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segunda-feira, 13 de maio de 2013

DEVIDO A AUMENTO DAS TEMPERATURAS AS FLORESTAS VÃO CRESCER NO ÁRTICO

Investigação adianta que fenômeno terá impactos a nível global
Distribuição da distribuição no Ártico em 2050
Numa investigação agora publicada na «Nature Climate Change» sugere-se que o aumento das temperaturas vai conduzir a um massivo incremento da cobertura vegetal do Ártico. Os cientistas apresentam novos modelos que projetam um aumento de 50 por cento durante as próximas décadas. Mostram, também, que este fenômeno vai acelerar o ritmo do aquecimento global.
“Esta redistribuição generalizada da vegetação no Ártico terá impactos que se irão repercutir em todo o ecossistema global”, diz Richard Pearson, autor principal do estudo e investigador do Museu Americano de História Natural para a Biodiversidade e a Conservação.
O crescimento das plantas nos ecossistemas do Ártico aumentaram nas últimas décadas, uma tendência que coincide com o aumento das temperaturas, que chega quase ao dobro da taxa global. Os cientistas desenvolveram modelos que predizem estatisticamente os tipos de plantas que podem crescer sob determinadas condições meteorológicas.
Embora contenham um certo grau de incerteza, este tipo de modelos são uma forma eficaz de estudar o Ártico, visto que o clima extremo limita a variedade de plantas que pode nascer. Por isso, este sistema é mais simples para estabelecer modelos, se comparado com outros para regiões como os trópicos, por exemplo.
Os modelos revelam o potencial de redistribuição massiva da vegetação no Ártico tendo em conta o clima futuro, com uma mudança prevista em metade da vegetação e um aumento massivo da cobertura arbórea.
Na Sibéria, por exemplo, as árvores poderão espalhar-se a centenas de quilómetros a norte da linha que atualmente as delimita. “Estes impactos estendem-se muito além da região do Ártico”, diz Peason.“Por exemplo, algumas espécies de aves migram sazonalmente de latitudes mais baixas na procura de determinados habitats de espaço aberto que lhes permitam fazer nidificar no solo”.
Os investigadores analisaram igualmente as respostas climáticas a múltiplas alterações ecológicas. Descobriram, por exemplo, que o efeito de albedo (relativo à quantidade de luz refletida) terá maior impacto sobre o clima. Quando o Sol incide na neve, a maior parte da radiação é refletida de volta ao espaço. Mas quando chega a uma zona escura ou coberta de árvores ou arbustos é mais absorvida, fazendo com que a temperatura na zona aumente. E isto tem relação com o aquecimento global, pois, explicam os investigadores, quanto mais vegetação houver mais aquecimento se produzirá.
“Estudando a relação observada entre as plantas e o albedo, percebemos que as mudanças na distribuição da vegetação poderão provocar uma aquecimento maior do que o previsto”, diz o co-autor Scott Goetz, do Woods Hole Research Center.

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