Idosos que comem peixe pelo menos uma vez por semana são entre três e cinco vezes menos propensos a desenvolverem Alzheimer, de acordo com um novo estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Mas é essencial que o peixe seja grelhado ou assado para que os ácidos graxos ômega-3 sejam preservados.
O ômega-3 ajuda a proteger o cérebro, aumentando o fluxo sanguíneo da região, reduzindo inflamações e limitando o acúmulo de placas prejudiciais que favorecem o desenvolvimento de mal de Alzheimer.
Quando o peixe é frito, ele fica com quantidades muito baixas de ômega-3, e consequentemente não oferece proteção alguma contra demência e perda de memória relacionada com a idade, conhecida como deterioração cognitiva.
Alimento rico em Ômega-3 |
No estudo, pesquisadores questionaram 260 voluntários saudáveis com idade média de 76 anos sobre a frequência com que eles comiam peixe. Dez anos depois, aqueles que não comiam peixes regularmente tinham mostrado muitos mais problemas nas áreas cerebrais ligadas a memória.
Cinco anos após essa primeira análise, pesquisadores descobriram que 31% dos idosos que não ingeriam peixes com frequência tinham desenvolvido Alzheimer ou deterioração cognitiva. Os índices dessas doenças entre os idosos que comiam peixe pelo menos uma vez na semana foram entre 3% e 8%.
Ciro Raji, que liderou o estudo, disse que futuras pesquisas podem ajudar a descobrir se suplementos de ômega-3 produzem efeitos semelhantes, e se alguns tipos de peixe oferecem mais proteção do que outros.
No entanto, a pesquisa não levou em consideração fatores como o estilo de vida dos voluntários. A melhor maneira de prevenir o Alzheimer, além de uma dieta saudável, incluindo frutas e legumes, é também fazer exercício físico regularmente e se livrar do tabagismo.
Fonte: Telegraph
Estou aqui refletindo sobre isto! Será que existe peixe saudável ainda?
ResponderExcluirOs oceanos são vastos e nem todos estão contaminados, só mesmo próximo da costa que os animais estão realmente debilitados e o pior estão desaparecendo, migrando para locais com menor índice de população humana e poluição.
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