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terça-feira, 20 de novembro de 2012

ALTERAÇÃO NA TEMPERATURA DOS OCEANOS VAI AFETAR POPULAÇÕES DE FITOPLÂNCTON

Artigo publicado na «Science» refere-se que haverá uma queda de 40% destes organismos.
O aquecimento futuro dos oceanos pode levar a uma drástica alteração das populações de fitoplâncton, o que poderá ter um grande impacto nas alterações climáticas. Num artigo publicado no mais recente número da «Science», investigadores da Universidade Estatal do Michigan (EUA) mostram que no final do século XXI, o aquecimento dos oceanos fará com que populações destes microrganismos cresçam junto aos polos e diminuam nas águas equatoriais.
Haverá um declínio na diversidade de fitoplâncton nas águas tropicais, dizem os investigadores
Visto que o fitoplâncton desempenha um papel-chave na cadeia alimentar e nos ciclos de carbono, nitrogenio, fósforo e outros elementos, uma queda drástica pode ter graves consequências. “Estamos prevendo que nos oceanos tropicais haja uma queda de 40 por cento na diversidade”, diz Mridul Thomas, um dos autores do estudo.
Se os oceanos continuarem a aquecer, como está previsto, “haverá um declínio na diversidade de fitoplâncton nas águas tropicais e uma deslocação para os polos de algumas espécies que não se consigam adaptar às alterações”.
Estes microrganismos utilizam a luz, o dióxido de carbono e nutrientes para crescerem. Apesar de serem pequenos, florescem em todos os oceanos, consumindo tanto dióxido de carbono através da fotossíntese como as plantas terrestres.
A temperatura das águas influencia fortemente as suas taxas de crescimento. Nas águas equatoriais, mais quentes atuais, pode crescer mais rapidamente no que nas frias. Como se prevê um aumento das temperaturas durante este século, é importante avaliar a reação do fitoplâncton e do que acontecerá ao carbono que transporta.
Os cientistas mostram que estes organismos estão adaptados às atuais temperaturas locais. Baseando-se em projeções de temperaturas futuras, concluem que o fitoplâncton pode não se adaptar com rapidez suficiente às alterações.
Como não conseguem regular a sua temperatura nem migrar, pode haver um decréscimo do seu crescimento e diversidade. Conseguir prever o impacto dessas mudanças será uma ferramenta útil para os cientistas de todo o mundo.

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