Autores da investigação defendem que devem ser
realizados mais estudos para confirmar os resultados
O
medicamento daclizumab, que é geralmente usado para evitar a rejeição em
transplantes renais, poderá agora ser o complemento da vacina contra o câncer da
mama, segundo demonstrou um estudo de investigação da Perelman School of Medicine e do Abramson Family Cancer Research Institute,
ambos da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Fármaco prolonga o efeito da vacina contra o câncer da mama. |
Os
investigadores demonstraram que este reforço pode aumentar em 30 por cento a
taxa de sobrevivência, já que o fármaco tem a capacidade de esgotar células T
reguladoras (Tregs) e restaurar a capacidade do sistema imunológico de combater
os tumores, quando dosado a pacientes a quem foi ministrada a vacina contra o câncer
da mama.
De
acordo com o líder do estudo, Robert Vonderheide, o fármaco ajudou o organismo
a conservar as células de defesa durante dois meses, sem apresentar efeitos colaterais
e aumentou em sete meses, a taxa sobrevivência das pacientes – comparativamente
a apenas a toma da vacina.
No
entanto, os autores da investigação defendem que devem ser realizados mais estudos
para confirmar os resultados e reforçar a capacidade do sistema imunológico
perante os tumores.
Durante o estudo, o medicamento foi dosado e administrado em dez doentes com câncer da mama já em metástase, a quem já tinha sido igualmente dosada uma vacina experimental desenvolvida e fabricada naquela universidade. Este tipo de imunoterapia consiste em treinar o sistema imunológico para que destrua células cancerígenas. Segundo a equipe, a droga ajudou o organismo das mulheres a quem foi administrada, durante os testes, a reestabelecer a capacidade que o sistema imunológico tem em combater os tumores.
Durante o estudo, o medicamento foi dosado e administrado em dez doentes com câncer da mama já em metástase, a quem já tinha sido igualmente dosada uma vacina experimental desenvolvida e fabricada naquela universidade. Este tipo de imunoterapia consiste em treinar o sistema imunológico para que destrua células cancerígenas. Segundo a equipe, a droga ajudou o organismo das mulheres a quem foi administrada, durante os testes, a reestabelecer a capacidade que o sistema imunológico tem em combater os tumores.
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