossos e fragmentos de ossos de A. sediba, incluindo um crânio em ótimo estado de preservação, foram desenterrados de uma região cavernosa próxima a Johanesburgo. Eles pertenciam a dois indivíduos pré-históricos: um jovem, com 10 a 13 anos de idade, e uma mulher, com cerca de 30.
A datação dos sedimentos nos quais os fósseis foram encontrados indica que eles morreram cerca de 1,9 milhão de anos atrás, posicionando a espécie num período crucial da evolução humana, em que versões mais modernas de Australopithecus estavam dando lugar a versões mais primitivas de Homo.

O Australopithecus sediba desponta nesse cenário como uma espécie transitória, portando características de ambos os gêneros. Sua morfologia geral é típica dos australopitecinos, com cérebro pequeno, baixa estatura, braços longos e pernas curtas. Mas há peculiaridades no formato do crânio e da pélvis que o colocam mais próximo do gênero Homo do que os outros.
"Se fosse só pela pélvis, eu diria que é um Homo erectus", diz o pesquisador Lee Berger, do Instituto de Evolução Humana da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, principal responsável pela descoberta e pela descrição dos fósseis, publicada na revista Science. "Sabemos agora que é preciso muito mais partes (de um esqueleto) para definir uma espécie ou até um gênero", completou ele, referindo-se à controvérsia que envolve a classificação dos fósseis mais primitivos de Homo. Muitos pesquisadores acham que H. habilis e H. rudolfensis, por exemplo, deveriam ser reclassificados como Australopithecus.
Em entrevista coletiva por telefone, Berger contou que sua primeira inclinação foi mesmo classificar o A. sediba no gênero Homo. No fim das contas, porém, várias características mais primitivas - principalmente os braços longos e a cabeça pequena - acabaram por segurar o fóssil entre os australopitecinos. A capacidade endocraniana do A. sediba (espaço disponível para o cérebro) era de 420 cm³, pouco maior que a de um chimpanzé moderno (350 cm³), porém menos da metade da de um Homo erectus (900 cm³) e apenas um terço da de um Homo sapiens (1.300 cm³).
O que não diminui a importância da descoberta. De fato, esse mosaico de características coloca o A. sediba como um forte candidato a ancestral direto dos seres humanos modernos. Trata-se de uma história complicada, que pode ser contada de diferentes formas, dependendo do narrador. Assim como há várias espécies descritas de Australopithecus, há várias espécies de Homo, e não há consenso entre os cientistas sobre como cada uma delas se relaciona no emaranhado de galhos e raízes da árvore evolutiva que deu fruto ao Homo sapiens. As únicas "certezas", aparentemente, são que os Australopithecus deram origem ao Homo, cerca de 2 milhões de anos atrás, e que o Homo erectus deu origem ao Homo sapiens, cerca de 200 mil anos atrás.
Cabe aos paleoantropólogos, agora, encaixar o A. sediba nesse quebra-cabeça. Os autores do trabalho na Science levantam três possibilidades: 1) ele pode ser a espécie da qual se originou todo o gênero Homo (especialmente o H. erectus); 2) ele pode ter dado origem a alguns gêneros de Homo, mas não ao H. erectus (nesse caso, não seria um ancestral direto do ser humano moderno); ou 3) ele pode ser, simplesmente, uma linhagem de Australopithecus que acabou extinta sem deixar descendentes - um experimento evolutivo que não foi adiante, por assim dizer.
"Cada novo fóssil complica mais as coisas", impressiona-se o pesquisador Sandro Bonatto, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que estuda evolução. "O fato de uma espécie ter características humanas não significa que seja um ancestral direto nosso."
"É tudo um grande mosaico", explica o pesquisador Walter Neves, diretor do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da Universidade de São Paulo, especialista em evolução humana. "O problema não é falta de fósseis", garante ele. "Temos até um excesso de possibilidades. A grande pergunta é: De qual linhagem de Australopithecus surgiu o homem?"
Do ponto de vista morfológico, diz Neves, o A. sediba é um bom candidato. Do ponto de vista temporal, porém, ele só poderá ser considerado um ancestral humano se fósseis mais antigos da espécie forem encontrados, já que o gênero Homo surgiu há mais de 2 milhões de anos, e os dois esqueletos de A. sediba encontrados até agora foram datados entre 1,78 e 1,95 milhão de anos.

Como esses são os primeiros fósseis descobertos, ainda não há como saber a extensão temporal ou geográfica que o A. sediba ocupou. "É provável que estes não tenham sido os primeiros nem os últimos da espécie", aposta Berger.
CETICISMO

"São necessárias mais escavações para encontrar mais espécies e esqueletos mais completos de forma a complementar estas análises, cujas conclusões são ainda controversas sobre a relação de ancestralidade entre o gênero Homo e o Australopithecus", avalia, mais cético, o geneticista Fabrício Santos, da Universidade Federal de Minas Gerais. Sua primeira impressão é que o A. sediba é "apenas mais um Australopithecus", sem relação direta com o homem moderno.
Berger já adiantou que há mais fósseis de A. sediba sendo escavados do mesmo local - de pelo menos dois outros esqueletos -, mas preferiu não dar detalhes.
Da maneira como está, por volta de 2 milhões de anos atrás havia seis espécies de hominídeos caminhando pela África (talvez mais, talvez menos, dependendo da classificação de alguns fósseis mais fragmentados): Homo habilis, Homo erectus, Homo rudolfensis, Paranthropus robustus, Paranthropus boisei e, agora, Australopithecus sediba.
"Claramente um é diferente do outro. Agora, se são espécies diferentes ou variações geográficas de uma mesma espécie é algo que se discute", avalia Bonatto. "Se com bichos atuais já é difícil às vezes distinguir o que é espécie e o que é subespécie, imagine então com fósseis."

FISIOLOGIA VEGETAL

Título: Fisiologia Vegetal
Autor: Taiz & Zeiger
Idioma: Português
Formato: PDF
Número de Páginas: 722
Tamanho do arquivo: 403 MB
Referência: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Descrição: Este livro tem o objetivo de alcançar maior clareza nas explicações e atualização nas informações; as ilustrações e as fotos são apresentadas em cores mais vivas; um glossário foi adicionado ao final do livro; e também oferece, entre outros itens, artigos sobre temas de vanguarda escritos por especialistas. Foram incorporados, ainda, novos avanços que refletem o progresso da biologia vegetal na era “pós-genômica”. Estudantes de ciências biológicas, agronomia, ciências florestais, farmácia e áreas afins, bem como a profissionais ligados a esses ramos de conhecimento, se beneficiarão desta obra.
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Biologia

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sábado, 10 de abril de 2010

Nanoreisen

Curiosos de plantão vão adorar o “nanoreisen”


nanoreisen

Nanoreisen

Se tem uma coisa que todo ser humano tem é a “tal”curiosidade”. Quem nunca abriu um brinquedo ou um aparelho qualquer para ver como ele funcionava por dentro? Quase todo mundo um dia já fez isso, não é?
Pensando nessa curiosidade que habita em nós, um grupo de alemães entraram um pouco mais fundo nessa brincadeira e criaram o site nanoreisein. Lá, através de animações em Flash bem caprichadas é possível ver um notebook com superzoom, possibilitando a visualização de suas partículas, inclusive os ácaros.
O site também conta com outros objetos, como faróis de carros, livros, tudo isso com superzoom.