FORTES CHUVAS CAUSAM MORTES E GRANDES DANOS NA TAILÂNDIA

Chuvas de monções, enchentes e deslizamentos de terra causaram a morte de pelo menos 98 pessoas na Tailândia desde julho, incluindo um turista francês, disseram autoridades do país nesta sexta-feira. As chuvas persistentes continuam causando fortes danos, num novo teste para o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

Inundações mortes e estragos

As inundações em 29 das 76 províncias tailandesas destruíram ou danificaram mais de 300 mil casas, segundo as autoridades, alagaram por um breve período partes da estância turística de Pattaya e obrigaram moradores a remover 79 elefantes de uma fazenda em Ayutthaya.

Cerca de 1,3 milhão de acres de terras agrícolas está sob água o equivalente a oito vezes o tamanho de Cingapura.

"Vinte e uma províncias no norte e nordeste foram alertadas sobre o risco de novas inundações e deslizamentos", informou o departamento de prevenção de desastres, em um comunicado nesta sexta-feira.

 CROCODILOS ESCAPAM COM AS ENCHENTES

Com as enchentes vários crocodilos escaparam de uma fazenda local, a polícia tailandesa e voluntários tentaram na terça-feira recapturar nos arredores da cidade turística de Pattaya um número indeterminado de crocodilos, depois de localizar e prender 22 exemplares do réptil que escapou de uma fazenda, informou a imprensa local.

Os animais, algum de até 400 kg, escaparam da fazenda Million Year Stone Park, visitada por turistas, após os terrenos inundarem por causa das copiosas chuvas que caíram nos últimos dias.

O gerente da fazenda, Suthawut Themtab, disse à televisão tailandesa que desconhece quantos crocodilos conseguiram escapar e adiantou que os animais podem estar famintos, já que estão habituados a receber comida em cativeiro.

Crocodilo capturado

A fazenda fica 100 km ao leste de Bangcoc e tem cerca de 2,8 mil répteis de diferentes idades.

Vídeo da captura de um crododilo

As autoridades da Tailândia elevaram neste sábado a mais de 100 o número de mortos por causa das inundações que há dois meses afetam extensas áreas do norte e do centro do país, informaram fontes oficiais.