Estudo revela que grande parte dos estudantes retém pouca informação on-line
Segundo um estudo da Universidade Yarmouk, na Jordânia, mais de um em cada quatro estudantes que recolhe informações na internet acaba por esquecer o conhecimento adquirido.
A investigação piloto, a ser publicada no International Journal of Economics, revelou que quase 73 por cento dos participantes tinha baixa a moderada retenção do conhecimento.
A investigação piloto, a ser publicada no International Journal of Economics, revelou que quase 73 por cento dos participantes tinha baixa a moderada retenção do conhecimento.
Como se sabe, os estudantes recorrem cada vez mais à internet para recolher informações para trabalhos escolares e outras tarefas semelhantes. No entanto, como explica Zakaria Saleh da Universidade Yarmouk, existem preocupações entre os educadores uma vez que não há nenhuma indicação se os estudantes compreendem ou pensam criticamente sobre as informações que encontram.
Um em cada quatro estudantes esquece a informação adquirida |
Os jovens, chamados de ‘nativos digitais’, que cresceram num mundo onde a informação tecnológica e o acesso à Internet são quase onipresentes, são a primeira geração que usou computadores na aprendizagem ao longo da vida. Como tal, a política educativa centrou-se em aplicar, cada vez mais, estas ferramentas nos últimos anos.
“A internet oferece aos alunos a possibilidade de adquirir conhecimento sem restrições de tempo e espaço”, afirma Zakaria Saleh. “No entanto, o valor acrescentado da internet deve ser visto na aprendizagem e retenção do conhecimento e não apenas no instrumento que serve para encontrar novos conteúdos e conceitos”, acrescenta.
Zakaria Saleh analisou 153 estudantes licenciados e de pós-licenciatura, para testar várias hipóteses relativas à retenção de dados de conhecimento, as atitudes para com a internet e como os educadores abordam o uso da tecnologia da informação.
Os conhecimentos de informática da maioria dos participantes (131) eram geralmente acima das médias na população e mais da metade indicou que têm habilidades médias ou melhor do que a média (88 participantes).
Com os resultados, Zakaria Saleh descobriu que a utilização global da internet foi elevada, em mais de um em cada 10 participantes, mas que para quase três quartos dos estudantes a retenção das informações obtidas através da internet foram baixa a moderada.
NOTA DO BLOG: Interessante este estudo! Vem acrescentar mais algumas características a tal geração de "nativos digitais". No entanto, algumas conclusões relatadas parecem realmente elaboradas por um "imigrante digital". Por que a ênfase na "retenção de informação"? Primeiro é preciso entender porque motivo os jovens "esquecem" a informação. Não é óbvio que, se as nossas capacidades estão a ser incrementadas pelas potencialidades das ferramentas tecnológicas, poderemos usar o nosso cérebro em coisas muito mais interessantes do que memorizar aquilo que está, a qualquer momento, à distância de um clique? O desafio para nós "imigrantes" está em abraçar este novo paradigma. Se o pilar da aprendizagem era a memorização, agora temos que compreender em profundidade estes jovens de forma a podermos ajudá-los a desenvolver as capacidades que efetivamente lhes serão úteis no futuro.
Realmente esta pesquisa não é muito confiável não. Desconfio que há interesses escusos aí. Com a tecnologia da informática, deixaram de vender livros caríssimos, revistas porcarias, jornais, etc. Acho que foi uma grande contribuição para a preservação das florestas. Vai entender!!!!
ResponderExcluirPelo menos para isto serve. Mais que os estudantes copiam tudo sem ter trabalho de ler, isto é verdade.
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