POPULAR SCIENCE 2013 - FULL YEAR COLLECTION (TRUE PDF)
Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas
Sejamos proativos nas questões relacionadas às mudanças climáticas, pois não seremos poupados de seus efeitos devastadores a curto e longo prazo.
gmsnat@yahoo.com.br
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sábado, 16 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
TUFÕES, COMO O HAIYAN, PODEM TER VELOCIDADES SUPERIORES A 251 KM/H
Imagem de satélite da NASA mostra a formação do
tufão Haiyan antes de tocar o solo nas Filipinas (Foto: NASA / Via AFP Photo)
|
Tufão,
furacão e ciclone são o mesmo fenômeno, explicam meteorologistas. Tempestade
Haiyan se formou no Pacífico e atingiu as Filipinas.
O tufão Haiyan,
que se formou na região do Pacífico ocidental e que atingiu as Filipinas nesta
sexta-feira (8), já causou a morte de ao menos três pessoas e obrigou a
retirada de mais de 120 mil de suas casas na área central do país.
De acordo com o
governo filipino, que o batizou de Yolanda, já é uma das maiores tempestades
que atingiu o país e meteorologistas norte-americanos alegam que a força dos
ventos converte Haiyan, de categoria 5, a mais alta, num fenômeno pode ser um
dos mais violentos registrados no mundo e o mais potente a tocar a terra em
toda a história.
Até esta sexta,
Haiyan se encontrava sobre a Ilha de Samar, 600 km a sudeste de Manila e havia
atingido o solo das Filipinas nesta madrugada, hora local, com rajadas de 275
km/h.
Segundo a
Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), órgão
americano responsável pelos mares e pela atmosfera, um tufão é o mesmo tipo de
perturbação meteorológica que um furacão e um ciclone.
A diferença está
apenas no nome recebido em determinada região. As tempestades que ocorrem na
área do Pacífico ocidental (que banha parte da Ásia), recebem o nome de tufão.
No Oceano
Atlântico Norte, Mar do Caribe, Golfo do México (costa dos Estados Unidos,
México e América Central) e Norte Oriental do Pacífico, a perturbação é
batizada de furacão. Já na região do Oceano Índico e no Pacífico Sul (onde
estão Austrália e Nova Zelândia), a tempestade ganha o nome de ciclone.
Mas como um tufão se forma?
O fenômeno
climático é resultado da combinação de alta temperatura na superfície do
oceano, em decorrência da radiação solar, grande quantidade de chuvas e queda
da pressão do ar.
Segundo o
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esse sistema costuma se formar em
áreas próximas à Linha do Equador e a temperatura do mar nesses casos tem que
estar, em média 2º C a 3º C acima do normal.
O aumento do
processo de evaporação da água na superfície do mar forma nuvens de chuva e
provoca uma queda da pressão atmosférica na superfície do mar. Isso provoca
mais evaporação e chuvas, além de ventos que se intensificam e começam a se
movimentar no oceano (em espiral), podendo atingir o continente.
O processo de
giro do furacão está associado à rotação da Terra, e seu surgimento é descrito
por um processo conhecido como efeito Coriolis. É esse efeito também o
responsável por estabelecer a trajetória do furacão, uma vez que ele surge
sobre o oceano.
Velocidade
Assim como os
furacões e ciclones, os tufões se dividem em cinco categorias de força pela
escala Saffir-Simpson. Fenômenos classificados na categoria 1 têm ventos de até
152 km/h. Tempestades com ventos entre 153 km/h e 176 km/h estão na categoria
2.
Tempestades com
ventos entre 177 km/h e 207 km/h são classificados na categoria 3. Na categoria
4, os ventos têm velocidade entre 209 km e 250 km. Já os tufões classificados
na categoria 5 são aqueles que registram ventos com velocidade acima de 251
km/h, de acordo com o meteorologista do Inmet.
Enquanto houver
água embaixo do tufão para alimentá-lo, a tempestade continua forte e avança em
sua trajetória até atingir a costa.
Quando toca o
continente, o processo é interrompido, pois o combustível da tempestade ficou para
trás, fazendo com que ela perca energia. No entanto, ao se dissipar, o fenômeno
já terá causado estragos em regiões costeiras.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
AS ALERGIAS E SEUS MITOS
De
pessoas que tiram o glúten da dieta e que podem não precisar fazer isso até
aqueles que equivocadamente não tomam a vacina contra a gripe por serem
alérgicas a ovo, mitos sobre alergias são comuns. Às vezes, até mesmo médicos
acreditam nessas lendas urbanas. Por isso mesmo, depois de ouvir informações
incorretas por várias vezes, o Dr. David Stukus, um alergologista pediátrico do
Hospital Infantil Nationwide, de Columbus, no estado norte-americano de Ohio,
contou que decidiu investigar a origem destes boatos e por que eles são tão
corriqueiros.
“Esses
equívocos são bastante comuns no público em geral, bem como entre os clínicos
gerais”, relata Stukus. Ele descobriu que havia falta de evidência científica
para muitas ideias a respeito de alergias e atestou que existe muita
desinformação circulando pela internet. “Se alguém está pesquisando por conta
própria, esta pessoa pode ser levada na direção errada mesmo naqueles que
parecem ser sites confiáveis”, explica.
Outra
razão para estes mitos persistirem é que, embora certas crenças tenham sido
refutadas pela ciência, a informação correta ainda não permeou nossa cultura.
6. Alergia a corantes artificiais
As
pessoas atribuem muitos sintomas como urticária crônica ou até mesmo asma como
uma consequência a ser alérgico a corantes artificiais utilizados em alimentos.
Stukus ressalta que é muito comum culpar essas substâncias até mesmo em casos
de problemas comportamentais e de TDAH (Transtorno do déficit de atenção com
hiperatividade).
No
entanto, não há nenhuma evidência científica de que os corantes artificiais
causem estes sintomas. “Um monte de gente realmente lista isso como uma alergia
em seu registro médico oficial, o que torna muito difícil prescrever
determinados medicamentos, e altera o efeito de terapias que poderiam receber,
causando gastos desnecessários”, explica.
5. Alergia ao ovo e vacinas contra a gripe
As
pessoas que são alérgicas a ovo podem pensar que não podem tomar a vacina
sazonal contra a gripe. Entretanto, a verdade é que, embora elas possam conter
quantidades muito baixas de proteína do ovo – porque o vírus é frequentemente
cultivado em ovos de galinha – as vacinas são seguras para as pessoas com
alergia ao alimento.
A
segurança das vacinas contra a gripe para pessoas alérgicas tornou-se uma
questão importante durante a pandemia de gripe suína de 2009.
“Desde
então, pelo menos 25 ensaios clínicos bem conduzidos têm mostrado que as
vacinas não contêm uma quantidade significativa de proteína de ovo e que são extremamente
seguras, mesmo para as pessoas alérgicas”, disse Stukus.
4. Alergia a frutos do mar e tomografia
computadorizada
Há um
equívoco que as pessoas com alergias a frutos do mar estão em maior risco de
reações negativas ao iodo que às vezes é usado como um “agente de contraste
radiológico” durante tomografias para obter uma melhor imagem. “Este foi criado
pelos próprios médicos, cerca de 40 anos atrás”, revelou o alergologista, se
referindo a quando o rumor começou a se espalhar.
Em um
estudo de 1975, os pesquisadores observaram que 15% dos pacientes que
apresentaram reações adversas a um agente de contraste radiológico também
relataram serem alérgicas a mariscos. Por este motivo, os pesquisadores
supuseram que o iodo, presente tanto marisco quanto no agente, poderia ser o
culpado.
Porém,
quase o mesmo número de pacientes no estudo tinham relatado alergias a outros
alimentos, tais como leite e ovos. “O iodo não pode causar alergia, ele está
presente em nossos corpos e no sal de cozinha”, garantiu Stukus. As pessoas
alérgicas ao marisco são alérgicas a uma proteína específica, que não está
presente nos agentes radiológicos.
E os
médicos ainda podem ainda estar propagando o mito. Um estudo de 2008 do
American Journal of Medicine descobriu que quase 70% dos radiologistas e
cardiologistas perguntou a seus pacientes sobre alergias a frutos do mar antes
de administrar agentes radiológicos e muitos deles alteraram o procedimento nos
casos de pessoas alérgicas ao marisco.
3.
Alimentos alergênicos e bebês
É comum
pensar que alimentos como nozes e peixe não devem ser administrados a crianças
até aos 12 meses de idade, com base nas orientações emitidas em 2000 pela
Academia Americana de Pediatria. No entanto, a organização mudou suas
diretrizes em 2008 devido à falta de provas, e declarou que as crianças podem
comer esses alimentos a partir de 6 meses de idade (desde que não representem
um perigo de asfixia).
“Mas a
orientação que foi criada há 13 anos ainda está sendo seguida hoje em dia por
clínicos gerais, bem como pelo povo”, relata Stukus.
Na
verdade, estão surgindo evidências que sugerem que a introdução precoce de
alimentos potencialmente alergênicos pode ser boa para as crianças e podem
promover uma maior tolerância no organismo delas. “Os estudos em andamento
estão tentando provar isso. Nós também não temos grandes evidências a respeito
disso, mas [as informações] estão se acumulando”, acrescenta.
No
entanto, o especialista observou que as novas diretrizes podem não se aplicar a
crianças que vêm de famílias com um forte histórico de alergias alimentares.
2. Ser “alérgico” ao glúten
“Alergias”
ao glúten, na verdade, não existem. O Dr. Stukus explica que é uma outra
proteína do trigo dos pães a qual algumas pessoas podem ser alérgicas. Porém,
as pessoas podem ter intolerância ao glúten ou doença celíaca, uma condição
autoimune em que comer alguns alimentos causa inflamação e vários sintomas.
Outro
problema relacionado ao glúten é chamada de sensibilidade ao glúten não
celíaca. “As pessoas relatam sintomas e têm queixas vagas, mas não há nenhum
sinal objetivo ou uma ferramenta de diagnóstico para confirmar [a sensibilidade
não celíaca]“, conta Stukus.
1. Animais de estimação hipoalergênicos
Infelizmente,
não existe tal coisa como um cão ou gato verdadeiramente hipoalergênicos,
afirmou o médico. Na realidade, todos os animais secretam alguns alérgenos na
sua saliva, glândulas sebáceas e glândulas perianais – não são os pelos que
provocam alergias.
No
entanto, algumas raças são menos incômodas para quem sofre de alergias do que
outras. [LiveScience]
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