Se
observamos o milho com mente analítica, planta da família das gramíneas,
veremos que esta planta não é natural e sim um produto de laboratório, pois não
se pode reproduzir sem a intervenção da mão humana. Qualquer produto vegetal natural se reproduz
pelo pólen, transportado pelo vento, ou semente que cai ao chão, saindo do
interior do seu fruto e transportado pela chuva, vento, insetos e até pássaros,
germinando noutras áreas num ciclo de reprodução natural, não precisando que a
mão de homem intervenha para que esta planta continue se reproduzindo. O milho
é um produto que, sem a intervenção do homem não se reproduz. Imaginando que um
cataclismo acabe com o ser humano neste planeta (coisa bastante provável) a
maioria das plantas continuaria seu ciclo natural de crescimento e reprodução.
Continuariam a nascer novos pés de laranja, maçãs, figos, arroz, soja, etc., mas
o milho estaria condenado a desaparecer juntamente com o homem.
Nos informa o Suplemento Cultural do
jornal "O Estado de S.Paulo" de 04-12-77,conforme trabalho de Ernesto
Paterniani, intitulado "O Mistério
da Origem do Milho" , que este não
pode sobreviver por si só na natureza. Enquanto outras plantas cultivadas pelo
homem, se forem abandonadas à própria sorte conseguiriam se salvar, o milho
somente poderia sobreviver quando cultivado pelo homem.
Milho - Uma verdadeira interrogação |
Alguém precisa arrancar as folhas de palha
flexíveis, mas de consistência compacta, que envolvem o milho com o um manto
protetor. Um penacho de fios avermelhados, que acabam na parte superior, se
encarregam de fazer o papel de espantalho, afugentando insetos e pássaros.
Estes cabelos são como o elemento de união ou argamassa entre as folhas de
palha protetora e os grãos. Após arrancarmos a capa protetora e tirarmos os
fios de cabelo entre estas e os grãos, encontraremos estes fortemente aderidos
a uma armação central que chamamos de sabugo.
Estes grãos de milho, agora já separados de seus cubículos naturais (o
que não é nada fácil) poderão ser plantados para prosseguir o ciclo de novas
reproduções. Sem esta operação, o milho não pode se reproduzir, pois ao ficar
maduro ou seco, cai no chão e apodrece totalmente, antes de poderem, seus
grãos, descolarem-se do sabugo e fugir da capa protetora, o que impede assim
sua germinação, já que dentro do seu invólucro natural não toma contato com a
terra. Sua capa protetora e a armação central que aprisiona fortemente os grãos
impedem que estes sejam arrastados pelas águas ou pelo vento para se
acolchoarem em terras distantes e se reproduzirem como fazem as outras plantas.
Se um pássaro atrevido e destemido do
espantalho que se move pelo vento, conseguir furar com seu bico a capa de
palhas entrelaçadas chegará até o grão por sua parte da polpa, comendo-o, antes
de arrancá-lo inteiro de sua armação central (o grão germina pelo bico
encrustado no sabugo).
Já se fizeram testes em plantações
experimentais imitando todas as possibilidades da natureza (insetos, pássaros,
animais, etc.), mas sem a intervenção do homem inteligente o milho não consegue
se reproduzir. Isto tudo nos leva a certas conclusões; se o milho não se
reproduz sem a intervenção do homem, possivelmente seja ele um produto de
laboratório "inventado" por alguém, pois antes de existir o homem
neste planeta não poderia existir o milho.
Sendo assim: quem inventou o milho ?
Se nossos índios da antiguidade, de
quem herdamos o milho, não possuíam condições tecnológicas, nem laboratórios
para fazer isto, e não estamos nos referindo a Maias, Incas e Astecas, e sim a
outros muito antes deles, pois nem agora
com nossos laboratórios genéticos conseguimos alguma coisa semelhante (ainda
que não duvidamos que logo se conseguirão coisas fantásticas pela ciência
biogenética), podemos facilmente chegar à conclusões que perturbam nossa mente.
Se não fomos nós terrestres os "inventores" do milho, alguém trouxe
este produto de fora. Ou não? Alguém ensinou a um grupo de raças nas Américas
da pré-história, a mecânica da reprodução do milho, seu grande teor alimentar e
suas aplicações. É bom lembrar de passagem que, numa das pedras gravadas de ICA
(Peru) está gravado um pássaro portando no seu bico uma espiga de milho. E
segundo estudos, esta pedra teria sido gravada há perto de cem milhões de anos.
Que raça superior, com altos conhecimentos científicos, poderia ter oferecido
este presente alimentício a nossos antepassados?”
Antes da chegada dos espanhóis ao
continente americano, o milho era desconhecido no Velho Mundo (como também não
se conheciam a batata e outros produtos vegetais tipicamente Incas, Astecas ou
Maias). Infelizmente também nos chegou das Américas o tabaco ou fumo. A
primeira vez que o homem civilizado ("civilizado"?) teve contato com
o milho foi no dia 5 de Novembro de 1492.
Entre os cereais é o que consegue
produzir a maior quantidade de alimentos por área, sendo, por isto, que o milho
representa a maior dádiva que o homem recebeu das antigas civilizações das
Américas, representando hoje uma das maiores fontes de alimento para a
humanidade. Os antigos Maias disseram (e continuam dizendo) que o milho tinha
sido trazido pelos DEUSES QUE VIERAM DAS ESTRELAS, ensinando-lhes como se
plantava e como se colhia. Claro que os espanhóis, como era de esperar, entre
bravos conquistadores e "sábios" sacerdotes que os acompanhavam na
conquista, não entendiam muito bem isto de que o milho "TINHA SIDO TRAZIDO
PELOS DEUSES QUE VIERAM DAS ESTRELAS", considerando-o mais uma superstição
dos "índios".
O nome científico do milho é "Zea-Mays",
ou simplesmente como denominado pelos espanhóis, os primeiros europeus a
conhecer esta planta, com o nome de Maiz
e isto, conforme Paterniani, porque os índios chamavam esse grão com um nome
que soava como "mais", ainda que outros autores defendam que o nome
maia do milho era "Ixim".
Os Maias consideravam o milho como
uma planta já desenvolvida, segundo Victor W. Von Hagen no seu livro "Los
Mayas", onde continua dizendo que "na crença dos Maias sempre existiu
algo sagrado no cultivo desta gramínea, representado por um jovem e belo Deus
denominado Yum Kaax. "O milho era o epicentro do mundo Maia e, se observamos com cuidado, notaremos que tudo o
que fazem e falam estes índios se relaciona com o milho"(documento do
século XVI)
Nos diz o Prof. António Porro, (nosso
colega de trabalho e particular amigo) especialista em cultura Maia, que "durante
milhares de anos o "laboratório" do camponês foi a horta. Portanto
não é necessário recorrer ao espaço
externo para explicar aquilo que qualquer índio ou camponês sabe fazer".
Sentimos discordar frontalmente deste nosso particular amigo mas, até agora, não sabemos ( e
desculpe nossa ignorância) de algum
camponês, seja índio ou não, que tenha "inventado", pela
domesticação ou coisa que o valha, alguma coisa parecida com o milho. Até seria
interessante encontrá-lo para encomendar-lhe alguma planta semelhante ao milho para
acalmar a fome que se aproxima em nosso planeta. O Prêmio Nobel o está
esperando!
Assim mesmo tudo nos leva a crer que o
milho seja uma planta oferecida pelos extraterrestres (encarregados de
alimentar as cobaias de suas experiências no setor das Américas que nada tinham
a ver com outros extraterrestres, de outros setores, em outras partes do
planeta). Nossos ilustres cientistas, como sempre, quando se trata de propostas
com pano de fundo extraterrestre, ou se fazem de surdos e cegos, ou ainda
combatem estes estudos como sendo produto da "ignorância" dos que
encontram em tudo a mão dos viajantes cósmicos na pré-história.
Nos parece que aos dignos
representantes da ciência oficial
falta-lhes bastante imaginação. Isto me faz lembrar aquelas palavras de
Sax Rohmer quando disse: -"se puséssemos todos os arqueólogos da Ciência
Oficial a ferver e se fosse destilado o líquido assim obtido, não se extrairia
nem um micrograma de imaginação".
"Ainda
que o milho tenha sido objeto de intensos estudos por parte de muitos
cientistas, pois é altamente atrativo e desafiador o seu estudo, sempre nossos
"esclarecidos cientistas" ou não encontram solução digerível para sua
origem ou o máximo que nos disseram foi que: "não está totalmente
esclarecido" Parece-me que ao milho
lhe acontece o mesmo que ao homem: "Sua origem não está totalmente
esclarecida", e com estas sábias palavras fica tudo
"esclarecido". Se o homem não é descendente de um simpático casal de nudistas chamados
Adão e Eva , conforme nos conta a desprestigiada lenda bíblica, nem seus
ancestrais foram uns brutos e peludos macacos, conforme a "prova" anticientífica
da teoria de Darwin, ficamos na estaca zero sem saber a nossa origem. E cuidado
com apresentação de soluções extraterrestres porque nossos bitolados cientistas
gritarão a coro que isto não é verdade, sem porém nos dar outra qualquer
solução.. Assim chegamos à conclusão que o homem deste planeta é órfão de pai e
mãe.
Ao milho lhe acontece a mesma coisa: É
órfão de pai e mãe. E não é por falta de estudos e pesquisas. Nos diz
Paterniani que "inúmeros estudos tem sido conduzidos procurando desvendar
o mistério da origem do milho. Assim ,por exemplo, comparações taxonômicas,
citológicas e genéticas tem sido feitas entre os representantes dos
"Maydeae" que são os tipos mais afins do milho, com as quais, após
muitas dificuldades e técnicas não se conseguiu resultados satisfatórios.
Estudos arqueológicos tem revelado a antiguidade do milho em 8.500 anos.
Umas
amostras encontradas em escavações na cidade de México, formada por grãos de
pólen idênticos aos do milho, demonstram sua antiguidade estimada em 60.000
anos. Examinados todos os fatos e evidências disponíveis foram elaboradas
várias hipótese sobre a origem do milho, destacando-se duas dentre elas: a
origem comum e a descendência do teosinte. No que se refere à primeira,
denominada também como "evolução divergente", indica apenas que o
milho, o teosinte e o trisacum se desenvolveram a partir de um ancestral comum,
através de um processo de "evolução divergente". Este ancestral comum
seria uma gramínea hoje extinta (O elo perdido). A segunda hipótese denominada
"descendência da teosinte", se baseia na semelhança genética e
citológica entre o milho e o teosinte, principalmente porque as sementes do
teosinte estouram como pipocas. Segundo os cientistas esses processos de
cruzamento de onde nasceu o milho devem ter ocorrido há entre 8 mil e 10 mil
anos. Existem controvérsias e muitos pontos obscuros que ainda precisam ser
elucidados.
Observem como é semelhante à solução
científica sobre o estudo da origem do milho e a mesma solução para a origem do
homem. Lemos acima que existem duas hipóteses sobre a origem do milho, a origem
comum e a descendência do teosinte, que poderíamos parodiar para o caso do
homem, como a origem bíblica (comum) e a descendência do macaco (teosinte). Na
primeira hipótese, para o milho, (origem comum ou evolução divergente) a
responsabilidade seria de uma gramínea hoje desaparecida. É o "elo" perdido
para o caso do homem?
Quando não se consegue encontrar um ponto
de união ou ponte, os cientistas nos vêm com a eterna canção do "elo"
perdido. Tudo menos reconhecer a intervenção extraterrestre. Para a segunda
hipótese denominada "descendência do visitante", que se baseia
principalmente no fato do teosinte estourar como a pipoca não pode ser menos
consistente. Grande descoberta! Só porque ambas estouram pipocando pretende-se
que o milho seja descendente do teosinte. Igualzinho aos homens: Só porque o
macaco possui algumas características que remotamente (remotamente mesmo) se
assemelham ao homem, nos fizeram seus descendentes, sem se importar, entre
outras coisas, com a grande diferença nos seus cromossomos. Em verdade, para
nossa ciência, tanto o milho como o homem são os grandes órfãos da história
(ainda que lá cima tenha alguém reclamando sua paternidade).
Claro que meus opositores poderiam
apresentar inúmeros livros e textos de estudiosos no assunto, os quais, nem de
longe, aceitariam uma remota possibilidade ou hipótese extraterrestre para o
milho (nem para o milho nem para nada). Autores, todos devidamente bitolados
pela ciência oficial e que por isto não merecem nenhum crédito de minha parte,
pois alguém que recebe um salário para pesquisar ou ensinar o sistema da
estrutura oficial e o que ela determina que se ensine e divulgue, está
PROSTITUIDO a quem paga seu salário a cada mês. E, não sendo ainda
suficientemente ousado para rasgar suas vestiduras como se fazia antigamente,
renunciando a seu cargo para pregar a verdade, ainda que por isto seja
crucificado, não merece crédito, pois como um papagaio, repete o que se vem repetindo
por centenas de anos. Finalizando, não
consigo reter a tentação de transcrever o pensamento de Paul- Emile Victor:-
"Os verdadeiros cientistas são poetas e imaginativos, sem eles não
existiria a ciência. Os demais são contadores e tendeiros: não descobrem nada”.
Separata das páginas 161 a 164
do livro do mesmo autor
Curiosidade sobre o DNA
do Milho
O milho é o terceiro produto mais
cultivado no mundo e seu código genético
tem 2,3 bilhões de bases de DNA, sendo
que 85% dos segmentos se repetem
|
O código
genético do milho é colossal: com 2,3 bilhões de bases de DNA, seu tamanho se
aproxima do código humano, que tem 2,9 bilhões.
Cerca de 85% dos
segmentos de DNA se repetem sem que os cientistas saibam ainda o motivo, e o
número de genes semelhantes em diferentes lugares do genoma complica o
sequenciamento. O trabalho será publicado nas revistas científicas
americanas Science, Anais da Academia de Ciências (PNAS) e PloS Genetics.
Como costuma
acontecer no caso das plantas, o milho tem dois genomas separados e misturados,
que refletem uma evolução de milhares de anos. Conhecido pelo homem há pelo
menos 10 mil anos, o milho descende do teosinto, planta originária da
América Central.
Além disso, o milho tem 1.600 genes únicos e
inexistentes nas outras plantas conhecidas.
Richard Wilson,
diretor do Centro de Genoma da Faculdade de Medicina da Universidade de
Washington, contou como os dados encontrados serão usados a partir de agora.
- As empresas
produtoras de grãos e os especialistas em genética do milho vão se debruçar
sobre estes dados para encontrar seus genes principais. Ter o genoma completo
do milho vai facilitar o desenvolvimento de novas variedades, com um rendimento
superior ou mais resistentes ao calor extremo ou à seca
O estudo
foi financiado pela Fundação Nacional das Ciências e os departamentos de
Agricultura e Energia americanos.
Fusheng Wei e
Jianwei Zhang, pesquisadores do Instituto do Genoma do Arizona e
co-autores do trabalho, falaram que "o mundo enfrenta uma demanda
alimentar crescente e uma demanda de biocombustíveis para combater o
aquecimento global".
Dados da ONU
mostram que a produção alimentar precisará aumentar 70% ao longo dos próximos
40 anos para alimentar uma população mundial que alcançará os 9,3 bilhões de
pessoas em 2050.
Colin
Kaltenbach, da Universidade do Arizona, disse que avanços como o sequenciamento
do DNA do milho "são a única maneira de alcançar estes objetivos de
produção alimentícia".
TODOS DEVERIAM LER ESTA MATÉRIA MUITO INTERESSANTE! Espetacular texto e interessantíssimo o argumento muito inspirado nele contido. Se os cientistas são bitolados é um caso muito sério, mas também há perigo nos achismos dos pseudo-cientistas. O que temos de verdadeiro é que o milho é sensacional.
ResponderExcluirNão é todas as pessoas que irão compreender esta matéria, sempre tem os abitolados que crêem numa divindade que criou tudo.
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