Camada de gelo antigo do Ártico, em 1980. Foto: Nasa |
Camada de gelo antigo do Ártico, em 2012. Foto: Nasa |
Nas imagens acima, a NASA compara duas fotos do Ártico, uma do início de 1980 e a outra de 2012. A parte mais brilhante da imagem representa as camadas de gelo que foram formadas ao longo dos anos, enquanto o gelo anual aparece em branco, sem brilho. A comparação mostra que a camada de gelo antigo que cobria a maior parte do mar Ártico, se estendendo da Groenlândia até a Rússia, está consideravelmente menor.
Segundo o cientista da Nasa Joey Comiso, a camada mais grossa e antiga de gelo do mar Ártico está desaparecendo em um ritmo mais rápido do que as camadas mais finas e recentes de gelo. O problema é que são justamente essas camadas mais antigas que resistem às temperaturas do verão. Sem elas, fica ainda mais difícil impedir o degelo no Ártico, e alguns pesquisadores já falam que o Polo Norte pode ficar completamente sem gelo em 2019.
O pesquisador não é otimista. “A cobertura de gelo do Ártico está ficando mais fina”, diz Comiso. “E, ao mesmo tempo, a temperatura está subindo. Seria preciso uma mágica para impedir a tendência de derretimento”, diz. O degelo do Ártico não eleva o nível dos mares, mas pode alterar correntes marítimas e provocar alterações climáticas no hemisfério Norte.
Fonte: Blog do Planeta/Bruno Calixto
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