Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

Sejamos proativos nas questões relacionadas às mudanças climáticas, pois não seremos poupados de seus efeitos devastadores a curto e longo prazo.
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

JOGO VIRTUAL PODE ESTIMULAR CRIANÇAS COM CÂNCER A MELHORAR


No mundo virtual, situações difíceis podem se tornar uma aventura desafiadora e até prazerosa. Com joystick, mouse ou teclado na mão, um paciente com câncer pode se imaginar transportado para a imagem da tela do computador e, como herói do game, usando armas poderosas para destruir células cancerígenas. Isso acontece no jogo em 3D que está sendo desenvolvido para crianças e adolescentes no Brasil, chamado Combate. Inspirado em um modelo similar americano, o Re-mission, o jogo propõe uma viagem fantástica: o paciente é nanorobotizado e injetado no corpo de um paciente com características similares às suas. O jogo oferece opções de escolha entre diversos tipos de câncer – os vilões a ser combatidos. No interior do organismo, o paciente, agora transformado em combatente, usará as armas de que dispõe, como quimio e radioterapia, além de medidores de estresse para combater as células neoplásicas.
Com o jogo, a criança com câncer fortalece sua
  autoestima, pois entende melhor o tratamento
Especialista em inovações tecnológicas e pesquisa da empresa brasileira Technology & Training Institute (T&T) e coordenadora da criação do game brasileiro, Cristinna Araújo explica que é jogando que o jovem passa a entender exatamente o que acontece em seu organismo. “Esta mistura de realidades pode beneficiar muito o paciente. Ao entender, na brincadeira, como seu corpo pode reagir à quimioterapia e a outras terapêuticas similares, ele também fica mais estimulado a levar adiante o tratamento”, explica.
No jogo, apresentam-se diversos cenários, cada um correspondendo a uma área diferente do corpo, como a corrente sanguínea e os órgãos atingidos pelo câncer, e cada etapa corresponde a uma missão. “Brincando, o paciente recebe uma ampla gama de informações sobre o que se passa com a atuação dos medicamentos.” Apoiado pela FAPERJ por meio do edital Apoio ao Desenvolvimento da Tecnologia da Informação, o jogo é também conhecido como um serious games, pois simula situações reais, com benefícios para os usuários, e está sendo desenvolvido com apoio de dois mestrandos em análise de sistemas da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O que estimulou Cristinna a desenvolver o simulador foram os bons resultados do jogo americano. A pesquisadora afirma que um estudo realizado há cerca de três anos nos Estados Unidos, Canadá e Austrália avaliou 375 adolescentes e jovens adultos com câncer que o utilizaram durante três meses de tratamento. Além de atingir seus principais benefícios  – passando a entender melhor o que acontece em seu organismo, os pacientes passam a ter maior crença na possibilidade da cura e maior adesão ao tratamento –, segundo os resultados do estudo, houve ganhos palpáveis: 20% deles mantiveram níveis mais elevados de absorção e retenção dos quimioterápicos no sangue; e 16% apresentaram resultados mais consistentes com o uso de antibióticos em comparação com o grupo controle. “Isso ilustra bem como um ganho psicológico pode favorecer o paciente até mesmo fisicamente”, exclama.
Com acesso a depoimentos de pacientes americanos, Cristinna constatou como eles foram beneficiados. Entre os vários exemplos, a pesquisadora conta que um desses jovens, tendo passado pelo tratamento aos 14 anos, agora com 19, afirmou: “Há uma série de complexas terminologias médicas, difíceis de digerir nessa idade. O jogo convida a compreender que a quimioterapia está fazendo alguma coisa.” E acrescenta: “Quando você passa por tratamento contra o câncer, a quimioterapia torna-se algo de que você tem pavor. Mas, jogando, você passa a se ver lutando ativamente, atirando contra as células do câncer. Então, o pavor vira confiança.” Outra adolescente de 13 anos deixou seu relato: “Eu me imaginava explodindo as células malignas em meu corpo; sentia como se estivesse lutando contra aqueles vilões que me impediam de ver meus amigos e minha família”.
Segundo a pesquisadora, o jogo também traz benefícios a médicos, enfermeiras e parentes dos pacientes. "Com maior adesão do jovem ao tratamento, ficam mais fáceis a rotina e a relação dos profissionais de saúde com o paciente, já que muitas vezes, da rebeldia em tomar a medicação eles passam a aceitá-la. Para os familiares, igualmente importante é perceber no jovem uma mudança de comportamento, ao deixar de lado a apatia da própria condição para adotar uma postura mais otimista, mais combativa em relação à doença. A previsão da T & T é de que o game esteja pronto até o final do ano e seja distribuído em instituições que atendam crianças e jovens com câncer.
Fonte: FAPERJ/ Danielle Kiffer

RADIAÇÃO SOLAR PROVAVELMENTE AUMENTARÁ NOS PRÓXIMOS ANOS


Vocês que são assíduos viajantes do ar, passageiros de companhias aéreas e astronautas, fiquem atento. Os níveis de radiação provavelmente vão aumentar nos próximos anos devido a mudanças na atividade solar.
Raios cósmicos do espaço e partículas de alta energia do sol podem ser perigosos para os astronautas, podem expor tripulações e passageiros de linhas aéreas à radiação, bem como danificar aeronaves espaciais e satélites.
Campos magnéticos solares protegem a Terra repelindo a entrada de raios cósmicos galácticos. Mas o período mais forte da atividade magnética solar, conhecido como máximo solar, parece estar chegando ao fim e os níveis de partículas solares podem começar a subir ao mesmo tempo.
Explosões Solares estão aumentando consideravelmente
Raios cósmicos bombardeiam constantemente a Terra, mas a atividade solar depende do ciclo regular do sol. Atualmente, o sol está se aproximando do 11° ano do ciclo em curso, chamado ciclo solar 24. De acordo com a NASA, o pico ocorrerá em 2013.
Quando tempestades solares poderosas alcançam diretamente a Terra, elas podem representar uma séria ameaça para os astronautas em órbita, danos para naves espaciais, interferência nos sistemas de comunicações e outros impactos em geral. Suaves eventos espaciais climáticos – como uma tempestade geomagnética- também podem sobrecarregar a Terra.
Para ver o que os futuros níveis de radiação espacial podem causar, os pesquisadores analisaram um registro de 9.300 anos de raios cósmicos e atividades solares, na forma de gelo extraído da Groenlândia e da Antártida.
Átomos podem ser transmutados de um elemento para outro através de raios cósmicos e partículas solares que batem neles – a partir das amostras de gelo, os cientistas podem detectar esses eventos. Os registros antigos são complementados com dados atuais de uma rede global de estações de monitoramento de nêutrons.
Com base nisso, os pesquisadores analisaram as possíveis futuras variações nos níveis de raios cósmicos galácticos, no campo magnético interplanetário próximo à Terra, no número de manchas solares e no tamanho das tempestades solares. Eles descobriram que o risco de clima espacial perigoso deverá aumentar consideravelmente durante o século que vem a partir do nível em décadas recentes.
Mas calma, não precisa adiar suas viagens de avião.
No entanto, é bom estar ciente de que haverá mais exposição a partículas perigosas, particularmente nos voos trans-polares. Para os realmente frequentes aviadores, que fazem várias viagens ao longo dos dias, pode ser bom tomar alguns cuidados como, por exemplo, os trabalhadores da indústria de radiação fazem, além de fazer exames mais aprofundados de saúde.
E para diminuir a exposição dos passageiros e tripulantes a doses mais elevadas de radiação durante os eventos solares, os voos podem ser desviados para latitutes e altitudes mais baixas, mesmo que com implicações em atrasos e custos.
Se o preço das passagens subirem demais nos próximos anos, não reclame muito. A culpa não é da companhia aérea, mas dos raios cósmicos galácticos.
Fonte: Space

GELO DO ÁRTICO PERDERAM METADE DO SEU TAMANHO NOS ÚLTIMOS SEIS ANOS


As grandes plataformas de gelo do Ártico, formações que datam de milhares de anos, reduziram quase que metade do seu tamanho ao longo dos últimos seis anos.
Pesquisadores que regularmente analisam imagens de satélite da região também descobriram que a maior parte dessas plataformas se dividiram ao meio no último verão, e outras peças que cobriam uma área quase duas vezes maior que Manhattan se desprenderam no final de julho.
As temperaturas consistentemente maiores no Ártico foram a principal causa do gigante declínio.
De acordo com os pesquisadores, é fascinante testemunhar isso enquanto cientistas, mas como cidadãos do planeta, é triste ver esse fato acontecer.
O gelo do Ártico está derretendo muito depressa devido as mudanças climáticas
Essas plataformas de gelo são tão grandes quanto antigas. E normalmente são tão grossas quanto um prédio de 10 andares, embora às vezes alcancem mais que o dobro desse tamanho.
Enquanto o aumento da temperatura do Ártico diminui as plataformas de gelo criando fissuras, ele também está prejudicando as formações, jogando-as diretamente nas águas do Oceano Ártico. Historicamente, as plataformas eram protegidas do mar pelas grandes barreiras de gelo de vários anos de idade. Agora que o gelo desapareceu em muitas áreas, as plataforma foram expostas e entram em contato direto com as ondas, causando a destruição quase completa do gelo.
Além de reduzir o único ambiente que suporta alguns tipos de vida microbiana, o quebrar das plataformas de gelo pode dificultar os planos de explorar a parte do Ártico mais aquecida, como rota de navegação e ou até como bacia de perfuração de petróleo.
Enquanto a parte oriental do Ártico canadense tem sido atormentada por icebergs que se separaram das geleiras, na parte ocidental isso ainda não havia ocorrido.
Porém, agora, com as peças das plataformas de gelo se quebrando, enormes icebergs também estão chegando no Ártico ocidental.
Esta é uma área do mundo onde as temperaturas estão subindo muito rapidamente – e as plataformas de gelo estão respondendo.

VACINA PODERIA REDUZIR O HIV A UMA “INFECÇÃO MENOR”


Uma nova pesquisa descobriu uma vacina que pode ser muito útil para proteger contra o vírus HIV, da AIDS.
Pesquisadores espanhóis concluíram que 22 de 24 pessoas saudáveis (92%) desenvolveram uma resposta imune ao HIV depois de receber a vacina MVA-B.
“A vacina é como mostrar uma foto do HIV, de modo que o corpo seja capaz de reconhecê-lo se vê-lo novamente no futuro”, explicou Mariano Esteban, pesquisador-chefe do projeto no Centro Nacional de Biotecnologia, em Madri.
A injeção contém quatro genes do HIV que estimulam os linfócitos T e B, que são tipos de glóbulos brancos. “Nosso corpo é cheio de linfócitos, cada um deles programados para lutar contra um patógeno diferente. Treinamento é necessário quando se trata de um patógeno como o HIV, que não pode ser naturalmente derrotado”, conta Esteban.
As células B produzem anticorpos que atacam os vírus antes que eles infectem as células, enquanto as células T detectam e destroem células infectadas.
Vírus do HIV
O estudo mostrou que quase três quartos dos participantes haviam desenvolvido anticorpos específicos contra o HIV apenas 11 meses após a vacinação. Quase um terço desenvolveu um tipo de célula T que luta contra o HIV, chamado CD4+, enquanto mais de dois terços desenvolveram outro tipo, chamado de CD8+.
Globalmente, 92% dos participantes desenvolveram algum tipo de resposta imune contra o HIV. No entanto, isso não é a mesma coisa que estar protegido da infecção pelo HIV: a resposta poderia ser insuficiente para fornecer proteção.
Segundo Esteban, a vacina estava em um estágio inicial, e revela-se “promissora”. O próximo passo da pesquisa é testá-la em pessoas com HIV para ver se ela funciona como “terapêutica” – para reduzir a contagem viral.
O pesquisador foi otimista, dizendo que a MVA-B provou ser tão poderosa quanto qualquer outra vacina em estudo, ou até mais. “Se este coquetel genético passar na fase II e fase III de ensaios clínicos futuros, o HIV poderia ser comparado ao vírus do herpes em breve”, explica.
Esteban quis dizer que o HIV pode se tornar uma “pequena infecção crônica” como o herpes, que só resulta em doença quando o sistema imunológico está comprometido de outra maneira.
Outras vacinas também estão em desenvolvimento. Uma delas, chamada vacina contra o HIV-v, desenvolvida por pesquisadores britânicos, resultou em uma redução de 90% na contagem viral de pessoas infectadas pelo HIV. A maioria dos estudos até agora têm sido em pequena escala.
Fonte: Telegraph

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Lehninger Principles of Biochemistry 5ed

Título: Lehninger Principles of Biochemistry 5ed (Lehninger Princípios de Bioquímica 5ª edição)
Autor(es): Nelson & Cox
Idioma: Inglês
Formato: PDF
Número de Páginas: 1294
Tamanho do arquivo: ~123 MB 
Descrição: Considerado pela maioria o melhor livro de Bioquímica.
Lehninger