Um
barco de pesquisa submarina conhecido como Tara Expeditions completou uma
viagem de mais 100 mil quilômetros ao redor do mundo durante dois anos e meio
coletando dados da biodiversidade de plânctons no fundo do mar. A equipe
internacional de 21 cientistas descobriu mais de 1 milhão de novas espécies em
sua viagem e produziu imagens de plânctons surpreendentes usando tecnologia
inovadora.
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O barco de pesquisa do projeto Tara completou uma
viagem de mais de 100 mil quilômetros ao redor do mundo coletando dados da
biodiversidade de plânctons no fundo do mar. A equipe internacional de
cientistas descobriu mais de 1 milhão de novas espécies em sua viagem e
produziu imagens de plânctons surpreendentes usando tecnologia inovadora. (C.
Guiguand/Tara Oceans) |
Um
cinegrafista marinho usou lentes macro com uma câmera HD para capturar essas
imagens –a primeira vez que os plânctons foram filmados dessa maneira. O
cientista Chris Blower anunciou os resultados finais do estudo num evento sobre
mudanças climáticas no Museu de Ciência de Londres.
Cientistas
de dez países colaboraram para este projeto, que tem como objetivo fornecer uma
primeira visão mais ampla e detalhada sobre o ecossistema global dos plânctons.
O grande leque de amostras e dados foi coletado nos oceanos Atlântico,
Pacífico, Antártico e Índico, e a expectativa é que a equipe leve até dez anos
para analisá-lo.
Além
de registrar a beleza dos microcosmos marinhos, o projeto analisou o impacto
das mudanças climáticas em ecossistemas marinhos e na biodiversidade do fundo
do mar. Os resultados do estudo de mais de dois anos e meio indicaram que os
oceanos estão em um estado mais frágil do que o esperado.
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Níveis menores da biodiversidade de plânctons em
geral indicam que sua capacidade de tolerância às mudanças ambientais é baixa.
Cientistas encontraram que os níveis de biodiversidade de plâncton no Antártico
estavam em decadência, mostrando baixa tolerância, e que o volume de poluição
de plástico na área era significativo. (Luis Gutierrez Heredia/Tara Oceans) |
Níveis
menores da biodiversidade de plânctons em geral indicam que sua capacidade de
tolerância às mudanças ambientais é baixa. Cientistas descobriram que os níveis
de biodiversidade de plâncton no Antártico estavam em decadência, mostrando
baixa tolerância, e que o volume de poluição de plástico na área era
significativo.
Amostras
dos testes de contaminação plástica mostraram que o Oceano Antártico, que no
passado já foi livre de poluição humana, tem agora milhares de fragmentos
plásticos por quilômetro quadrado. As toxinas liberadas do plástico e os
derivados do material que entram na cadeia alimentar por meio dos peixes,
pássaros e mamíferos, podem causar sérios danos ao ecossistema.
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Um cinegrafista marinho usou lentes macro com uma
câmera HD para capturar as imagens. O cientista Chris Blower anunciou os
resultados finais do estudo em um evento sobre mudanças climáticas no Museu de
Ciência de Londres. (M. Ormestad/Tara Oceans |
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Cientistas de 21 laboratórios de dez países
colaboraram com o projeto, que tem como objetivo fornecer uma primeira visão
mais ampla e detalhada sobre o ecossistema global dos plânctons. O grande leque
de amostras e dados foi coletado nos oceanos Atlântico, Pacífico, Antártico e
Índico, e a expectativa é que a equipe leve até dez anos para analisá-lo. (C.
Sardet/Tara Oeans) |
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Além de registrar a beleza dos microcosmos
marinhos, o projeto focou no impacto das mudanças climáticas em ecossistemas
marinhos e na biodiversidade do fundo do mar. Os resultados do estudo de mais
de dois anos e meio indicaram que os oceanos estão em um estado mais frágil do
que o esperado. (Noan Le Bescot/Tara Oceans) |
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Amostras dos testes de contaminação plástica
mostraram que o Oceano Antártico, que no passado já foi livre de poluição
humana, tem agora milhares de fragmentos plásticos por quilômetro quadrado. As
toxinas liberadas do plástico e os derivados do material que entram na cadeia
alimentar por meio dos peixes, pássaros e mamíferos, podem causar graves danos
ao ecossistema. (Dan Bailey/Tara Oceans) |
Eu acho tão interessante esse bichinhos, tive uma aula falando sobre cadeia alimentar na faculdade onde a professora tinha citado os planctons, eles são realmente incriveis, muitos diferentes e bem coloridos :)
ResponderExcluirRealmente Monique, sem os Fito e Zooplânctos a vida no meio hídrico seria impossível. De uma boa olhada no Blog pois tem muitas coisas interessantes.
ResponderExcluirUm abraço;