Os construtores da indústria automotiva, que participam do grande salão mundial da eletrônica de consumo (CES), de Las Vegas, demonstram uma ambição comum, a de chegar a um índice de acidentes zero, conjugando a "segurança ativa" permitida pelos radares com as conexões instaladas nos carros.
A marca alemã Mercedes afirma trabalhar "num modelo que terá menos de 1% de chance de sofrer um acidente" - excetuando-se o ato de dirigir em estado de embriaguez -, declarou um porta-voz.
Para Doug Newcomb, analista da firma de técnicos industriais Edmunds.com, os construtores trabalham de fato em carros mais e mais "autônomos", capazes de conduzir sozinhos, à imagem dos veículos testados pelo Google em 2010.
"É controverso", destacou Newcomb, mas a experiência do Google, marcada por um só acidente, e mesmo assim devido a uma banal negligência humana, tende a demonstrar que "os carros são mais inteligentes que muitos motoristas".
A marca alemã Mercedes afirma trabalhar "num modelo que terá menos de 1% de chance de sofrer um acidente" - excetuando-se o ato de dirigir em estado de embriaguez -, declarou um porta-voz.
Para Doug Newcomb, analista da firma de técnicos industriais Edmunds.com, os construtores trabalham de fato em carros mais e mais "autônomos", capazes de conduzir sozinhos, à imagem dos veículos testados pelo Google em 2010.
"É controverso", destacou Newcomb, mas a experiência do Google, marcada por um só acidente, e mesmo assim devido a uma banal negligência humana, tende a demonstrar que "os carros são mais inteligentes que muitos motoristas".
O cupê Mercedes-Benz F125 apresentado na Feira de Las Vegas |
No momento não chegamos exatamente lá, mas duas tendências estão sendo trabalhadas progressivamente para contribuir, em médio prazo, para um carro, pelo menos "semiautônomo": os aplicativos de "segurança ativa", já utilizados em diversos modelos, nos quais o computador de bordo controla os freios e/ou o volante, e a tendência a manter "tudo conectado".
No capítulo da segurança ativa, um porta-voz da Ford, Wes Sherwood, apontou uma engenhoca que ajuda o motorista a evitar mudar de fila de repente: "uma câmera montada no para-brisa se concentra nas marcações da estrada". No caso de incursões repetidas além da linha, o volante começa a tremer para alertar o condutor, e pode até mexer para levar o carro para o lugar correto.
"Os consumidores se perguntam verdadeiramente em que medida querem deixar o carro controlar" a direção, destaca Sherwood, mas, "em geral, apreciam o sistema que é muito sutil", comenta. Trezentos mil sistemas desse tipo são vendidos pelo construtor desde 2009.
Na marca Mercedes, se o motorista começa uma manobra perigosa para um carro situado atrás e de lado, as rodas do lado oposto freiam sozinhas para corrigir a trajetória.
Mais clássicos, os sistemas de radares instalados por vários construtores ajudam o motorista a manter distância dos veículos que o precedem, com o freio automático preparado para o caso de redução de velocidade.
No final, com o desenvolvimento da conexão entre veículos, para a qual "a Ford dobrou seus investimentos em pesquisa", o motorista será mais e mais informado, e terá à disposição muito mais segurança.
"Um carro conectado é um carro proativo", que antecipa, destacou o presidente da Daimler/Mercedes Dieter Zetsche, durante uma conferência.
O sistema de comunicação no Mercedes, o mbrace2, deve expor na web dados relacionados à presença de perigo na estrada, como a presença de camada de gelo, para advertir o motorista e corrigir o trajeto a tempo.
Para Newcomb, no final das contas, esta conexão passará a ser tarefa, principalmente, dos smartphones, cada vez mais presentes.
Percebidos atualmente como um fator de risco que pode distrair o motorista, num outro momento, os smartphones prometem tornar-se um elemento essencial do dispositivo de segurança do carro.
No capítulo da segurança ativa, um porta-voz da Ford, Wes Sherwood, apontou uma engenhoca que ajuda o motorista a evitar mudar de fila de repente: "uma câmera montada no para-brisa se concentra nas marcações da estrada". No caso de incursões repetidas além da linha, o volante começa a tremer para alertar o condutor, e pode até mexer para levar o carro para o lugar correto.
"Os consumidores se perguntam verdadeiramente em que medida querem deixar o carro controlar" a direção, destaca Sherwood, mas, "em geral, apreciam o sistema que é muito sutil", comenta. Trezentos mil sistemas desse tipo são vendidos pelo construtor desde 2009.
Na marca Mercedes, se o motorista começa uma manobra perigosa para um carro situado atrás e de lado, as rodas do lado oposto freiam sozinhas para corrigir a trajetória.
Mais clássicos, os sistemas de radares instalados por vários construtores ajudam o motorista a manter distância dos veículos que o precedem, com o freio automático preparado para o caso de redução de velocidade.
No final, com o desenvolvimento da conexão entre veículos, para a qual "a Ford dobrou seus investimentos em pesquisa", o motorista será mais e mais informado, e terá à disposição muito mais segurança.
"Um carro conectado é um carro proativo", que antecipa, destacou o presidente da Daimler/Mercedes Dieter Zetsche, durante uma conferência.
O sistema de comunicação no Mercedes, o mbrace2, deve expor na web dados relacionados à presença de perigo na estrada, como a presença de camada de gelo, para advertir o motorista e corrigir o trajeto a tempo.
Para Newcomb, no final das contas, esta conexão passará a ser tarefa, principalmente, dos smartphones, cada vez mais presentes.
Percebidos atualmente como um fator de risco que pode distrair o motorista, num outro momento, os smartphones prometem tornar-se um elemento essencial do dispositivo de segurança do carro.
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