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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

ÁRTICO ESTÁ SE AQUECENDO EM VELOCIDADE “ESPANTOSA”, SEGUNDO PESQUISADORES



Pesquisadores apresentaram o documento em um encontro que aconteceu na cidade de São Francisco nesta terça-feira (13), e disseram que o Ártico continua se aquecendo em um ritmo descrito como “espantoso”.
“O Ártico como um todo está se aquecendo pelo menos duas vezes mais rapidamente do que o resto do planeta”, diz Jeremy Mathis, cientista climático do órgão responsável pelo boletim.
O Arctic Report Card 2016, ou boletim do Ártico, acaba de ser publicado pela National Oceanic and Atmospheric Administration. Seu conteúdo não é nada animador.
O aquecimento acontece em parte por causa de um loop de retroalimentação único da região. Normalmente, a região fica fria porque a neve e o gelo refletem grande parte da luz solar de volta para o espaço. Mas temperaturas mais quentes estão derretendo esta capa térmica, expondo chão escuro e água, que absorvem mais calor solar. Isso faz com que a região se aqueça mais rapidamente.
Mathis também alerta que o aquecimento está piorando de forma progressiva. “O Ártico está ficando persistentemente mais quente; o gelo do mar continua a entrar em declínio, particularmente durante os meses de verão”, aponta ele.
“A segunda maior notícia de 2016 são as temperaturas de inverno”, opina, argumentando que até 2012 ou 2013 era comum que sua cidade, Fairbanks (Alaska), registrasse temperatura de -40°C por algumas semanas no inverno. Nos últimos quatro anos, tal temperatura mal foi registrada na região, muito menos foi observada por vários dias seguidos.
Mas que diferença existe entre um frio de -20°C e -40°C? Segundo o pesquisador, isso traz consequências para os meses mais quentes. “Você muda a física do acúmulo de neve de forma que ela fica mais vulnerável a derreter assim que o sol aparece”, explica ele.
Além disso, a neve nas regiões polares não são tão resistentes ao aquecimento quanto em outros locais. Isso porque apenas um ou dois graus de variação na temperatura já transformam um mundo congelado em um mundo descongelado – ambientes completamente diferentes.
“Em outros locais, uma mudança de 23°C para 26°C praticamente não faz diferença nenhuma. Mas se você cruza o ponto de derretimento, você está entrando em um mundo completamente novo”, explica Marco Tedesco, pesquisador do Observatório da Terra Lamond Doherty. [NPR]

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