O Silenciar do Mundo muito me incomoda!!!!! |
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm a ninguém é dado
repousar a cabeça alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz:
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã, diante do juiz,
talvez meus lábios calem a verdade
como um foco de germes capaz de me destruir.
Olho ao redor e o que vejo
e acabo por repetir são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó à porta do templo
e me pedem que aguarde até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei, porque não estou amedrontado,
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas no tempo da colheita lá estão
e acabam por nos roubar até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição de falso democrata
e rotulo meus gestos com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso, esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim, com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita – MENTIRA! Este Poema é erroneamente atribuído ao poeta russo Maiakóvski ou Brecht, mais sim de um brasileiro que devemos nos orgulhar: Eduardo Alves da Costa
É com esta poesia que eu vejo as ações que os EUA fazem pelo mundo em nome de uma falsa ideologia, onde todos são considerados terroristas, ditadores ou detentores de apetrechos nucleares ou armas químicas. Entram em qualquer país sem pedir licença, fomentam a desordem e o caos, destronam um governante para colocar outro no poder, que ao passar do tempo, também, será considerado perigoso para a “paz” mundial, não respeitam culturas e tradições de outros povos querem impor a cultura USA. Até quando vamos aguentar este imperialismo FDP.
Se eles são tão poderosos porque não invadiram a China (com atualmente 1.338.612.968 habitantes), lá também tinha ditadura? Simples, quem tem KU tem medo.
Nem é necessário comentar.O texto final explicou tudo sabiamente. Eles sabem o tamanho da população chinesa e do que são capazes.
ResponderExcluirQueria ver eles entrarem na China chutando o balde, junto com A OTAN, ONU e o RESTO DA CAMARILHA.
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