E o tempo foi passando... E...
Eu ainda não estou proposto e nem disposto a resgatar nada que ficou para trás. Se lá ficou, ficou, é descartável, é onde deveria estar. Sem culpas e, muito menos, desculpas. Como já me denominei anteriormente, eu sou o próprio desapego.
Assim, eu não sinto nenhuma necessidade de fazer resgates, nem de outras vidas, quiçá salvar vidas. O isolamento e o desapego em alguns momentos também fazem parte da minha personalidade - digo isso, sem constrangimento algum. Por convicção, acredito piamente no recolhimento interior - independente do intervalo de tempo que isso possa levar, já que cada um tem o seu.
Nesse sentido, não há por que resgatar o que e quem não me fazem sentido algum, seja em que âmbito for. Se ficou, ficou... em seu tempo, em seu lugar.
Assim como o ar, apesar de turvo e sufocante, em alguns momentos sair de cena é vital pra mim. É o momento de reencontro, de reinvenção, de confirmação de mim mesmo, independente de quanto tempo esse processo pode levar - Quem sabe não perdure por toda uma existência, exposta ou não. Seja como for, eu não preciso de compreensão externa e, nem ao menos, autorizações.
Já algum tempo, o meu universo não transcende as minhas muralhas pretas e brancas, ao meu monólogo reflexivo, aos sons, aos calores e febres, a alternância entre o breu e as luzes artificiais - sem maiores artifícios.
Embora as influências e referências do macro, volto-me para o meu micro universo. Estar fora do ar, implicar vivenciar todas as sensações (on/off ) em meu universo preto e branco. Ainda dormente e adormecido.
O momento não está propício para grandes tormentas, mas, para um silencioso e confuso marasmo. O que é mais grave e preocupante!!!
Procuro por pessoas inteiras!!! |
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