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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O caso WikiLeaks e a primeira ciberguerra da história

WikiLeaks
Pela primeira vez na história da internet, o “cidadão comum” mostra que é quem está no controle de tudo. Eu, você, todos temos o poder na era do mundo conectado. Essa é uma guerra pela liberdade de expressão na internet, algo que uma hora ou outra iria acontecer, e a tentativa de censura ao WikiLeaks foi o incidente que faltava para dar inicio a esse confronto.
O WikiLeaks é um órgão formado por jornalistas de diversos países, que tem como objetivo divulgar documentos que mostrem principalmente aquilo que o governo Americano não quer que o mundo saiba. Foi fundado em 2006 pelo jornalista australiano Julian Assange, porém o site só atraiu atenção do mundo em abril desse ano, quando foi divulgado um video onde um helicóptero Americano assasinava diversos civis no Iraque, dentre eles estavam dois jornalistas da REUTERS.
O WikiLeaks divulgou que no total foram vazados documentos enviados de 274 embaixadas e consulados Americanos em diversos países à Casa Branca. Os documentos abrangem um período que vai de 1966 até fevereiro de 2010 e serão divulgados progressivamente nos próximos meses. Certamente é o maior vazamento de informações secretas da história, porém grande parte desses documentos contém informações irrelevantes e uma espécie de “fofoca de embaixadas”.
Mas isso serviu para que o governo Americano resolvesse dar um fim à organização, usando seu enorme poder político para tirar rapidamente o WikiLeaks do ar. Não adiantou pois rapidamente a gigante comunidade que está por trás do WikiLeaks começou a criar mirrors do site em outros servidores, e atualmente já são mais de 1300 no ar.
Julian Assange foi outro alvo do governo Americano que orquestrou junto de duas ex-colaboradoras do WikiLeaks uma acussação de assédio sexual com  agravante de estupro leve (na Suécia praticar o coito sem camisinha é considero estupro leve) contra o fundador do site. Eu acredito que você leitor que tenha mais de um neurônio também é capaz de perceber que isso foi sim uma “armação” para atacar Julian Assange.
Rapidamente a comunidade do WikiLeaks criou um fundo para a defesa de Julian Assange, e quase tão rápido quanto isso algumas empresas como MasterCard, Visa e PayPal bloquearam o uso do seus serviços como forma de doação para esse fundo, o que culminou na ira dos entusiastas do site.
Foi assim que os primeiros ataques DDoS contra os servidores dessas empresas começaram e até o presente momento os sites da Visa, MasterCard e parte do PayPal já foram derrubados. A ação tem sido executada por diversos grupos de hackers no mundo todo e recebeu o codinome  ”Operation Payback” (Operação Vingança).
Como os ataques utilizam a técnica DDoS e são executados de milhares de computadores em todo o mundo, fica impossível rastrear suas origens e até mesmo proteger-se deles. O número de hackers envolvidos na ciberguerra só aumenta e os mesmos têm distribuído programas de ataque DDoS para que qualquer pessoa possa colaborar nas investidas.
Políticos Americanos como Sarah Palin que se mostraram contra o WikiLeaks, também viram seus sites serem atacados com a mesma técnica e mais alvos devem surgir durante essa semana.
O governo Americano se defende alegando que esses documentos vazados podem auxiliar terroristas no planejamento de ataques, porém esquecem que os maiores terroristas dessa história são os que circulam pelos corredores da Casa Branca. Sim, aqueles que organizam guerras e provocam a ruína de diversos países.
cartoon
Um ataque contra o orgulho do governo Americano.

Não sei onde tudo isso vai dar, mas tenho certeza que pela primeira vez na história o governo Americano teme pela segurança de seus dados e se vê ameaçado pelos documentos que ainda serão vazados. Muitas cabeças de políticos importantes irão rolar.

2 comentários:

  1. KKKKKKKKKKKKKKKK. NOTA 1000 para esse pessoal da OPERAÇÃO VINGANÇA!!! FANTÁSTICOS HACKERS DA CIBERGUERRA!!! TODA GRANDE POTÊNCIA NÃO SE SUSTENTA O TEMPO TODO MESMO. COMO EU QUERO DEVORAR as informaçôes!!!

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  2. Eles se "acham", todo império tem seu fim, a História nos mostra isto. Tomara que este acabe antes que ele acabe com o planeta. Tem que haver retaliação sim, não podemos deixar que dominem e escravizem os países indefesos.

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