O
fenômeno climático causa preocupação em diferentes países do mundo.
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A Administração Nacional Oceânica e
Atmosférica do Departamento de Comércio dos Estados Unidos (NOAA) confirmou
que o fenômeno El Niño incrementaria sua força por volta de finais de 2015, e
atuaria em toda sua intensidade entre os meses de dezembro e janeiro. As
autoridades emitiram alertas nos Estados Unidos, Equador, Colômbia e Peru, que
seriam os países mais afetados.
Durante
o mês de outubro, o El Niño manteve-se forte, de acordo com os registros de
temperatura da superfície do oceano (SST, por suas siglas em inglês), que no
Pacífico Central e Oriental superaram a média. Os pesquisadores consideram que
esta atuação do El Niño poderia ser considerado um dos três mais intensos
registrados desde 1950.
A
NOAA anunciou que a presença do El Niño gerará chuvas acima do normal na região
sul dos Estados Unidos; também, o clima se tornará mais seco no Havaí, no oeste
da Alaska, partes do noroeste do Pacífico e algumas zonas dos Grandes Lagos e o
vale de Ohio.
As
chuvas chegariam à Califórnia no fim de janeiro, mas a quantidade de água que a
região receberá não será suficiente para solucionar a seca que durou quatro
anos. Os pesquisadores indicaram que parte da América do Sul e Estados Unidos
receberão chuvas torrenciais e inundações.
Estima-se
que a Austrália, Indonésia, Filipinas e Índia enfrentarão secas. De fato, o acelerado
crescimento do dantesco incêndio registrado na Indonésia desde junho foi
consequência do clima seco originado pelo El Niño.
Secas
e ondas de calor
A
seca afetará também muitos países da região da América Central. O Programa
Mundial de Alimentos indicou que quase 2,3 milhões de agricultores da região
sofrerão perdas em suas colheitas e precisariam de assistência alimentar.
Mundialmente, quase 32 milhões de pessoas necessitariam assistência humanitária
em inícios de 2016 para enfrentar a fome.
Os
prognósticos indicam que aumentaria o risco de ondas de calor, furacões e
tornados em todo mundo. De acordo com os pesquisadores, o El Niño influencia no
aumento de temperatura na Ásia e foi um elemento que alimentou as ondas de
calor que causaram a morte de quase 2500 pessoas na Índia e 1200 no Paquistão
este ano.
De
acordo com a NOAA, o El Niño se manifestará com maior força durante o inverno
do hemisfério norte e reduziria seu impacto para o final da primavera ou início
do verão boreal de 2016.
Fontes: http://fnbr.es/1te, http://fnbr.es/1tf, http://fnbr.es/1tg
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