Esta foto foi escolhida pela BBC 28 de setembro, 2012 como uma das 20 mais bonitas

Sejamos proativos nas questões relacionadas às mudanças climáticas, pois não seremos poupados de seus efeitos devastadores a curto e longo prazo.
gmsnat@yahoo.com.br
Um Blog diferente. Para pessoas diferentes!

Grato por apreciar o Blog.
Comentários relevantes e corteses são incentivados. Dúvidas, críticas construtivas e até mesmo debates também são bem-vindos. Comentários que caracterizem ataques pessoais, insultos, ofensivos, spam ou inadequados ao tema do post serão editados ou apagados.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

ESTUDANTE CRIA MÁQUINA QUE PROMETE TIRAR MAIS DE 7 MILHÕES DE TONELADAS DE LIXO DOS MARES EM 5 ANOS

O planeta vive na era do plástico: nas embalagens, garrafas PET, no painel dos carros, nos eletrodomésticos, eletroeletrônicos... Se o material é hoje indispensável para a sociedade, o descarte inadequado dele preocupa, especialmente porque sua decomposição é demorada e por boa parte ir parar nos oceanos.
O jeito é botar a cabeça pra funcionar e pensar em uma solução. Foi isso que fez o estudante holandês Boyan Slat. Com o apoio da Ocean Clean up Foundation (Fundação para Limpeza do Oceano), o jovem criou o protótipo de uma raia-robô gigante, que remove esses detritos do mar.
A questão é que se já é difícil fazer uma faxina em casa, no seu quarto, que dirá no oceano! Não há boa vontade nem aspirador que dê conta! Slat, então, criou uma estratégia em que usa o próprio lixo para fazer a limpeza. Como? A sujeira, como tudo no mundo, está sujeita às leis da física e não fica estática no mar. O que isto quer dizer? Ela boia e se move. Mas, e daí? E daí que Slat pretende fazer os materiais se moverem na direção que ele quer, para poder coletá-los e processá-los.
O projeto prevê que o sistema funcione com energia solar e energia gerada pelo movimento das correntes marítimas
Raia Robô
Para isso, ele contaria com uma mãozinha da mãe natureza: o fluxo das correntes marítimas. Alguns pontos do oceano são focos mais suscetíveis de acumulação de resíduos. A raia-robô, instalada em pontos-chave, funcionaria como um funil, que leva o lixo em direção a uma plataforma de processamento no seu centro, onde ocorreria uma seleção entre o que não presta mais e o que pode ser reciclado.
Slat pensa alto e afirma que seu invento poderia extrair mais de sete milhões de toneladas de resíduos em apenas cinco anos. Não é todo o lixo que está nos mares, mas já é um ótimo começo! Na prática, essa proposta é viável? Só o tempo dirá... Esse sistema acredita ele, não demanda tanta mão de obra e agride menos o meio ambiente do que um barco coletor, por exemplo. Seria uma nova tecnologia sustentável. Um grupo de 50 engenheiros está a postos, analisando cada detalhe do projeto no intuito de torná-lo viável e autossuficiente por meio da utilização de placas fotovoltaicas que captam energia solar. O próprio movimento das correntes também auxiliaria na geração de energia.
O estudante ainda precisa de mais umas cabeças pensantes e está à procura de outros profissionais para ajudá-lo. Por enquanto, cabe a nós esperar, torcer para que dê certo e fazer a nossa parte, afinal, se você não pode limpar, não suje...
Para conhecer melhor o projeto de Boyan Slat clique no site oficial do estudante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário