Estudo das Universidades de Columbia e Harvard está publicado na «PNAS»
As pandemias de gripe podem estar relacionadas com o fenômeno climático La Niña. Investigadores das universidades de Columbia e Harvard (EUA) sugerem num estudo publicado na revista «PNAS», que as últimas grandes pandemias de gripe (1918, 1957, 1968 e 2009) aconteceram depois de La Niña se ter manifestado.
La Niña em Fevereiro de 2008, antes de pandemia de H1N1 de 2009 |
Este fenômeno caracteriza-se por uma descida anormal da temperatura da superfície do oceano Pacífico equatorial, ao contrário do El Niño, que se manifesta pelo aquecimento anormal das mesmas águas.
Segundo o estudo, a ligação entre as temperaturas proporcionadas pelo fenômeno e as pandemias são as aves selvagens. Estas aves são conhecidas como a principal reserva dos vírus influenza, estão alterando o seu comportamento cem consequência dos ciclos El Niño/La Niña.
Os autores do estudo – Jeffrey Shaman (Mailman School of Public Health, Universidade de Columbia) e Marc Lipsitch (Harvard School of Public Health) – explicam que La Niña altera os padrões de migração dos pássaros. Levantam a hipótese de que a mudança destes padrões promove o desenvolvimento de novas estirpes perigosas de influenza.
Para analisarem a relação entre os padrões climáticos e as pandemias de gripe mais recentes, os investigadores estudaram os registos de temperatura do oceano no Pacífico equatorial no Outono e Inverno, antes das mesmas acontecerem.
Descobriram que todas elas foram precedidas de uma diminuição da normal temperatura da superfície do mar, o que é consistente com a fase La Niña.
“Sabemos que as pandemias surgem de mudanças dramáticas no genoma do vírus influenza. A nossa hipótese é que La Niña prepara o palco para estas mudanças, redefinindo os padrões de contato entre as diferentes aves migratórias”, explica Jeffrey Shaman.
As mudanças nas migrações não só afetam os padrões entre as aves como podem também modificar as formas como os pássaros entram em contato com animais domésticos como o porco. A troca de genes entre o vírus da gripe aviária e da suína foi um fator determinante para a pandemia de 2009 da gripe A (vírus H1N1 - gripe suína).
Neste momento, o Pacífico está novamente sob a influência do ciclo La Niña, que se irá manter até à Primavera.
Segundo o estudo, a ligação entre as temperaturas proporcionadas pelo fenômeno e as pandemias são as aves selvagens. Estas aves são conhecidas como a principal reserva dos vírus influenza, estão alterando o seu comportamento cem consequência dos ciclos El Niño/La Niña.
Os autores do estudo – Jeffrey Shaman (Mailman School of Public Health, Universidade de Columbia) e Marc Lipsitch (Harvard School of Public Health) – explicam que La Niña altera os padrões de migração dos pássaros. Levantam a hipótese de que a mudança destes padrões promove o desenvolvimento de novas estirpes perigosas de influenza.
Para analisarem a relação entre os padrões climáticos e as pandemias de gripe mais recentes, os investigadores estudaram os registos de temperatura do oceano no Pacífico equatorial no Outono e Inverno, antes das mesmas acontecerem.
Descobriram que todas elas foram precedidas de uma diminuição da normal temperatura da superfície do mar, o que é consistente com a fase La Niña.
“Sabemos que as pandemias surgem de mudanças dramáticas no genoma do vírus influenza. A nossa hipótese é que La Niña prepara o palco para estas mudanças, redefinindo os padrões de contato entre as diferentes aves migratórias”, explica Jeffrey Shaman.
As mudanças nas migrações não só afetam os padrões entre as aves como podem também modificar as formas como os pássaros entram em contato com animais domésticos como o porco. A troca de genes entre o vírus da gripe aviária e da suína foi um fator determinante para a pandemia de 2009 da gripe A (vírus H1N1 - gripe suína).
Neste momento, o Pacífico está novamente sob a influência do ciclo La Niña, que se irá manter até à Primavera.
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