Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia considera que saúde mental é o desafio deste século
Ansiedade, insônia e depressão são algumas das patologias mais frequentes |
Mais de 160 milhões de europeus sofrem de uma doença mental ou neurológica, sendo que apenas um terço dos casos diagnosticados está sndo tratado, conclui um estudo divulgado hoje pelo Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia (European College of Neuropsychopharmacology - ECNP).
A investigação, realizada ao longo de três anos, incidiu sobre 514 milhões de habitantes de 30 países – 27 Estados-membros da União Européia, mais a Suíça, a Islândia e a Noruega – e toda a gama de doenças mentais ou neurológicas, em todas as idades. Segundo os dados divulgados, e publicados na «European Neuropsychopharmacology», existem 164,8 milhões de europeus que sofrem de uma doença mental ou neurológica.
As patologias mais frequentes são ansiedade, insónia, depressão maior, transtornos somatoformes, dependência de álcool ou drogas, déficit de atenção ou hiperatividade e demência. Há também “milhões de doentes” que padecem de apoplexia, traumatismos cerebrais, doença de Parkinson e esclerose múltipla.
Apenas um terço dos casos diagnosticados recebe tratamento, com vários anos de atraso e, muitas vezes, inadequado. O estudo realça ainda que as doenças mentais ou neurológicas são as que mais contribuem para o peso das patologias registradas na Europa. O ECNP considera mesmo que as desordens mentais tornaram-se num dos maiores desafios deste século na área da saúde.
Fundado em 1987, o ECNP é um organismo científico europeu que promove a investigação em neurociências.
NOTA: Não são só os Europeus que sofre este tipo de doença é o mundo todo, daí o alto índice de suicidios, na Europa, no Japão e EUA.
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