Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ENCONTRO DE PLACAS TECTÔNICAS: IMAGENS ESPETACULARES



Ruptura gigante: surpreendentes fotos subaquáticas que mostram o crescente fosso e a separação e afastamento entre duas placas tectônicas, a da Europa (Eurásia) e da América do Norte
Nadar por uma área de extrema beleza natural, este mergulhador examina os canyons submarinos em ambos os lados, um sendo a placa da Europa e o outro lado a placa da América do Norte. Imagens são das gargantas submarinas gigantescas de água doce Silfra, Nes e Nikulasargja na Islândia.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
IMAGENS SUBMARINAS SURPREENDENTES DO LOCAL ONDE DUAS PLACAS TECTÔNICAS SE AFASTAM, A PLACA DA EURÁSIA E DA AMÉRICA DO NORTE.
 Ao DAILY MAIL REPÓRTER 
Mas esse mergulhador britânico está realmente mergulhando e dando um passeio na falha (Canyons submarinos) onde se separam duas enormes placas tectônicas, as placas da Eurásia e da América do Norte, que se encontram (se separam) na Islândia.
As Placas se Afastam: Alex Mustard, mergulhou 80 pés (24 metros) na fenda entre as placas da América do Norte e da Eurásia na Islândia para capturar essas fotos com imagens espetaculares da natureza do local. 
 Alex Mustard, 36, mergulhou na fenda entre as placas da Eurásia  e a Norte-Americana, nos  canyons de água doce de Silfra, Nes e Nikulasargja localizados na Islândia, para capturar essas fotos espetaculares.
A área está repleta de falhas geológicas, terremotos, erupções vulcânicas, vales, fendas, vulcões e fontes termais, causadas pelas gigantescas placas se afastando para além de cerca de um centímetro por ano.
Maduro para a exploração: a área está repleta de falhas, vales, vulcões e fontes termais, causada pelas placas se afastando cerca de um centímetro por ano
O Sr. Mustard caiu na água com os seus parceiros de mergulho e nadou através das gargantas submarinas gigantescas de água doce Silfra, Nes e Nikulasargja, que tem cerca de 200 pés (60 metros) de profundidade.
Ele também tirou fotos da chaminé Arnarnes Strytur, que forma uma pluma nebulosa enquanto a sua água aquecida (por atividade vulcânica local) à 80º C é ejetada do interior da crosta da Terra e atinge a água gelada do mar a 4º C.
Mapa das placas tectônicas e os limites de onde elas se encontram (separam). No destaque em amarelo a pequena Islândia, país onde foram feitas as imagens.
Alex Mustard, um mergulhador inglês de Southampton, disse:
“As fotos mostram um mergulho no mundo único submarino da Islândia, um local que como em terra, é formado pela paisagem vulcânica do país”. 

Inspiração: o Sr Mustard queria capturar em filme características de atividade vulcânica subaquática da Islândia.
‘‘Muitas pessoas visitam a Islândia para ver esses atividades vulcânicas em terra, mas elas também continuam debaixo d’água”.
Para um mergulhador estes são lugares espetaculares para se visitar – ser capaz de “sobrevoar” através da água clara e explorar as falhas em três dimensões.
Alex Mustard, um mergulhador inglês de Southampton
‘Eu mergulhei em todo o planeta e estas, quase certamente são as águas mais claras, limpas e transparentes que eu já estive mergulhando entre todos os locais. Muitas pessoas têm uma experiência de vertigem nas paredes escarpadas com a água tão limpa e transparente.”
Fonte: Thoth3126


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SERPENTE PÍTON É UMA DAS ESPÉCIES MAIS EVOLUÍDAS DA TERRA



Adaptação genética é chave para evitar doenças em humanos.
Estudo foi publicado na revista científica 'PNAS'.
A píton-birmanesa é uma das criaturas mais avançadas evolutivamente da Terra, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (3), uma descoberta que pode trazer esperanças para o tratamento de várias doenças que afetam os seres humanos.
"As serpentes parecem ter evoluído funcionalmente muito mais do que outras espécies", disse David Pollock, da Universidade de Colorado (oeste dos EUA), autor principal do estudo publicado na revista da Academia Americana de Ciências, a "PNAS".
A descoberta pode permitir, no caso dos humanos, encontrar um meio de deter mutações genéticas antes que estas causem doenças. Os cientistas consideraram interessante como este réptil nativo do sudeste asiático é capaz de comer criaturas tão grandes quanto ele próprio.
A píton birmanesa (Python molurus bivittatus) não só abre a mandíbula para comer uma presa grande como um cervo, mas seus órgãos chegam a crescer muito para digerir rapidamente o animal antes que ele se decomponha.
Em questão de um ou dois dias, o coração, o intestino delgado, o fígado e os rins da serpente aumentam de tamanho entre 35%-150%. Mas uma vez digerida a comida, os órgãos encolhem e voltam ao tamanho normal.
Píton-da-birmânia (ou birmanesa) capturada na Flórida em 2005 (Foto: AFP Photo/Robert Sullivan)
“Fisiologia incrível”
A análise do genoma da píton birmanesa sugere que uma complexa interação entre a expressão gênica, a adaptação das proteínas e as mudanças na estrutura do genoma permite a estas serpentes fazer o que outros, com os mesmos genes, não conseguem.
Entender como o corpo da serpente organiza estas mudanças importantes em órgãos-chave pode oferecer uma nova compreensão dos mecanismos existentes por trás de doenças humanas, como insuficiências de órgãos, úlceras e transtornos metabólicos, entre outros, afirmou o co-autor do estudo, Stephen Secor. "A píton birmanesa tem uma fisiologia incrível", disse Secor, da Universidade do Alabama (sul).
"Com seu genoma, agora podemos investigar os muitos mecanismos moleculares ainda sem explorar que ela usa para aumentar dramaticamente sua taxa metabólica, deter a produção de ácido, melhorar a função intestinal, e aumentar rapidamente o tamanho de seu coração, intestino, pâncreas, fígado e rins", afirmou.
O estudo do genoma da píton birmanesa foi chefiado por Todd Castoe, da Universidade do Texas (sul), e incluiu 38 co-autores de quatro países.