Contar
carneirinhos a saltar uma cerca, beber um copo de leite quente ou ainda ler um
livro aborrecido são estratégias utilizadas por muitos no combate às insônias.
Em algumas ocasiões funcionam, mas noutras não.
A
insonia tanto pode ser considerada um sintoma como uma doença e a sua
permanência varia de apenas alguns dias a meses e anos tornando-se crônica.
Normalmente manifesta-se por dificuldade em adormecer ou permanecer a dormir,
cansaço diurno e incapacidade de sentir sono reparador ao acordar. Parece que o
cérebro não desliga! Na verdade é quase isso o que acontece.
Ler
um livro tediante pode ajudar... ou não!
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Durante
a insônia o cérebro parece estar hiperativo em determinadas regiões como no
córtex frontal. Esta região estende-se da testa até ao meio da cabeça e é aqui
que ocorrem as funções executivas como capacidade de diferenciar pensamentos
opostos (como bom ou mau), analisar consequências futuras de ações e controle
social.
Quem sofre de insônias queixa-se de estar sempre a pensar em tudo, a rever tudo, a analisar tudo, querendo controlar tudo!
Quem sofre de insônias queixa-se de estar sempre a pensar em tudo, a rever tudo, a analisar tudo, querendo controlar tudo!
Esta
“hiperatividade” parece estar também relacionada com a variação de determinadas
moléculas, como a melatonina, hormônios de stress como o cortisol e hormônios
de crescimento.
Se pensarmos que um terço das nossas vidas é e deverá ser passado a dormir um sono reparador percebemos que distúrbios de sono estão muitas vezes associados a doenças como ansiedade, depressão, déficit de atenção, hipertensão e outros problemas cardíacos.
No entanto, os medicamentos mais comuns no tratamento da insônia são os hipnóticos, que induzem um sono semelhante ao de uma anestesia, ou os ansiolíticos. Ambos podem causar dependência e efeitos secundários são muito frequentes.
Se pensarmos que um terço das nossas vidas é e deverá ser passado a dormir um sono reparador percebemos que distúrbios de sono estão muitas vezes associados a doenças como ansiedade, depressão, déficit de atenção, hipertensão e outros problemas cardíacos.
No entanto, os medicamentos mais comuns no tratamento da insônia são os hipnóticos, que induzem um sono semelhante ao de uma anestesia, ou os ansiolíticos. Ambos podem causar dependência e efeitos secundários são muito frequentes.
Estudos
recentes sugerem que o melhor tratamento para insônias passa pela mudança de
hábitos, nomeadamente com ajuda de terapia cognitiva comportamental. Mas o
“insomaníaco” terá de se autodisciplinar e comprometer. A mudança de um hábito
enraizado por um novo demora um mês e a motivação é fundamental!
Para
os que têm dificuldade em assumir um compromisso, o arrefecimento do cérebro
poderá ser uma realidade. Um estudo mais recente sugere que o “arrefecimento”
do cérebro, mais concretamente no córtex frontal, é capaz de restaurar o sono
reparador. Este arrefecimento promove o “desligar das baterias” do cérebro, mas
na verdade acontece que o metabolismo ou a quebra de determinadas moléculas em
excesso durante a insônia diminuem.
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