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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

METAMORFOSE EM INSETOS


Em biologia, metamorfose ou “alomorfia” (do grego metamórphosis) é uma mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao estado adulto. (Wikipédia)
Metamorfose
Depois do nascimento, os animais podem sofrer dois tipos de desenvolvimento: direto, ou indireto. No desenvolvimento indireto os animais que nascem diferem significativamente da forma adulta, assim os indivíduos passam pela metamorfose. Já no desenvolvimento direto, os animais já nascem com a forma definitiva, pois são muito semelhantes aos adultos, como por exemplo, o ser humano.  A metamorfose se completa em período relativamente curto e nela se formam novos órgãos e tecidos, próprios do estado adulto, ao mesmo tempo que desaparecem outros, funcionais apenas na vida da larva. Há metamorfoses regressivas, como as de alguns animais parasitários, em que se produz, na própria fase larvar, uma redução e simplificação de estruturas, de que decorrem formas adultas desprovidas de diversos órgãos e apêndices.
     Entre os insetos, a metamorfose pode ser:
- incompleta ou simples, caso das espécies hemimetabólicas (em que a larva ou ninfa já tem o aspecto e a definição orgânica do adulto),
- ou completa, como nas espécies holometabólicas. Estas últimas, para chegarem à fase adulta, passam por um estado intermediário, o de pupa, em que o inseto permanece imóvel e, com frequência, envolto num casulo ou película que a larva segrega, até se completarem as transformações orgânicas e funcionais que o levarão à etapa final, a de adulto ou imago.
Gafanhotos, cupins e percevejos estão entre os insetos que sofrem metamorfose incompleta. A completa é típica de insetos como besouros, borboletas, mariposas, vespas, formigas, mosquitos e moscas. A metamorfose dos insetos é regulada por dois hormônios: a neotenina, cuja ação tende a manter as características larvares, e a ecdisona, que determina o aparecimento de novas características.
Entre os anfíbios, o processo é mais acentuado nos anuros ou batráquios (rãs e sapos), cujas larvas, desprovidas de extremidades logo após a eclosão do ovo, entram em desenvolvimento como girinos e adquirem então uma pequena cauda e brânquias, que perderão no curso da metamorfose. Ao mesmo tempo ocorrerão transformações notáveis, induzidas pela ação do hormônio tireóideo, que afetarão todo o organismo, como o crescimento das extremidades, a ossificação do esqueleto, o aparecimento dos pulmões, as alterações que incidem sobre os aparelhos circulatório e digestivo.
A vantagem evolutiva que a metamorfose confere aos animais que a sofrem relaciona-se à capacidade destes para viver, ao longo de várias fases, em distintos meios ecológicos, o que em princípio pode garantir à espécie maiores possibilidades de sobrevivência ante eventuais mudanças no ambiente ou no clima.
O Processo da Metamorfose em Borboletas:
Fase do ovo: Depois do acasalamento, as fêmeas buscam plantas adequadas para colocarem seus ovos. Essa postura de ovos pode levar algumas horas ou até alguns dias. Usando suas patas, a fêmea sente a textura das folhas das plantas e também considera outros fatores, como a temperatura, a presença de ovos de outros insetos ou a disponibilidade de alimentos. Os ovos variam de tamanho, forma e cor de acordo com a espécie.
Fase da larva: Após algum tempo, os ovos eclodem e deles saem lagartas, a forma larval das borboletas. Elas começam a comer as cascas dos próprios ovos e depois seguem comendo partes da planta em que estão. As lagartas comem o dia todo e até mesmo durante a noite. Nos momentos em que não estão comendo, recolhem-se nos ninhos que fazem na parte inferior de uma folha especial: a única folha que evitam comer. Já bem alimentadas com os nutrientes necessários, elas passam à fase conhecida como pupa.
Fase da pupa: Também chamadas de crisálidas, as pupas se formam a partir do endurecimento do corpo da lagarta, muitas vezes parecendo que esta está enrolada em uma folha. Esta capa, que acaba sendo sua proteção, dura até que ela atinja a fase adulta. Neste casulo, ela fica protegida por dias ou até meses, dependendo da espécie. Aos poucos, os órgãos vão se transformando em órgãos adultos.
Fase do imago: Quando o casulo se rompe, sai dele a borboleta adulta, com corpo e asas inteiramente formados. Esperam mais algumas horas para que as asas sequem e endureçam e então... podem voar!  Adultas, em pouco tempo elas terão que se reproduzir, garantindo o recomeço de todo o ciclo.
Metamorfose da borboleta-coruja, Caligo eurilochus brasiliensis
Este processo é chamado de metamorfose completa. Outros insetos, como o barbeiro e a maria-fedida, realizam metamorfose incompleta, não atingindo inteiramente a fase adulta e não podendo, por exemplo, voar. No caso da borboleta, a metamorfose tem como resultado um aspecto totalmente diferente: a feia lagarta transforma-se em uma linda borboleta, com a estrutura corporal completamente desenvolvida.

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