O pequeno AIRPod, o primeiro carro do mundo a utilizar ar comprimido como
combustível, já foi testado, aprovado e está à venda. Pode parecer pequenino
por fora, mas possui espaço suficiente para três adultos e uma criança.
Ele
tem apenas três rodas e, em vez de utilizar volante, o AIRPod é controlado por
um joystick, o que dá ao veículo uma aparência de carro de brinquedo. O carro é
um protótipo que utiliza combustível alternativo, produzido pela Motor
Development International.
O Airpod |
O
AIRPod vem em três modelos, variando apenas o número de assentos e a capacidade
de carga, mantendo o mesmo chassis básico em todas as versões. Em uma era na
qual a sustentabilidade anda em alta, o AIRPod veio para poupar o meio
ambiente, reduzindo a emissão de resíduos tóxicos a zero.
Os
protótipos foram testados pela KLM/AirFrance para uso destes veículos nos
aeroportos. O AIRPod pesa menos de 500 Kg e foi desenvolvido para mudar o
estilo de vida urbano das pessoas, libertando-as dos elevados custos de
petróleo, ao mesmo tempo em que não polui o ar. O pequeno europeu pode ser
comprado por US$ 10.000. Tentador, não?
Confira no vídeo:
A
tecnologia de ar comprimido para mover carros não é uma ideia nova: tem sido
experimentada desde pelo menos 1840, quando os franceses Andraud e Tessie
testaram um veículo do tipo em uma trilha. Porém, só agora uma gigante do setor
automobilístico resolveu levar o conceito a cabo.
A
Tata Motors está utilizando motores da empresa MDI, de Luxemburgo, que pesquisa
e desenvolve ferramentas com tecnologia de automação do ar por mais de duas décadas.
A
companhia comprou os direitos da MDI na Índia há cinco anos, mas o projeto se
mostrou mais complicado do que o esperado.
Enfim,
em maio desse ano, a Tata Motors anunciou que havia concluído a “primeira fase”
do AirPod com sucesso, testando os motores em dois veículos.
O
carro está agora na fase 2 de teste, para polir a tecnologia, antes de um
lançamento comercial.
O
Airpod parece alcançar 64 km/h e ainda não tem preço definido. Feio ou não,
zero poluição e R$ 1,25 por 100 km são argumentos mais do que suficientes para
garantir seu sucesso de venda.
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