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quinta-feira, 31 de maio de 2012

COMPARAÇÃO ENTRE A DOENÇA DE CHAGAS E A AIDS CAUSA POLÊMICA

O artigo científico Doença de Chagas: A Nova HIV/Aids das Américas causou polêmica ao sugerir que o mal transmitido pelo inseto popularmente conhecido como barbeiro esteja em franca expansão no continente.
O estudo diz que a doença ameaça até os Estados Unidos, onde imigrantes latino-americanos seriam um dos potenciais focos de infecção.
Escrito por dez cientistas baseados nos EUA e no México, o artigo foi publicado no Journal of Neglected Tropical Diseases (focado em doenças tropicais negligenciadas por políticas de saúde pública) na última terça-feira.
Para os cientistas a situação da doença tropical no continente hoje em dia tem semelhanças com a epidemia de HIV registrada no início dos anos 1980. Falta de medicamentos, alto custo de tratamento e a transmissão por transfusão sanguínea seriam parecidos.
Também seria parecido o estigma em torno de grupos atingidos: pobres, agricultores e imigrantes, no caso da Doença de Chagas atualmente, e homossexuais, no caso da Aids há 30 anos.
O estudo destaca o fato de que em alguns países como Paraguai e Bolívia o estágio de controle e tratamento da doença continua sendo muito deficiente.
Inseto barbeiro (Triatoma Infestans) pode transmitir o parasita Trypanosoma cruzi,
que causa a doença
Comparação forçada
Especialistas consultados pela BBC Brasil dizem que vários pontos da comparação não se aplicam a grande parte da região e que o cenário alarmante estaria restrito a países como México e Bolívia, onde a doença ainda não foi controlada.
Já a ONG internacional Médicos sem Fronteiras, também ouvida pela BBC Brasil, indica que o estudo lança os holofotes sobre uma doença muito negligenciada e que é preciso avaliar os números e o controle em alguns países com cautela.
João Carlos Pinto Dias, que já chefiou o Programa Nacional de Combate à Doença de Chagas brasileiro e é membro do Comitê de Doenças Tropicais Neglicenciadas da Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que o "trabalho é válido e provocador", embora hajam comparações "forçadas".
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"São formas de chamar a atenção para algo geralmente muito negligenciado", diz o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, que tem mais de 220 artigos científicos e sete livros publicados sobre o assunto.
Pinto Dias diz que a comparação é "forçada", sobretudo por se referir aos anos iniciais da epidemia do HIV, quando a contaminação aumentava de forma exponencial. "No caso da doença de Chagas estamos longe disso. Não se trata de um momento de expansão".
Ele acrescenta que o Brasil está numa situação "bastante confortável", com uma diminuição drástica do contágio. "Nos anos 1970 tínhamos mais de 100 mil novos casos por ano. Hoje temos entre 150 e 200 novas contaminações anuais".
Alerta
Para Lucia Brum, consultora de doenças emergentes e re-emergentes dos Médicos sem Fronteiras, é necessário fazer um alerta para o fato de que o país se preocupa muito com o controle vetorial (por diferentes espécies do inseto barbeiro) da doença, mas o tratamento aos infectados continua deficiente.
"Nossa grande bandeira é defender que as pessoas devem ter acesso ao diagnóstico e tratamento da doença. De cada dez pessoas infectadas apenas uma sabe que é portadora do parasita", diz.
Em toda a América Latina são atualmente 8 a 9 milhões de infectados e no Brasil cerca de 2 milhões. Nos Estados Unidos vivem cerca de 300 mil pessoas com o mal de Chagas, em sua maioria imigrantes latino-americanos vindos de regiões mais pobres.
A especialista acrescenta que em mais de 13 anos de atuação da ONG nas Américas, 90 mil pessoas passaram por exames e cerca de 6.500 testaram positivo.
"Se fala muito sobre o controle da transmissão e chega-se a considerar o mal de Chagas como 'doença rara', mas o fato é que nos nove Estados da região amazônica o mal de Chagas ainda é uma doença emergente, em expansão, e o Ministério da Saúde sabe disso", indica.
Bolívia e México
O especialista explica que países como Brasil, Chile, Uruguai e partes da Argentina encontram-se em situação avançada de controle da doença. Outros como Colômbia, Equador, Honduras e Peru estão em estágio intermediário.
A situação descrita pelo estudo americano, de descontrole sobre as transfusões sanguíneas, falta de medicamentos e de políticas públicas e aumento dos casos, no entanto, se aplica à Bolívia e ao México.
"No caso boliviano, no final dos anos 1990 o governo obteve recursos do Banco Mundial e montou uma equipe ótima, mas com o passar dos anos as administrações subsequentes abandonaram o programa nacional", diz Pinto Dias.
"No México, desde 1949 cientistas e pesquisadores de renome vêm alertando o governo sobre a necessidade de se montar um programa consistente para conter a doença. Uma histórica falta de vontade política, no entanto, fez com que o país jamais montasse ações públicas para conter o problema", acrescenta.
O artigo americano aponta ainda o Paraguai como um dos países onde o combate à doença é deficiente, sobretudo pela falta do medicamento que pode levar à cura nos três primeiros meses após o contágio.
'Doença rara'
Para Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o mal de Chagas já é considerado "doença rara" no Brasil.
"O que falta a alguns países é alcançar o que o Brasil já fez. Precisam acelerar o processo de eliminação da transmissão vetorial e depois pela transmissão de sangue", disse em entrevista à BBC Brasil.
Barbosa diz que o contágio vetorial foi considerado oficialmente eliminado no Brasil pela OMS em 2006.
Lucia Brum, dos Médicos sem Fronteiras, no entanto, diz que há cerca de 140 espécies de barbeiro, potencialmente, transmissoras no Brasil, e o contágio foi interrompido somente para o Triatoma infestans.
"É fato que o Triatoma infestans era responsável por 80% dos casos de transmissão vetorial, mas ainda há mais de cem espécies que não foram controladas. Ainda se tem muito a fazer", diz, acrescentando que a negligência com relação à doença continua sendo um grande empecilho.
Quanto às contaminações por transfusão sanguínea e congênita, de mãe para filho, os especialistas apontam para a idade média de 35 a 40 anos entre as mulheres, fora de idade fértil, e para um controle em bancos de sangue há mais de 20 anos, o que coloca o Brasil em posição confortável.
No país a principal forma de contágio atualmente é pela via oral, quando o barbeiro ou suas fezes contendo o parasita são moídos junto a sucos e alimentos.
A Doença de Chagas
Carlos Chagas
A doença foi descoberta em 1909 pelo médico brasileiro Carlos Chagas. Causada por um parasita transmitido pelo inseto barbeiro (Trypanosoma cruzi e suas variações), pode ser letal mas apresenta grande taxa de cura se tratada nos três meses seguintes à contaminação.
Embora muito rara, há uma variação da doença que pode ser fatal pouco tempo após o contágio.
Atualmente entre 60% e 70% das pessoas infectadas pelo parasita vivem em média de 65 a 70 anos. Na década de 1970 a expectativa de vida era de 30 a 40 anos.
Entre 70% e 80% dos infectados tratados não desenvolvem problemas causados pelo mal de Chagas, mas de 20% a 30% podem desenvolver doenças cardíacas e intestinais. Deste segundo grupo, até 20% podem ter morte súbita devido ao inchaço exacerbado do coração ou intestinos.
A eliminação total do parasita é praticamente impossível para os infectados. Medicamentos existentes só conseguem obter a cura se administrados até três meses após o contágio. Pacientes mais jovens têm mais chances de sucesso.

SOJA TRANSGÊNICA DA MONSANTO, ALÉM DE CONTRIBUIR PARA O DESMATAMENTO AGORA COBRA ÁGIO PELO USO DA SEMENTE

O que começou como contrabando virou tábua de salvação e pleito legal: a soja transgênica, responsável por 85% da produção brasileira, enfrenta a Monsanto, com cinco milhões de produtores, pelo pagamento de direitos sobre sementes modificadas.
Por volta de meados dos anos 1990, o gigante agroquímico americano Monsanto começou a comercializar a soja alterada geneticamente nos Estados Unidos para contrabalançar os efeitos dos herbicidas.
As primeiras sementes entraram por contrabando no Brasil, procedentes da Argentina, em 1998, e seu uso foi proibido e perseguido até a década passada, segundo a empresa estatal de pesquisa agropecuária (Embrapa).
Quinze anos depois, sua comercialização não só é legal, mas a expansão foi tal que hoje 85% dos quase 25 milhões de hectares semeados com soja no Brasil (7% do território) são de origem transgênica, disse à AFP Alexandre Cattelan, pesquisador da Embrapa.
O Brasil foi, em 2011, depois dos Estados Unidos, o segundo produtor e exportador mundial deste grão utilizado para alimentar o gado, e fabricação de óleo e biocombustíveis. A China é o principal comprador da soja brasileira.
A Monsanto cobra milhões de dólares ao ano pela patente da soja Roundup Ready (RR), resistente ao herbicida glifosato.
Até este ponto, a história não apresenta controvérsia, já que este é o cultivo mais rentável e de maior expansão no Brasil, que só no ano passado faturou 24,14 bilhões de dólares e representou 26% das exportações agropecuárias.
No entanto, a empresa foi processada há quase quatro anos por cinco milhões de pequenos e grandes produtores brasileiros por "se apropriar indevidamente" de 2% da venda da colheita anual de soja.
Desde a colheita 2003-2004, a Monsanto impôs um sistema pelo qual os produtores, na hora de vender a soja, devem descontar 2% para a companhia a título de regalias de propriedade intelectual, disse à AFP Neri Perin, representante legal dos grandes agricultores.
Desta forma, os agricultores acabam pagando duas vezes por semente modificada, no momento de adquiri-la e multiplicá-la para seus fins, segundo os advogados.
"A Monsanto ganha no momento de vender as sementes modificadas à empresa. A lei prevê o direito dos produtores de multiplicar as sementes que compram e, em nenhuma parte do mundo se cobra pela produção final. Os produtores estão pagando um imposto privado sobre a produção", disse à AFP a advogada demandante Jane Berwanger.
Em abril, o juiz de primeira instância do Rio Grande do Sul (sul), Giovanni Conti, decidiu a favor dos produtores e condenou a empresa a devolver o dinheiro cobrado desde 2004 a título de regalias, que segundo os cálculos mais conservadores seriam de US$ 2 milhões.
A empresa apelou em segunda instância e o caso deverá ser decidido pela justiça federal em terceira e última instância até o começo de 2014.
A AFP tentou ouvir a versão da Monsanto. A empresa se negou a dar detalhes, mas esclareceu que depois de impugnar a primeira decisão, continuou com a cobrança de regalias à espera de uma decisão definitiva.
"A empresa alega que precisa de compensações por sua tecnologia, mas esta forma de compensação é inválida porque a patente já expirou em 2003 e porque só pode cobrar de empresas que vendem suas sementes", disse Berwanger.
Pés de soja transgênica em Santa Fé, a 500 km de Buenos Aires, Argentina
 Foto de Juan Mabromata/AFP/Arquivo
O grão que cresceu demais
Além do pleito com a Monsanto, a soja transgênica conquistou espaço à força no Brasil: de ecologistas, que denunciam a destruição de ecossistemas frágeis, a analistas, que alegam um alto impacto social, ambos rejeitam a expansão espetacular do cultivo.
"Apesar de ocupar 44% da área plantada com grãos, responde por apenas 5,5% de empregos no setor agropecuário", disse à AFP Sergio Schlesinger, pesquisador e autor do livro "O grão que cresceu demais: a soja e seus impactos sobre a sociedade e o meio ambiente".
A soja é uma monocultura altamente mecanizada, com mínima mão-de-obra, que expulsa milhares de camponeses para as periferias, em um processo migratório rápido e sem controle.
O Estado brasileiro, que a princípio perseguiu a soja transgênica, agora investe muitos recursos na pesquisa e no desenvolvimento deste tipo de biotecnologia.
A soja é cultivada em 17 dos 27 estados brasileiros. O estado de Mato Grosso (centro-oeste) concentra a maior parte dos cultivos. Ali, em Campo Novo do Parecis, a paisagem revela as características do cultivo: grandes extensões de terra semeadas com o grão, alguns poucos operários e máquinas colheitadeiras a pleno vapor.
O aumento do consumo de carne, especialmente nos países emergentes, contribui para o êxito da soja. A demanda mundial por este grão oleaginoso é elevada, as reservas são escassas e sua cotação permanece alta.
A aplicação do cultivo ameaça o cerrado brasileiro, uma região com 2 milhões de quilômetros quadrados, que abriga 5% da biodiversidade mundial, segundo a ONG ambientalista WWF.
No Brasil, a superfície plantada de soja passou de 1,7 milhão para quase 25 milhões de hectares em 40 anos. Isto se traduziu em um desmatamento maciço, segundo a WWF.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

REAÇÃO EM CADEIA LEVA A MORTE DE CORAIS

Equipe internacional descobre passos que levam a destruição dos recifes de corais
A depleção de oxigênio e a acidez do meio ambiente criam uma reação em cadeia que leva à morte dos corais. Investigadores do Max Planck Institute para a Microbiologia Marinha, em Brema (Alemanha) em colaboração com colegas australianos, italianos e do Sultanado de Omã estudaram como é que estes animais marinhos morrem quando expostos à sedimentação.
Miriam Weber mediu as concentrações de oxigênio.
(Crédito: C. Lott/HYDRA Institute/Max Planck)
A formação de recifes de corais cobre a superfície das regiões tropicais costeiras, a 30 graus do Sul e Norte do Equador. Os pólipos de coral constroem os esqueletos de carbonato que se formam nos recifes há centenas de milhares de anos. A fotossíntese das algas simbióticas dentro dos pólipos produz oxigênio e carbo-hidratos de dióxido de carbono e água, alimentando-os ao mesmo tempo.
Desde os anos 80 que o processo de descoloração está em estudo: temperaturas elevadas de um para três graus induzem as algas a produzir toxinas. Os pólipos reagem expelindo as algas e o recife de corais vai perdendo a cor. Sem uma relação simbiótica o coral apenas sobrevive algumas semanas.
As zonas costeiras com excesso de erosão e onde os rios expelem sedimentos orgânicos para o mar, são prejudiciais para os corais, já que podem morrer rapidamente quando exposto à sedimentação. Miriam Weber, cientista do Max Planck Institute, explica que “a combinação de depósitos de sedimento e elevada matéria orgânica com microrganismos pode causar a morte súbita de corais”. A investigadora refere ainda que para conseguirem “controlar estes parâmetros físicos, químicos e biológicos realizaram várias experiências, no Instituto Australiano para as Ciências Marinhas, em condições controladas em grandes contentores, para que pudessem imitar o habitat natural”.
Três recifes de corais em estudo na costa australiana.
(Crédito:M. Weber/HYDRA Institute/Max Planck)
Três fases do desgaste
A equipe conseguiu assim recriar os passos que levam à deterioração dos corais. O primeiro verifica-se quando uma camada de dois milímetros de sedimento enriquecida por compostos orgânicos cobre os corais, a luz é bloqueada e leva as algas a parar a sua fotossíntese.
Na segunda fase, se os sedimentos forem organicamente enriquecidos, a digestão do material orgânico através da atividade microbial reduz concentrações de oxigênio e a este ponto, outros micróbios vão assumir a digestão de grandes compostos de carbono por fermentação e hidrólise, baixando o pH.
Já na última fase do processo, a falta de oxigênio e as condições de acidez prejudicam de forma irreversível pequenas áreas de tecido de corais. A matéria morta é digerida por micróbios que produzem sulfito de hidrogênio, um composto que é altamente tóxico para os corais restantes. Aquilo que resta da superfície de corais coberta por sedimento é morto em menos de 24 horas.
Fonte: Ciência Hoje

MARTE TEM ELEMENTOS BÁSICOS DA VIDA, BASEADOS EM “CARBONO REDUZIDO” ENCONTRADOS EM METEORÍTOS MARCIANOS

Novas evidências encontradas em meteoritos sugerem que elementos básicos para o surgimento de vida estão presentes em Marte.
O estudo descobriu que carbono encontrado em 10 meteoritos, que abrangem mais de quatro bilhões de anos da história marciana, se originou no planeta e não foi o resultado de contaminação na Terra.
Detalhes do estudo foram publicados na revista Science.
Mas a pesquisa também mostra que o carbono de Marte não veio de formas de vida.
Uma equipe de cientistas baseada na Carnegie Institution for Science, com sede em Washington, encontrou "carbono reduzido" nos meteoritos e diz que o elemento foi criado por atividade vulcânica no Planeta Vermelho.
O carbono reduzido é o carbono que está ligado quimicamente ao hidrogênio ou entre si.
Imagem da Nasa mostra marcas de lava vulcânica em Marte
“Química orgânica”
Eles argumentam que isso é uma evidência "de que Marte realizou química orgânica durante a maior parte de sua história."
Líder do estudo, o Dr. Andrew Steele disse à BBC: "Nos últimos 40 anos, procuramos uma piscina do chamado 'carbono reduzido' em Marte, tentando descobrir onde e se está lá, perguntando se, de fato, existia".
"Sem o carbono, os elementos de construção da vida não podem existir (...) Então, é o carbono reduzido que, com hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, compõe as moléculas orgânicas da vida."
Ele diz que a nova análise respondeu à primeira pergunta.
No deserto na Califórnia, integrante da equipe "Curiosidade" faz testes
"Esta pesquisa mostra que, sim, o carbono reduzido existe em Marte. E agora estamos nos movendo para o próximo conjunto de perguntas.
"O que aconteceu com ele (o carbono reduzido), qual foi seu destino, será que deu o próximo passo de criar vida em Marte?"
O cientista espera que a próxima missão a pousar no Planeta Vermelho - a Mars Science Laboratory, também conhecida como missão "curiosidade" - lance mais luz sobre a grande pergunta.
"Se não há vida em Marte, qual a razão? Isso nos permite traçar uma hipótese mais clara sobre por que há vida aqui" Andrew Steele, cientista
"A questão se estamos sós tem sido um grande condutor da ciência, mas ela se relaciona com a nossa própria origem. Se não há vida em Marte, qual a razão? Isso nos permite traçar uma hipótese mais clara sobre por que há vida aqui."
Então, será que Steele acha que houve, ou há, vida em Marte?
Ele ri: "Tragam-me algumas pedras de lá e eu vou te responder."