Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

Sejamos proativos nas questões relacionadas às mudanças climáticas, pois não seremos poupados de seus efeitos devastadores a curto e longo prazo.
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sábado, 31 de março de 2012

HORA DO PLANETA 2012.

Desligue as luzes para ajudar. O Planeta agradeçe
Há cinco anos, no último sábado do mês de março, acontece uma campanha para conscientizar a população mundial sobre o aquecimento global. Durante a noite do dia 31 deste mês, várias cidades em todo o mundo vão apagar as luzes durante uma hora. São 60 minutos que parecem não fazerem diferença para o planeta, mas mesmo sendo pouco e uma vez ao ano, essa ação tem um resultado gigantesco em nossas reservas naturais. É esperada uma mobilização de mais de 1 bilhão de pessoas neste ano de 2012.
Claro que é um ato voluntário e não precisa desligar mais nada, apenas as luzes de sua casa.
Desligar as luzes da casa por 60 minutos pode representar para nós muito mais do que uma participação mundial, pode lembra-nos de quantas vezes deixamos luzes acesas sem necessidade. Já imaginou aquela luz que fica acesa sem ninguém estar lá, tipo sala, cozinha ou banheiro? Agora imagine a economia mensal que reflete em sua conta de energia. Isso mesmo! Pode representar uma economia no seu bolso para gastar com outras coisas.
O ideal seria que desligássemos tudo em casa, mas sabemos que ficar sem acessar o PC, Note ou outro equipamento e ficar desconectado da internet é difícil, então vamos apagar a luz de onde estamos e podemos divulgar pelas redes sociais a nossa
participação.

sexta-feira, 30 de março de 2012

ALBERT EINSTEIN NÃO ESTAVA ERRADO SOBRE A EXPANSÃO DO UNIVERSO

A Teoria da Relatividade de Albert Einstein é "incrivelmente precisa", segundo um estudo publicado nesta sexta-feira, que ressalta os acertos dos cálculos do físico alemão na hora de explicar a expansão do Universo.
Esta conclusão surge de uma pesquisa feita por uma equipe de físicos da Universidade de Portsmouth (sul da Inglaterra) e do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre da Alemanha, cujos resultados foram anunciados nesta sexta-feira em um encontro nacional de astronomia na Universidade de Manchester (Inglaterra).
Assim, a expansão do Universo poderia ser explicada mediante a teoria de Einstein e a constante cosmológica, uma combinação que representa a resposta "mais simples" para este fenômeno, segundo os especialistas.
Os pesquisadores se centraram no período compreendido entre 5 bilhões e 6 bilhões de anos, quando o Universo tinha quase a metade da idade de agora, e realizaram medições com uma precisão "extraordinária".
A Teoria da Relatividade de Einstein prediz a velocidade pela qual galáxias muito afastadas entre si se expandem e se distanciam entre si, e a velocidade com a qual o Universo deve estar crescendo na atualidade.
Estes resultados são, segundo a pesquisadora Rita Tojeiro, "a melhor medição da distância intergaláctica já feita, o que significa que os cosmólogos estão mais perto que no passado de compreender por que a expansão do Universo está se acelerando".
Neste processo parece ter um grande protagonismo a energia do vazio, relacionada com o período inicial da expansão, e segundo alguns astrofísicos também com a aceleração da expansão do Universo.
Na opinião de Rita, o melhor da Teoria Geral da Relatividade de Einstein é que ela pode ser comprovada e que os dados obtidos neste estudo "são totalmente consistentes" com a noção de que esta energia do vazio é a responsável pelo efeito de expansão.
Segundo os especialistas, esta confirmação ajudará os cientistas a compreender melhor o que é que causa este misterioso processo e por que ele acontece.
Eles também esperam avançar na pesquisa da matéria escura, aquela que não emite suficiente radiação eletromagnética para ser detectada com os meios técnicos atuais, mas cuja existência pode ser deduzida a partir dos efeitos gravitacionais que causa na matéria visível, tais como as estrelas e as galáxias.
Os físicos calculam que a matéria escura representa cerca de 20% do Universo, e o estudo publicado nesta sexta parece apoiar sua existência.
"Os resultados não mostram nenhuma evidência de que a energia escura seja simplesmente uma ilusão fruto de nosso pobre entendimento das leis da gravidade", acrescentou Rita.
Uma melhor compreensão da matéria escura ajudaria a entender por sua vez de que são feitos os buracos negros. 
A Teoria da Relatividade foi publicada em 1905 por Albert Einstein
NOTA: “As noções clássicas de espaço e de tempo, intocáveis ao longo dos séculos, baseavam-se em conceitos de tempo e comprimento absolutos, isto é, o movimento não influenciava o tempo nem o comprimento linear dos objetos”.
“A teoria da relatividade de Einstein surge como um novo estudo do espaço e do tempo, substituindo as noções ditas clássicas”. 
A criação da Relatividade
Durante sua permanência em Berna, Suiça, Einstein conheceu Michele Angelo Besso, engenheiro italiano, casado com Ana, cujo irmão, Paul Winteler, esposa mais tarde, Maja, irmã de Einstein. Além destas relações familiares, foi o trabalho conjunto de ambos, no Departamento de Patentes, que possibilitou a concretização de uma longa e profunda amizade, fácil de se comprovar pela correspondência que mantiveram no período de 1903 a 1955, e recentemente, publicada pela editora Hermann de Paris, em 1972.Michele Besso, com quem Einstein gostava de trocar idéias, possuía profundos conhecimentos enciclopédicos em filosofia, sociologia, matemática e física. Segundo Einstein, Besso constituía o melhor banco de ensaio para as idéias novas em toda a Europa. Aliás, quando Einstein lhe expôs as suas idéias sobre a teoria da relatividade, Besso logo compreendeu a sua importância científica procurando atrair a atenção de Einstein para inúmeros outros pontos novos. Algumas dessas sugestões foram utilizadas, no desenvolvimento desta teoria, como consta nos primeiros artigos que Einstein publicou sobre a relatividade.
Numa das célebres reuniões de grupo de Berna, sugestivamente conhecido por Academia Olímpia, a irmã de Besso certa vez interrogou Einstein: "Porque Michele (Besso) não fez nenhuma descoberta importante em matemática ?
Sorrindo, Einstein respondeu: "Isto é um bom sinal . Michele é um humanista, um espírito universal, muito interessado em diversos assuntos para se tornar um monomaníaco. “Só os monomaníacos conseguem aquilo que denominamos de resultados”.
Besso que se encontrava próximo, forçou uma explicação mais minuciosa, ao que juntou Einstein: "Persisto em acreditar que você poderia ter provocado o surgimento de idéias de grande valor, no domínio científico, se tivesse se tornado bastante monomaníaco. Uma borboleta não é uma toupeira mas nenhuma borboleta deve se lamentar ".
Outra vez comentando sobre o aspecto revolucionário das suas teorias teria afirmado Einstein: "O que se aprende antes dos dezoito anos, acredita-se proveniente da experiência. Tudo o que aprendemos, mais tarde, tem muito de teoria e especulações ". Na realidade, em suas conversas com James Flank, vamos encontrar as próprias explicações de como havia chegado a sua tão original concepção de tempo e espaço: "Pergunto, às vezes, como se fez que fui o único a desenvolver a teoria da relatividade ? " Segundo afirmava Einstein, a razão e que todo adulto normal não se preocupa com os problemas propostos pela conceituação de espaço e tempo. Tudo o que precisamos saber além sobre este assunto imaginamos já do nosso conhecimento desde a infância. "Para mim, dizia Einstein, ao contrário, como me desenvolvi muito lentamente, somente comecei a propor tais questões sobre o espaço e o tempo, quando já havia crescido. Em consequência, pude penetrar mais profundamente no interior do problema, o que uma criança de desenvolvimento normal não teria feito". Esta surpreendente declaração contém uma valiosa crítica como um todo. Uma criança que se desenvolve normalmente, no processo educativo, assimila e ou aceita, como natural, um determinado número de conceitos e interpretações relativos ao que denominamos de realidade. Tal evolução educativa os tornam conformistas e submissos - o que os priva da possibilidade de questionar sobre os pressupostos, em geral implícitos, e sobre os quais se baseiam os conhecimentos a serem transmitidos. Pode-se afirmar que o processo mental de inúmeras crianças e adolescentes repete, em determinado sentido, o desenvolvimento do pensamento humano em seu conjunto. Assim, as idéias sobre a realidade física uma vez aceitas são, imediatamente, substituídas por outros interesses mais específicos. Depois destas considerações, é mais fácil deduzir como foi importante a monomania de Einstein, aliada a sua capacidade de olhar sempre o mundo sobre pontos de vista diferentes e novos. Aliás, estes parecem os grandes segredos dos pensadores e artistas que, não possuindo jamais uma firme convicção dos problemas fundamentais do mundo, os consideram ainda insolúveis. Foi a dificuldade de aprendizagem (segundo afirmam na infância, deve ter tido muita dificuldade em aprender a falar) que permitiu que Einstein desenvolvesse a sua faculdade em adotar atitudes críticas, com relação aos problemas quase sempre aceitos como resolvidos.

CIDADES NA LINHA DE FRENTE CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL

O aquecimento global é uma ameaça para todos, mas as cidades e seus habitantes estão na linha de frente e algumas já começam a se preparar para enfrentar seus efeitos adversos, afirmaram especialistas reunidos nesta quarta-feira, em Londres, elogiando a iniciativa.
Atualmente, mais da metade dos 7 bilhões de habitantes da Terra vivem em cidades. Calcula-se que em 2050 a proporção seja de 70%, ou seja, 6,4 bilhões de seres humanos, segundo a ONU.
Este aumento da urbanização afetará principalmente a Ásia (mais de 60% do aumento previsto) e as cidades cuja população atual é inferior a 500.000 habitantes.
As metrópoles deverão enfrentar as repercussões do futuro aquecimento climático, destacaram os cientistas que participam desde a segunda-feira, em Londres, da conferência Planeta sob Pressão, uma reunião preparatória para a cúpula da ONU sobre Meio ambiente Rio+20 (que será celebrada entre 20 e 22 de junho).
Crianças observam do terraço de casa os vizinhos retirarem um cão de rua alagada em
Franco da Rocha, 35 km a oeste de São Paulo, em janeiro de 2011
-Foto de Mauricio Lima/AFP/Arquivo
"As cidades estão na linha de frente, tanto no que diz respeito às causas quanto aos efeitos das mudanças climáticas", afirmou Cynthia Rosenzweig, especialista no tema do Instituto de Estudos Espaciais Goddard da Nasa, agência espacial americana.
Segundo Rosenzweig, a transferência de tecnologia não foi "vertical" (dos países ricos para os pobres), mas "totalmente horizontal".
Por volta de 2100, as ondas de calor, as secas, tempestades e inundações serão mais frequentes e intensas. As cidades construídas nos deltas ou ao longo da costa deverão fazer frente ao aumento do nível do mar que ameaçará diretamente as residências e o acesso à água potável, sem falar das redes de transportes e das fontes energéticas.
Em 2003, um dos verões mais quentes registrados na história, a onda de calor matou 35.000 pessoas na Europa. No entanto, alguns especialistas afirmam que por volta de 2040, as temperaturas médias do verão superarão regularmente as do verão de 2003.
Nas cidades há ilhas onde o calor pode ser quatro a seis graus mais elevado do que na área circundante, destacou Alex de Sherbinin, do Instituto da Terra da Universidade de Columbia, em Nova York.
Todas as cidades estão envolvidas, mas algumas são mais afetadas do que outras, acrescentou Stephen Tyler, que colabora com uma rede de cidades contra as mudanças climáticas, a Rede de Cidades Resilientes às Mudanças Climáticas.
Muitas cidades que precisam enfrentar estes desafios já tomaram medidas: pintaram os tetos de branco para refletir os raios solares, instalaram calçadas porosas para permitir que a água da chuva recarregue os lençóis freáticos, plantaram árvores e criaram parques para diminuir estas temíveis ilhas de calor, assim como a contaminação dos veículos.
Segundo Rosenzweig, as autoridades municipais já têm o poder e a legitimidade para agir.
Em 2005, 40 cidades se reuniram no Cities Climate Leadership Group, e cinco anos depois, o Conselho Mundial de Prefeitos organizou o primeiro congresso sobre a adaptação às mudanças climáticas.
Atualmente, 60 cidades trocam ideias no âmbito da rede.

UM VULCÃO PODE MUDAR A GEOGRAFIA DA REGIÃO E O CLIMA DA TERRA

Antes
Depois
As imagens acima mostram uma comparação do vulcão El Chichón, no México, antes e depois da erupção que mudou a geografia da região e alterou o clima da Terra. O vulcão, que tinha um histórico tranquilo e pacato, entrou em erupção nos dias 29 de março e 3 e 4 de abril de 1982. Abriu uma cratera com um quilômetro de diâmetro, cheia de lava e ácido sulfúrico. O inferno geológico matou cerca de 2 mil pessoas que moravam nos vilarejos vizinhos.
Ambas as imagens foram captadas pelo satélite Landsat. A do alto é do dia 11 de março, por ocasião da erupção. As cores estão alteradas. A área vermelha indica a vegetação. As partes cinza são rocha e restos vulcânicos. Água está em azul ou preto. Na foto de baixo, de 2011, a vegetação já tinha coberto boa parte do cenário, mas ainda há detritos e cinzas vulcânicos ao longo do rio Magdalena e em torno da cratera.
Em 1982, o vulcão também jogou na atmosfera nuvens de cinzas e fumaça, que chegaram a 27 mil metros de altitude, acima de onde voam os aviões de carreira. Esses gases fizeram a estratosfera esquentar até 4 graus centígrados. E esfriaram 0,4 grau centígrado a temperatura média da superfície no Hemisfério Norte. Essa fração de grau é suficiente para atenuar os verões e gerar invernos mais rigorosos. Mas durou pouco tempo. Em 1988, o efeito da erupção já era passado.
O gráfico abaixo mostra a quantidade de radiação solar chegou na superfície da Terra nas últimas décadas, desde 1958. A erupção do El Chichón teve um efeito mais forte do que a do Pinatubo, alguns anos depois.
Essas atividades vulcânicas têm poder para mexer com o clima e com os destinos da humanidade. Um vulcão gigante na ilha de Sumatra, há mais de 100 mil anos, quase dizimou nossa espécie e provavelmente nos forçou a desenvolver a linguagem. No longo prazo porém, quando contamos a passagem do tempo em décadas, as mudanças climáticas provocadas por nossa atividade industrial são mais expressivas do que os vulcões que apitam por aí. Os gases responsáveis pelo efeito estufa que estamos jogando na atmosfera farão a temperatura média da Terra subir de 4 a 6 graus nos próximos 90 anos, segundo os cientistas. E, se não podemos prever nem domar os vulcões, por outro lado temos plena capacidade para administrar nossas chaminés.
Fonte: Blog do Planeta/Alex Mansur