Apesar de uma trégua na chuva em várias áreas de Minas Gerais, as tempestades nesta semana ainda deixam suas marcas e os estragos causados pela água e por deslizamentos de terra fizeram subir para 87 o número de cidades em situação de emergência no Estado. Hoje, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) divulgou alerta para as populações de Pirapora, no norte de Minas, e de outras cidades ribeirinhas da bacia do rio São Francisco a se manterem alertas a uma possível elevação no nível da água.
Com previsão de estiagem até o fim de semana, a empresa optou por liberar parte do reservatório da Usina de Três Marias para poder manter o nível da represa diante da previsão de mais chuva forte a partir de domingo. Segundo a Cemig, o nível do rio pode subir até um metro além do normal nesta época por causa da liberação de 2,7 mil metros cúbicos de água por segundo. Mas a empresa alega que o volume que chega à represa é superior a 4 mil metros cúbicos e que, com a liberação controlada, "contribuiu para a redução dos efeitos das enchentes na região".
A previsão meteorológica para o fim de semana também leva a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) a manter alerta devido à possibilidade de novas tempestades, principalmente nas regiões leste, norte, nos vales do Jequitinhonha, do Mucuri e do Rio Doce e na Zona da Mata. Esta última foi das mais atingidas no Estado e é onde estão 31 dos municípios em estado de emergência.
Ontem, a água começou a baixar em algumas dessas cidades, mas a situação ainda é grave. Em Guidoval, por exemplo, a maior parte da população continua isolada porque a ponte que era o único acesso à região central do município foi carregada por uma enxurrada do rio Xopotó. Alimentos, medicamentos e água potável são enviados para as vítimas por meio de barcos, helicópteros e uma corda que faz as vezes de uma espécie de teleférico.
Com previsão de estiagem até o fim de semana, a empresa optou por liberar parte do reservatório da Usina de Três Marias para poder manter o nível da represa diante da previsão de mais chuva forte a partir de domingo. Segundo a Cemig, o nível do rio pode subir até um metro além do normal nesta época por causa da liberação de 2,7 mil metros cúbicos de água por segundo. Mas a empresa alega que o volume que chega à represa é superior a 4 mil metros cúbicos e que, com a liberação controlada, "contribuiu para a redução dos efeitos das enchentes na região".
A previsão meteorológica para o fim de semana também leva a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) a manter alerta devido à possibilidade de novas tempestades, principalmente nas regiões leste, norte, nos vales do Jequitinhonha, do Mucuri e do Rio Doce e na Zona da Mata. Esta última foi das mais atingidas no Estado e é onde estão 31 dos municípios em estado de emergência.
Ontem, a água começou a baixar em algumas dessas cidades, mas a situação ainda é grave. Em Guidoval, por exemplo, a maior parte da população continua isolada porque a ponte que era o único acesso à região central do município foi carregada por uma enxurrada do rio Xopotó. Alimentos, medicamentos e água potável são enviados para as vítimas por meio de barcos, helicópteros e uma corda que faz as vezes de uma espécie de teleférico.
Imagem mostra deslizamento de terra em Ouro Preto (Foto: EFE) |
A região metropolitana de Belo Horizonte também enfrenta problemas por causa da chuva que castigou alguns municípios no fim da tarde de ontem e na madrugada de hoje. A Prefeitura de Esmeraldas, por exemplo, também decretou situação de emergência por causa de enchentes e deslizamentos de terra que, segundo a prefeitura, derrubaram casas e destruíram acessos a comunidades da zona rural. Em Minas, a chuva já causou a morte de oito pessoas - seis delas este ano - e deixou aproximadamente 10,4 mil desabrigados (pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos) e desalojados (que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares). Ao todo, 142 cidades e mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas, que já destruíram 101 casas e 89 pontes.
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