A Era da Estupidez - The Age of Stupid |
Poderíamos ter evitado o fim do Mundo... pode ser este o pensamento futuro dos que restarão à devastação humana, produto de nossas próprias atividades.
Apesar de se focar mais na questão das emissões de CO2, esse filme-documentário mostra de forma lúdica e dinâmica, através de testemunhos e ótimas animações, a agressão do homem à natureza, a despreocupação em extrair todos os recursos possíveis, em contaminar o meio-ambiente, em querer o infindável crescimento econômico nunca saciado pelos poderosos resultando na miséria dos menos favorecidos, a vocação dos grandes impérios pela história em saquear, assassinar e devastar lugares e povos em nome do lucro.
Nessa jornada embriagada do capitalismo, não nos demos conta, apesar de todos os sinais da natureza, que estamos acabando com o planeta, e que o tempo para evitar essa catástrofe estará se esgotando em alguns anos.
“É como usar binóculo para ver as pessoas de longe na praia, andando em círculos, concentradas na areia debaixo dos seus pés, enquanto um tsunami dirige-se à praia.”
Filme
Legenda
Belíssima postagem, de rigorosa importância...me questiono o seguinte: o homem nasceu para ser feliz sob a tutela de boas leis que ele mesmo ajudou a elaborar e promulgar ou nasceu para abdicar da sua condição de sujeito da ação para tornar-se um objeto de uma ordem apresentada com aura de santidade????? Vale a pena refletir !!!!!
ResponderExcluirEnquanto homem, deve sim ser feliz, mais nunca fez leis que beneficiasse a maoria, simplesmente fazem em benefício próprio ou de um interesse de poucos. A verdade que ninguém se preocupa com as gerações vindouras, somos a geração do dinheiro, da ganancia, do ter o "ser", me desculpe, que se foda, porisso estamos pagando um preço alto com todas as tragédias e doênças que aí estão instaladas, e que ainda virão, quanto a viver dob a égide da aura de santidade, isto é conto de corochinha. Por favor: porquê o anonimato?
ResponderExcluirVocê está certo, Gil. Acreditar que Leis foram feitas para benefício da maioria é muita ingenuidade. Foram muito bem arquitetadas para locupletarem o dinheiro da grande massa, sempre em benefício da minoria e nunca se adequam a realidade e é porisso que estamos nos afundando juntos.
ResponderExcluiromo dizia Jean Meslier (1664-1729) :"Je voudrais, et ce sera le dernier et le plus ardent de mes souhaits, je voudrais que le dernier des rois fût étranglé avec les boyaux du dernier prêtre." traduzindo: "Eu gostaria, e este será o último e o mais ardente dos meus desejos, eu gostaria que o último rei fosse estrangulado com as tripas do último padre."
ResponderExcluirEm tempo : Jean Meslier foi, cura da aldeia de Étrépigny, passou seus últimos anos de vida rezando missas, celebrando batizados e matrimônios, enquanto, à noite, preparava uma tentativa de extrema unção do Estado católico francês: seu livro de memórias, de título quilométrico, geralmente reduzido para "Memória dos pensamentos e sentimentos do abade Jean Meslier", tratando dos "erros e abusos dos governos" e principalmente da "falsidade de todos os deuses e religiões do mundo." Um padre profundamente à frente de seu tempo
ResponderExcluirFortíssima indignação de Jean Meslier. Só não entendí porque continuou sendo padre.
ResponderExcluirsimples, como padre, estava acima de qualquer suspeita, rsrsrrssrrs
ResponderExcluire escapar da fogueira.
ResponderExcluirVerdade. Ele, mais que ninguém sabia das cruéis consequências.
ResponderExcluirNaquela época, até agiria da maneira que procedeu.
ResponderExcluirMuito bom o seu blog, vc é um bom formador de opinião. Parabéns!!! Buscando conjugar dialéticamente a questão da exclusão social, exposta nos comentários acima, acredito que se faz necessário questionar a atual conjuntura política brasileira, o papel do Estado como provedor e a relação do capital com o mundo do trabalho. Cadê o Estado??? Compreende-se então uma realidade social dramática, que produz e reproduz o desemprego exacerbado, a exclusão e a segregação social. Visualiza-se portanto o aumento da incidência de novas formas de trabalho e exploração, através do trabalho parcial, temporário,terceirizado, precário e subcontratado. O trabalho formal antes assegurado pelo Estado, cede espaço para o trabalho informal. Eis aí a velha questáo social, numa nova roupagem!!! Resultando nas disparidades econômicas,políticas e culturais das classes sociais, mediatizadas por relações de gêneros e características étnico-raciais, colocando em causa as relações entre amplos segmentos da sociedade civil e o poder estatal. Mas...cadê o Estado??? Conclui-se, que os problemas sociais, são resultado da exploração da força de trabalho,da reprodução capitalista e da fragmentação do Estado. Cadê o Estado??? Assim, entende-se que o atual cenário sócio político brasileiro, alimentado nas políticas neoliberais, desarticula a economia formal e cria o espaço para a informalidade, flexibilizando e desregulamentando o papel do Estado. Cadè o Estado???Onde estão as oportunidades de emprego,o acesso igualitário a saúde, a educação e a garantia dos direitos? Se o cidadão que produz, está sendo direcionado para as margens da sociedade, e aqueles que estão impossibilitados pelo Estado de produzir, como estão??? Cadê o Estado???
ResponderExcluirBrasil! Meu Brasil Brasileiro, mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos. Brasil, samba que dá(...)abre a cortina do passado, tira a mãe preta do cerrado(...)É o meu Brasil Brasileiro, terra do samba e pandeiro. Brasil!!! Aquarela do Brasil, João Glberto.
ResponderExcluirÉ mais fácil
ResponderExcluirCultuar os mortos
Que os vivos
Mais fácil viver
De sombras que de sóis
É mais fácil
Mimeografar o passado
Que imprimir o futuro...
Não quero ser triste
Como o poeta que envelhece
Lendo Maiakóvski
Na loja de conveniência
Não quero ser alegre
Como o cão que sai a passear
Com o seu dono alegre
Sob o sol de domingo...
Zeca Baleiro.
Quanto a questão; "onde está o Estado?", está falido de tanta corrupção e desmandos, isto digo do Estado de Direito, pois existe o Estado paralelo que é fomentado pelo Estado de Direito, muito bem relatado no "Filme Tropa de Elite 2". Quanto aos direitos dos cidadãos, isto nunca ficou explicitado depois da escravidão, que para mim não acabou, só se institucionalizou com a chegada da famigerada Carteira de Trabalho, as oportunidades não são e nunca serão iguais para todos, veja o caso dos países desenvolvidos, algumas tarefas foram relegadas aos imigrantes, na maioria ilegais, pois se investiu muito na educação, todos tem um diploma universitário e não querem fazer certos tipos de trabalho, que na opinião dos mesmos os desqualificam. Isto me lembra um texto que talvez já tenha lido mais colocarei aqui para a sua e demais pessoas refletirem:
ResponderExcluir“Um dia, o professor de Química de um grande colégio, enquanto a turma estava no laboratório, percebeu um jovem que coçava continuamente as costas e se esticava como se elas doessem.
Ao ser questionado o aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas, pois tinha sido alvejado quando lutava contra os comunistas de seu país que estavam tentando derrubar o governo e instalar um novo regime, um “outro mundo possível”.
No meio do relato ele olhou para o professor e perguntou:
O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?
Não, respondeu o professor.
Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão.
Os porcos vêm todo dia comer o milho gratuito.
Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca. Mas só de um lado do lugar onde eles se acostumaram a vir.
Quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam para comer o milho e você coloca o outro lado da cerca.
Mais uma vez eles se acostumam e voltam para comer.
Você continua assim, até colocar os quatro lados da cerca em volta deles, com uma porta no último lado.
O porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, continuam a vir .
Você, então, fecha a porteira e captura o grupo todo. E assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade.
Eles ficam correndo e dando voltas dentro das cercas, mas logo voltam a comer o milho fácil e gratuito. E ficam tão acostumados a ele que esquecem como caçar na floresta por si próprios. E por isso, aceitam a servidão.
Sempre e sempre novas leis. Tudo ao custo da perda contínua da liberdade.
Migalha a migalha.
Devemos nos lembrar que: NÃO EXISTE ESSE NEGÓCIO DE ALMOÇO GRÁTIS, TRANSPORTE GRÁTIS, GÁS DE COZINHA GRÁTIS, ETC... e, também, que NÃO É POSSÍVEL ALGUÉM PRESTAR UM SERVIÇO MAIS BARATO DO QUE SERIA SE VOCÊ MESMO O FIZESSE. Isto faz com que o cidadão perde a sua cidadania.
O milho já está sendo colocado faz tempo; as cercas estão sendo colocadas aos poucos; imperceptivelmente.
E quando menos se espera... PRONTO!
TRANCAM A PORTEIRA!”
ESTÁ VENDO ONDE ESTÁ O ESTADO?
QUE DECEPÇÃO!!!!! Dá desânimo. Pessoas que verbalizam muito bem, porém ficam em cima do muro postando anonimamente! É porisso que não tenho esperanças de dias melhores.
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