Representantes
de diversas agências das Nações Unidas firmaram hoje (16/6) um compromisso de
fazer com que os aspectos sociais, econômicos e ambientais não sejam tratados
isoladamente nos programas de cooperação internacional para o desenvolvimento.
A
China um dos maiores produtores do mundo, que em nome do capitalismo e do
lucro, degradam a qualidade de vida dos funcionários e, é país mais poluidor do
planeta.
Digo
isto porque 99% das empresas mundiais estão usando se sediando na China e
usando mão de obra barata (em torno de 60 reais mês) para fabricação de
produtos que são vendidos para outros países com preços exorbitantes. Como
alcançar os três pilares do desenvolvimento
desta forma se a ONU não se pronuncia a respeito deste tipo de poder
econômico?
Estados
Unidos, Ruanda e uma coalizão de grupos brasileiros prometeram nesta
segunda-feira restaurar ao menos 18 milhões de hectares de florestas, em um dos
primeiros compromissos do "Desafio de Bonn", que busca recuperar 150
milhões de hectares de terras desmatadas até 2020.
Desmatamento ilegal no Pará, encontrado em dezembro
de 2011
Foto de Lunae
Parracho/AFP
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Ao
menos 15 milhões de hectares serão restaurados "em 20 linhas divisórias de
água em florestas, incluindo regiões tribais, através dos Estados Unidos",
disse Elise Golan, diretora de desenvolvimento sustentável do departamento
americano de Agricultura, à margem do Rio+20.
Dois
milhões de hectares serão restaurados em Ruanda e ao menos um milhão de
hectares, na mata atlântica no sudeste do Brasil, com o trabalho de uma
coalizão de agências governamentais, ONGs, empresas e uma aliança de povos
indígenas.
A
União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês), que
apoia a iniciativa, afirma que restaurar estes 150 milhões de hectares de
floresta trará benefícios econômicos de mais de 80 bilhões de dólares, além de
reduzir a chamada "brecha de emissões" - a diferença entre a atual
produção de gases do efeito estufa e o necessário para levá-la a um nível mais
seguro - em entre 11% e 17%.
"A
maior iniciativa de restauração (de florestas) do mundo já está em curso, e
trará enormes benefícios mundiais em renda, segurança alimentar e combate ao
aquecimento global", disse Marton-Lefevre, chefe da IUCN.
"Convocamos
outros países e proprietários de terras a seguir este exemplo".
Desde
1992, o manto vegetal de florestas primárias no mundo teve uma redução de 300
milhões de hectares, uma área quase do tamanho da Argentina.
As
maiores perdas ocorreram em regiões tropicais de grande biodiversidade. Já no
hemisfério norte, a recuperação superou o desmatamento.
Segundo
a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), 350 milhões das
pessoas mais pobres do mundo, incluindo 60 milhões de indígenas, dependem das
florestas para sua subsistência diária e sobrevivência a longo prazo.
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