A Teoria da Relatividade de Albert Einstein é "incrivelmente precisa", segundo um estudo publicado nesta sexta-feira, que ressalta os acertos dos cálculos do físico alemão na hora de explicar a expansão do Universo.
Esta conclusão surge de uma pesquisa feita por uma equipe de físicos da Universidade de Portsmouth (sul da Inglaterra) e do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre da Alemanha, cujos resultados foram anunciados nesta sexta-feira em um encontro nacional de astronomia na Universidade de Manchester (Inglaterra).
Assim, a expansão do Universo poderia ser explicada mediante a teoria de Einstein e a constante cosmológica, uma combinação que representa a resposta "mais simples" para este fenômeno, segundo os especialistas.
Os pesquisadores se centraram no período compreendido entre 5 bilhões e 6 bilhões de anos, quando o Universo tinha quase a metade da idade de agora, e realizaram medições com uma precisão "extraordinária".
A Teoria da Relatividade de Einstein prediz a velocidade pela qual galáxias muito afastadas entre si se expandem e se distanciam entre si, e a velocidade com a qual o Universo deve estar crescendo na atualidade.
Estes resultados são, segundo a pesquisadora Rita Tojeiro, "a melhor medição da distância intergaláctica já feita, o que significa que os cosmólogos estão mais perto que no passado de compreender por que a expansão do Universo está se acelerando".
Neste processo parece ter um grande protagonismo a energia do vazio, relacionada com o período inicial da expansão, e segundo alguns astrofísicos também com a aceleração da expansão do Universo.
Na opinião de Rita, o melhor da Teoria Geral da Relatividade de Einstein é que ela pode ser comprovada e que os dados obtidos neste estudo "são totalmente consistentes" com a noção de que esta energia do vazio é a responsável pelo efeito de expansão.
Segundo os especialistas, esta confirmação ajudará os cientistas a compreender melhor o que é que causa este misterioso processo e por que ele acontece.
Eles também esperam avançar na pesquisa da matéria escura, aquela que não emite suficiente radiação eletromagnética para ser detectada com os meios técnicos atuais, mas cuja existência pode ser deduzida a partir dos efeitos gravitacionais que causa na matéria visível, tais como as estrelas e as galáxias.
Os físicos calculam que a matéria escura representa cerca de 20% do Universo, e o estudo publicado nesta sexta parece apoiar sua existência.
"Os resultados não mostram nenhuma evidência de que a energia escura seja simplesmente uma ilusão fruto de nosso pobre entendimento das leis da gravidade", acrescentou Rita.
Uma melhor compreensão da matéria escura ajudaria a entender por sua vez de que são feitos os buracos negros.
A Teoria da Relatividade foi publicada em 1905 por Albert Einstein |
NOTA: “As noções clássicas de espaço e de tempo, intocáveis ao longo dos séculos, baseavam-se em conceitos de tempo e comprimento absolutos, isto é, o movimento não influenciava o tempo nem o comprimento linear dos objetos”.
“A teoria da relatividade de Einstein surge como um novo estudo do espaço e do tempo, substituindo as noções ditas clássicas”.
A criação da Relatividade
Durante sua permanência em Berna, Suiça, Einstein conheceu Michele Angelo Besso, engenheiro italiano, casado com Ana, cujo irmão, Paul Winteler, esposa mais tarde, Maja, irmã de Einstein. Além destas relações familiares, foi o trabalho conjunto de ambos, no Departamento de Patentes, que possibilitou a concretização de uma longa e profunda amizade, fácil de se comprovar pela correspondência que mantiveram no período de 1903 a 1955, e recentemente, publicada pela editora Hermann de Paris, em 1972.Michele Besso, com quem Einstein gostava de trocar idéias, possuía profundos conhecimentos enciclopédicos em filosofia, sociologia, matemática e física. Segundo Einstein, Besso constituía o melhor banco de ensaio para as idéias novas em toda a Europa. Aliás, quando Einstein lhe expôs as suas idéias sobre a teoria da relatividade, Besso logo compreendeu a sua importância científica procurando atrair a atenção de Einstein para inúmeros outros pontos novos. Algumas dessas sugestões foram utilizadas, no desenvolvimento desta teoria, como consta nos primeiros artigos que Einstein publicou sobre a relatividade.
Numa das célebres reuniões de grupo de Berna, sugestivamente conhecido por Academia Olímpia, a irmã de Besso certa vez interrogou Einstein: "Porque Michele (Besso) não fez nenhuma descoberta importante em matemática ?
Sorrindo, Einstein respondeu: "Isto é um bom sinal . Michele é um humanista, um espírito universal, muito interessado em diversos assuntos para se tornar um monomaníaco. “Só os monomaníacos conseguem aquilo que denominamos de resultados”.
Besso que se encontrava próximo, forçou uma explicação mais minuciosa, ao que juntou Einstein: "Persisto em acreditar que você poderia ter provocado o surgimento de idéias de grande valor, no domínio científico, se tivesse se tornado bastante monomaníaco. Uma borboleta não é uma toupeira mas nenhuma borboleta deve se lamentar ".
Outra vez comentando sobre o aspecto revolucionário das suas teorias teria afirmado Einstein: "O que se aprende antes dos dezoito anos, acredita-se proveniente da experiência. Tudo o que aprendemos, mais tarde, tem muito de teoria e especulações ". Na realidade, em suas conversas com James Flank, vamos encontrar as próprias explicações de como havia chegado a sua tão original concepção de tempo e espaço: "Pergunto, às vezes, como se fez que fui o único a desenvolver a teoria da relatividade ? " Segundo afirmava Einstein, a razão e que todo adulto normal não se preocupa com os problemas propostos pela conceituação de espaço e tempo. Tudo o que precisamos saber além sobre este assunto imaginamos já do nosso conhecimento desde a infância. "Para mim, dizia Einstein, ao contrário, como me desenvolvi muito lentamente, somente comecei a propor tais questões sobre o espaço e o tempo, quando já havia crescido. Em consequência, pude penetrar mais profundamente no interior do problema, o que uma criança de desenvolvimento normal não teria feito". Esta surpreendente declaração contém uma valiosa crítica como um todo. Uma criança que se desenvolve normalmente, no processo educativo, assimila e ou aceita, como natural, um determinado número de conceitos e interpretações relativos ao que denominamos de realidade. Tal evolução educativa os tornam conformistas e submissos - o que os priva da possibilidade de questionar sobre os pressupostos, em geral implícitos, e sobre os quais se baseiam os conhecimentos a serem transmitidos. Pode-se afirmar que o processo mental de inúmeras crianças e adolescentes repete, em determinado sentido, o desenvolvimento do pensamento humano em seu conjunto. Assim, as idéias sobre a realidade física uma vez aceitas são, imediatamente, substituídas por outros interesses mais específicos. Depois destas considerações, é mais fácil deduzir como foi importante a monomania de Einstein, aliada a sua capacidade de olhar sempre o mundo sobre pontos de vista diferentes e novos. Aliás, estes parecem os grandes segredos dos pensadores e artistas que, não possuindo jamais uma firme convicção dos problemas fundamentais do mundo, os consideram ainda insolúveis. Foi a dificuldade de aprendizagem (segundo afirmam na infância, deve ter tido muita dificuldade em aprender a falar) que permitiu que Einstein desenvolvesse a sua faculdade em adotar atitudes críticas, com relação aos problemas quase sempre aceitos como resolvidos.
Sorrindo, Einstein respondeu: "Isto é um bom sinal . Michele é um humanista, um espírito universal, muito interessado em diversos assuntos para se tornar um monomaníaco. “Só os monomaníacos conseguem aquilo que denominamos de resultados”.
Besso que se encontrava próximo, forçou uma explicação mais minuciosa, ao que juntou Einstein: "Persisto em acreditar que você poderia ter provocado o surgimento de idéias de grande valor, no domínio científico, se tivesse se tornado bastante monomaníaco. Uma borboleta não é uma toupeira mas nenhuma borboleta deve se lamentar ".
Outra vez comentando sobre o aspecto revolucionário das suas teorias teria afirmado Einstein: "O que se aprende antes dos dezoito anos, acredita-se proveniente da experiência. Tudo o que aprendemos, mais tarde, tem muito de teoria e especulações ". Na realidade, em suas conversas com James Flank, vamos encontrar as próprias explicações de como havia chegado a sua tão original concepção de tempo e espaço: "Pergunto, às vezes, como se fez que fui o único a desenvolver a teoria da relatividade ? " Segundo afirmava Einstein, a razão e que todo adulto normal não se preocupa com os problemas propostos pela conceituação de espaço e tempo. Tudo o que precisamos saber além sobre este assunto imaginamos já do nosso conhecimento desde a infância. "Para mim, dizia Einstein, ao contrário, como me desenvolvi muito lentamente, somente comecei a propor tais questões sobre o espaço e o tempo, quando já havia crescido. Em consequência, pude penetrar mais profundamente no interior do problema, o que uma criança de desenvolvimento normal não teria feito". Esta surpreendente declaração contém uma valiosa crítica como um todo. Uma criança que se desenvolve normalmente, no processo educativo, assimila e ou aceita, como natural, um determinado número de conceitos e interpretações relativos ao que denominamos de realidade. Tal evolução educativa os tornam conformistas e submissos - o que os priva da possibilidade de questionar sobre os pressupostos, em geral implícitos, e sobre os quais se baseiam os conhecimentos a serem transmitidos. Pode-se afirmar que o processo mental de inúmeras crianças e adolescentes repete, em determinado sentido, o desenvolvimento do pensamento humano em seu conjunto. Assim, as idéias sobre a realidade física uma vez aceitas são, imediatamente, substituídas por outros interesses mais específicos. Depois destas considerações, é mais fácil deduzir como foi importante a monomania de Einstein, aliada a sua capacidade de olhar sempre o mundo sobre pontos de vista diferentes e novos. Aliás, estes parecem os grandes segredos dos pensadores e artistas que, não possuindo jamais uma firme convicção dos problemas fundamentais do mundo, os consideram ainda insolúveis. Foi a dificuldade de aprendizagem (segundo afirmam na infância, deve ter tido muita dificuldade em aprender a falar) que permitiu que Einstein desenvolvesse a sua faculdade em adotar atitudes críticas, com relação aos problemas quase sempre aceitos como resolvidos.
Fenomenal Einstein, de cérebro privilegiado, prestou e presta até hoje imenso serviço à ciência e ao progresso da humanidade. Este homem genial ampliou os horizontes de toda camada científica. Bom seria se tivéssemos mais seres tão grandiosos e geniais como ele.
ResponderExcluirNão sou um Einstein mais me acho um gênio. Principalmente depois de uma noitada ainda consigo estar aqui escrevendo, de ressaca e tudo que tem direito um corpo maltratado por uma noite louca.
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