Descoberta pode melhorar prognóstico de doenças.
A variação de Wnt leva à formação de um tipo de célula sanguínea |
Cientistas da Universidade de Erasmus, na Holanda, descobriram o mecanismo que regula o desenvolvimento das diferentes células sanguíneas. O estudo poderá ajudar no avanço do tratamento de leucemias, imunodeficiências e doenças auto imunes.
A equipe de investigadores, que incluí o português Tiago Luís, realizou uma experiência com ratos geneticamente modificados e com diferentes quantidades de proteína Wnt.
Os resultados demonstraram que a variação de Wnt leva à formação de um tipo de célula sanguínea (glóbulos vermelhos, brancos, plaquetas) ou à nova multiplicação de células estaminais (células-mãe raras que se encontram no interior da medula óssea).
Segundo Tiago Luís, que crê nas potencialidades da descoberta na medicina regenerativa, a produção de linfócitos, por exemplo, requer “doses elevadas ou moderadamente elevadas” de Wnt.
Manipulando as quantidades de Wnt é possível “melhorar a produção de linfócitos após a transplantação de medula óssea” e “melhorar o prognóstico” de leucemias, imunodeficiências ou doenças auto imunes, explica o cientista.
O próximo passo dos investigadores, cujo estudo foi publicado na revista Cell Stem Cell, será testar os conhecimentos em células humanas e noutras doenças.
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