Peixes,
moluscos, crustáceos, corais e outras espécies marinhas criam um frondoso
"teatro de vida e cores" neste ensaio do fotógrafo curitibano Marcelo
Krause.
Estas
imagens, tiradas nos oceanos de regiões como Indonésia, Brasil, Papua Nova
Guiné, Galápagos e Caribe, fazem parte do seu segundo livro, Mares Tropicais.
Krause
mergulha desde os nove anos de idade e ganhou a primeira máquina fotográfica
aos seis. Atualmente com 39 anos, ele teve trabalhos publicados dos em revistas
especializadas como Mergulho, National Geographic Brasil, Wildlife Magazine e
Náutica.
"Minha
paixão por mergulho vem de família e, desde pequeno, juntei a ela a minha
adoração pela fotografia. Em 1998 me tornei fotógrafo profissional e utilizo
meu trabalho para retratar e apresentar as mais diversas belezas escondidas no
fundo do mar", diz Krause, que, em 2011, ganhou um prêmio no Festival
Mundial de Imagens Submarinas, na França.
A
grande-barracuda, 'Sphyraena barracuda', é a maior espécie da família.
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O
fotógrafo Marcelo Krause lançou seu segundo livro, mostrando o fundo dos
oceanos em lugares como Indonésia, Brasil, Nova Guiné, Galápagos, entre outros.
Acima, uma barracuda. Apesar dos dentes assustadores, elas não apresentam
perigo para os mergulhadores e são raros os casos de ataques contra humanos.
Os
caranguejos-ermitões, como este 'Dardanus pedunculatus', possuem o abdômenm
exposto, macio e apetitoso para os peixes. Ele também é espiralado, o que lhe
facilita inserir-se na concha de um molusco, que os ermitões então usam e
carregam para se proteger.
O
camarão-agachado, 'Thor amboinensis', é uma das espécies marinhas que podem ser
encontradas em todos os oceanos tropicais do planeta. Quando excitado, estica
sua cauda toda para cima e a balança de um lado para o outro. Essa espécie,
apesar de viver em anêmonas, não é limpadora como os outros camarões que ganham
a vida retirando parasitas de peixes.
Quando não estão se alimentando, as tartarugas-verdes,
'Chelonia mydas', passam a maior parte do tempo descansando ou dormindo no
fundo. A cada 40 minutos, aproximadamente, elas precisam nadar até a superfície
para respirar. Esta tartaruga verde da Papua Nova Guiné está acordando e
preparando-se para subir.
Um
camarão-de-coleman, “Periclimenes colemani”, em sua casa, sobre o
ouriço-de-fogo, 'Asthenosoma varians'. O camarão encontra proteção entre os
espinhos do ouriço. A área onde o camarão-de-coleman está não possui espinhos,
pois o camarão corta alguns deles para fazer um ninho onde se aloja.
O
peixe-cofre-amarelo, 'Ostracion cubicus', é um péssimo nadador e parece
vulnerável; porém, tem uma armadura interna composta por uma caixa óssea
extremamente rígida. Ele também pode secretar uma substância chamada
ostratoxina, eficiente para deter predadores. A cor amarela é característica
dos jovens.
Diferentemente
das outras espécies de corais com forma de leque ou de arbusto, os corais do
gênero Ellisella possuem ramos alongados e finos como um chicote. Diversos
tipos de animais vivem associados a eles, como camarões, moluscos e pequenos
peixes.
O
dente do tubarão mako é fino e pontudo como um anzol, para agarrar e segurar
sua presa; o do tubarão branco é triangular e serrilhado, para cortar pedaços
da presa. O dente do tubarão tigre é adaptado para cortar a carapaça de
tartarugas marinhas. Novos dentes crescem continuamente para frente e vão
repondo os quebrados ou desgastados.
Um
mergulhador investiga uma gruta submarina. O homem vem explorando os oceanos
desde a antiguidade; no Japão existem registros de mergulhadores coletores de
pérolas que datam de 4000 anos A.C.. Porém, mais de 90% dos oceanos ainda está
inexplorado.
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