Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

Sejamos proativos nas questões relacionadas às mudanças climáticas, pois não seremos poupados de seus efeitos devastadores a curto e longo prazo.
gmsnat@yahoo.com.br
Um Blog diferente. Para pessoas diferentes!

Grato por apreciar o Blog.
Comentários relevantes e corteses são incentivados. Dúvidas, críticas construtivas e até mesmo debates também são bem-vindos. Comentários que caracterizem ataques pessoais, insultos, ofensivos, spam ou inadequados ao tema do post serão editados ou apagados.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PRIMEIRA USINA DE ENERGIA A PARTIR DE ONDAS JÁ OPERA EM PECÉM (FORTALEZA - CEARÁ)



Sistema está em fase de testes no litoral cearense
 A usina de ondas do Porto do Pecém (Ceará), que transforma os movimentos do oceano em energia, será lançada, oficialmente, durante o evento Rio +20, que começou ontem, dia 13, e se estende até o dia 22 desse mês. O projeto é pioneiro na América Latina e, inicialmente, irá abastecer o próprio Porto. 

O funcionamento ocorre em função de grandes “braços mecânicos" que foram instalados no píer do Porto do Pecém. Na ponta desses mecanismos, em contato com a água do mar, há uma boia circular. À medida que as ondas vão batendo, a estrutura faz movimentos de subida e descida, o que aciona bombas hidráulicas, que fazem com que a água doce contida em um circuito fechado, no qual não há troca de líquido com o ambiente, circule em um local de alta pressão. Essa água que sofre grande pressão vai para um acumulador, que tem água e ar comprimidos em uma câmara hiperbárica, que é o “pulmão” do dispositivo.

A pressão gerada pelo vaivém das ondas chega a equivaler à quedas d’água de até 500 metros, conforme a intensidade da onda.

O estado do Ceará foi escolhido para abrigar o mecanismo principalmente pela constância dos ventos alísios. O movimento desse ar gera ondas regulares no mar cearense. Elas não atingem níveis elevados, como no Havaí, por exemplo, mas são constantes, fator que aumenta a eficiência da usina.

O Brasil tem grande potencial para aproveitar as forças do mar e convertê-las em energia elétrica. O litoral brasileiro, de cerca de 8 mil quilômetros de extensão, é capaz de receber usinas de ondas que produziriam algo em torno de 87 gigawatts, o que equivaleria a 17% do total da base de energia elétrica instalada hoje na País.

Os impactos ambientais desse tipo de fonte energética são considerados baixos. As vantagens são o fato de uma usina de ondas contar com uma fonte abundante, limpa e renovável de recursos.

O custo aproximado entre pesquisa, desenvolvimento e implantação das duas turbinas de Pecém é de R$ 15 milhões.

O sistema já é conhecido e funciona bem em outros países, como Portugal, Holanda, Japão e Reino Unido.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário