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sábado, 1 de setembro de 2012

ARREFECER O CÉREBRO PODE TRATAR INSÔNIAS!

Contar carneirinhos a saltar uma cerca, beber um copo de leite quente ou ainda ler um livro aborrecido são estratégias utilizadas por muitos no combate às insônias. Em algumas ocasiões funcionam, mas noutras não.
A insonia tanto pode ser considerada um sintoma como uma doença e a sua permanência varia de apenas alguns dias a meses e anos tornando-se crônica. Normalmente manifesta-se por dificuldade em adormecer ou permanecer a dormir, cansaço diurno e incapacidade de sentir sono reparador ao acordar. Parece que o cérebro não desliga! Na verdade é quase isso o que acontece.
Ler um livro tediante pode ajudar... ou não!
Durante a insônia o cérebro parece estar hiperativo em determinadas regiões como no córtex frontal. Esta região estende-se da testa até ao meio da cabeça e é aqui que ocorrem as funções executivas como capacidade de diferenciar pensamentos opostos (como bom ou mau), analisar consequências futuras de ações e controle social.
Quem sofre de insônias queixa-se de estar sempre a pensar em tudo, a rever tudo, a analisar tudo, querendo controlar tudo!

Esta “hiperatividade” parece estar também relacionada com a variação de determinadas moléculas, como a melatonina, hormônios de stress como o cortisol e hormônios de crescimento.
Se pensarmos que um terço das nossas vidas é e deverá ser passado a dormir um sono reparador percebemos que distúrbios de sono estão muitas vezes associados a doenças como ansiedade, depressão, déficit de atenção, hipertensão e outros problemas cardíacos.
No entanto, os medicamentos mais comuns no tratamento da insônia são os hipnóticos, que induzem um sono semelhante ao de uma anestesia, ou os ansiolíticos. Ambos podem causar dependência e efeitos secundários são muito frequentes.
Dormir ou não dormir: eis a questão!
Estudos recentes sugerem que o melhor tratamento para insônias passa pela mudança de hábitos, nomeadamente com ajuda de terapia cognitiva comportamental. Mas o “insomaníaco” terá de se autodisciplinar e comprometer. A mudança de um hábito enraizado por um novo demora um mês e a motivação é fundamental!
Para os que têm dificuldade em assumir um compromisso, o arrefecimento do cérebro poderá ser uma realidade. Um estudo mais recente sugere que o “arrefecimento” do cérebro, mais concretamente no córtex frontal, é capaz de restaurar o sono reparador. Este arrefecimento promove o “desligar das baterias” do cérebro, mas na verdade acontece que o metabolismo ou a quebra de determinadas moléculas em excesso durante a insônia diminuem.

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