Ativistas dizem que tripulação de navio atacou com bambus, ganchos e jatos d'água (foto) |
Três ativistas afirmam ter cortes e lesões pelo corpo depois de um confronto com a tripulação de um navio baleeiro japonês próximo à costa da Antártida. O incidente ocorreu nesta quarta-feira, cerca de 480 km ao norte da Península de Mawson, que fica no continente antártico.
Um comunicado no site do grupo Sea Shepherd, que combate a caça às baleias, disse que a tripulação do navio japonês Yushin Maru 2 usou ganchos e um bastão de bambu para atingir os ativistas, que estavam em dois pequenos botes.
Segundo o grupo, os ativistas tentavam reduzir a velocidade da embarcação japonesa, que estaria perseguindo seu barco, o Steve Irwin.
O Instituto de Pesquisa de Cetáceos (ICR, sigla em inglês), com sede no Japão, disse em comunicado que os ativistas tentaram "sabotar" o Yushin Maru 2, jogando ganchos amarrados a cordas e garrafas de vidro cheias de tinta.
Além disso, segundo o ICR, os ativistas tentaram cortar cordas e enroscá-las nas hélices do navio.
"Quando os ativistas começaram a usar uma faca para cortar as cordas e redes do bote salva-vidas do YS2, a tripulação do navio japonês usou varas de bambu como um meio de empurrar o bote (do Sea Shepherd) de volta", afirma a nota do instituto.
Os japoneses também divulgaram um vídeo do incidente, mostrando um canhão d'água do Yushin Maru 2 sendo usado contra um pequeno bote de borracha, enquanto os ativistas arremessavam objetos contra o navio.
A frota japonesa navega todo ano, durante o outono, em direção ao sul, retornando na primavera seguinte. Essas viagens são sempre acompanhadas por embarcações do Sea Shepherd, que tentam interromper as atividades de caça às baleias.
Banimento à caça
Um comunicado no site do grupo Sea Shepherd, que combate a caça às baleias, disse que a tripulação do navio japonês Yushin Maru 2 usou ganchos e um bastão de bambu para atingir os ativistas, que estavam em dois pequenos botes.
Segundo o grupo, os ativistas tentavam reduzir a velocidade da embarcação japonesa, que estaria perseguindo seu barco, o Steve Irwin.
O Instituto de Pesquisa de Cetáceos (ICR, sigla em inglês), com sede no Japão, disse em comunicado que os ativistas tentaram "sabotar" o Yushin Maru 2, jogando ganchos amarrados a cordas e garrafas de vidro cheias de tinta.
Além disso, segundo o ICR, os ativistas tentaram cortar cordas e enroscá-las nas hélices do navio.
"Quando os ativistas começaram a usar uma faca para cortar as cordas e redes do bote salva-vidas do YS2, a tripulação do navio japonês usou varas de bambu como um meio de empurrar o bote (do Sea Shepherd) de volta", afirma a nota do instituto.
Os japoneses também divulgaram um vídeo do incidente, mostrando um canhão d'água do Yushin Maru 2 sendo usado contra um pequeno bote de borracha, enquanto os ativistas arremessavam objetos contra o navio.
A frota japonesa navega todo ano, durante o outono, em direção ao sul, retornando na primavera seguinte. Essas viagens são sempre acompanhadas por embarcações do Sea Shepherd, que tentam interromper as atividades de caça às baleias.
Banimento à caça
Entidade baleeira afirma que grupo Sea Shepherd tentou sabotar embarcação |
Depois que a Comissão Baleeira Internacional (CBI) proibiu a caça comercial às baleias, em 1986, o Japão criou o Programa Japonês de Pesquisa de Baleias na Antártida (Jarpa, sigla em inglês), que mata cerca de mil cetáceos por ano, alegando fins científicos.
O ICR afirma que o programa é legal e respeita as convenções internacionais. No entanto, grupos ambientalistas como o Sea Shepherd e o Greenpeace criticam a iniciativa, dizendo que ela é um meio para manter ativa a caça comercial das baleias, mas de forma acobertada.
Confrontos entre caçadores e ativistas já ocorreram anteriormente, bem como colisões entre embarcações do Sea Shepherd e navios baleeiros.
Na semana passada, o Japão deportou três ativistas de volta para a Austrália, depois que eles conseguiram embarcar em um navio de apoio a baleeiros.
Alguns países, como a Noruega, rejeitam e ignoram a moratória da CBI, enquanto outros - como o Japão - emitem "permissões científicas" unilaterais, algo que qualquer integrante da comissão pode fazer.
Apesar da proibição, a CBI concede permissões para a caça às baleias a grupos que têm os animais como forma de alimentação de subsistência - caso dos esquimós inupiat, que habitam o Alasca.
O ICR afirma que o programa é legal e respeita as convenções internacionais. No entanto, grupos ambientalistas como o Sea Shepherd e o Greenpeace criticam a iniciativa, dizendo que ela é um meio para manter ativa a caça comercial das baleias, mas de forma acobertada.
Confrontos entre caçadores e ativistas já ocorreram anteriormente, bem como colisões entre embarcações do Sea Shepherd e navios baleeiros.
Na semana passada, o Japão deportou três ativistas de volta para a Austrália, depois que eles conseguiram embarcar em um navio de apoio a baleeiros.
Alguns países, como a Noruega, rejeitam e ignoram a moratória da CBI, enquanto outros - como o Japão - emitem "permissões científicas" unilaterais, algo que qualquer integrante da comissão pode fazer.
Apesar da proibição, a CBI concede permissões para a caça às baleias a grupos que têm os animais como forma de alimentação de subsistência - caso dos esquimós inupiat, que habitam o Alasca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário